por freiconvento
Não bastasse a de Estocolmo, emparelhada a de Vira-Latas, conseguimos criar mais uma: Síndrome Alemã.
O país inteiro (?) vibrou com a vitória apertada de 1 X 0 sobre a Argentina na final da Copa das Copas. Brasileiros em massa em nossas lindes e fora delas torceram e saíram radiosos com a vitória do nosso algoz maior, seleção que impôs a nós a vergonha e dupla humilhação para o mundo inteiro ver, decantar e rir.
Primeiro pela vergonhosa derrota po 7 X 1 em tempo normal; segundo pelo fato tornado público da seleção ter diminuído o rítimo compressor para não degringolar desespero total e a bancarrota do placar perder a conta…
Tudo o mais, obras prontas ou inacabadas, espetáculo esportivo puro e decente, ou mesmo de pão e circo, não serve de parâmetro de glória.
Não trouxemos a Copa 2014 até aqui como simples mote para agregar qualquer valor durável de maior ou menor valia ao estado brasileiro, ainda que muito bemvindo.
O Brasil vendeu ao longo de quatro anos para nós brasileiros uma seleção qual peixe de primeira. Idem para o mundo. Nós acreditamos. E o mundo?
Copa das Copas ou Copa da Derrota das Derrotas?
FC.
Vibrei com a vitória da Alemanha simplesmente pela educação do povo alemão, por tudo o que a comitiva alemã deixou ao povo da Bahia (um hotel, instalações esportivas para a população, um centro de saúde e uma escola, além de doações em dinheiro), coisas que a própria seleção do Brasil jamais fez.
Vibrei porque, ao invés de uma seleção cujo desprezo por nós se mostrou evidente em seus jogadores, sempre orgulhosos e mal-humorados, os jogadores da Alemanha jogaram futebol de verdade, fosse contra quem fosse.
Torci pela Alemanha sim, pois a seleção do Brasil realmente merecia perder, não de 7, mas de 14 a 1. Falta tudo ao Brasil e aos povos da América do Sul. Mas, em primeiro lugar, falta-lhes EDUCAÇÃO!
Parabéns, sim, à seleção alemã!
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