Palácio do Planalto e Congresso, juntos são páreo duro (concorrência desleal ) para os bandidos traficantes presos, aqueles que comandam o crime na paz das celas prisionais

Ofício de bandido é bandidar todas as formas de crime.

Ofício de político corrupto é legislar em causa própria, uma forma contundente de praticar crimes acobertados por CPIs e inquéritos inócuos, cujo resultado – sempre em nome da lei e da ordem vigentes – são sabidos de antemão.

A chave do erário, essa sempre fica bem guardada na cintura da raposa maior.

Nenhum escalão governamental ou outras formas sinistras e imorais de funcionalismo de ocasião, escapa à sua ordem, dos tentáculos sanhosos do executivo nacional nos assaltos jurisprudentementes legalizados.

Nossos impostos são a vítima da hora, sempre. Mas seguidos de perto por desvios de verbas de toda ordem e grandeza, para dízimo, e investimentos pessoais – escondidos também nos bolsos, meias, cuecas… e calcinhas, nada deixam a desejar aos capos lesa-pátria.

FC.

Dilma, a melancólica

A sensação de estar abandonada por aqueles em que acreditou e politicamente confiou, descreditou-lhe a conta dos sonhos impossíveis  do seu futuro como chefe de nação, vangloriosamente.

Mulher de personalidade extremamente forte, pensou ser fácil – após assumir o poder – arriar a imposta cangalha petralha dos ombros. 

Herdou do pai supremo e criador político a  pior das heranças,  um governo arruinado  pela corrupção, além de ministros obedientes a Lula e a José Dirceu, em seu detrimento.

Chegando a hora das prestações das muitas contas devedoras a sociedade, faltou cacife. Geral.

Lula na contramão da história calou e sumiu. Os aliados, salvo alguns que ainda pensam na chave do erário e pagam para ver o barco soçobrar, idem.

Dilma Rousseff, apelidada que foi como “mãe do PAC” e melhor gestora do que o próprio Lula – palavras dele, em verdade foi transformada em mera boneca de ventríloquo, pantomima complementar do grande circo petista.

Não tem culpa do estado politicamente insolvente que estamos atravessando. Todas as mazelas que vivenciamos já vieram de Lula nos seus oito anos de govêrno de direito. Ela apenas geriu a continuidade da disritmia que maltrata o Brasil. Cargo que executa tão bem quanto o próprio ex-chefe-chefe.

Embarcou em um trem sem volta, descarrilhante. Lamento por ela. Lamento pelo Brasil. Seu sucesso seria (será) nosso também.

Todos merecemos um melhor destino, portanto!

Dilma reduziu o Congresso Nacional do Brasil a nada menos que nada

O próximo passo petralha será fechá-lo. Terá cacife suficiente depois que, se a decisão popular que ela (e os seus) espera se consolidar, em contraponto a uma emenda constitucional ou mesmo de uma PEC.

É o saldo da reunião de ontem, dia de São João, da presidente e conluiados, com todos os governadores e prefeitos de capitais, onde maquiavelicamente foi pensado o arrepio congressual, enterrando de vez a pouca servidão da câmara e do senado, antes chamados de a Casa do Povo, e palco das grandes discussões e decisões sobre o nosso destino.

Casa que atualmente rivaliza os grandes covis do crime organizado, reunindo bandidos a custo extremamente caro, e abastece o próprio governo com decisões nefastas a sociedade civil, e ainda, como almoxarifado de capo-ministros e outras mazelas dispensáveis numa nação governada por pessoas probas.

A presidente num arroubo ou vislumbre privilegiado cospe no prato no qual ainda come. Contraria alguns dos seus pares em mais uma jogada de fazer inveja a Carlinhos Cachoeira, Fernandinho Beira Mar, Zé Dirceu, José Genoíno e outras pérolas criminosas.

Se conseguir dialogar – ás avessas, como é de seu feitio, diretamente com o povo na figura plebiscitária, o galardão lhe conferirá, além de reafirmá-la   “a presidenta do Brasil”, autoridade suprema, galarim.

Acima da própria Constituição do Brasil, portanto!

 

FC.

Não somos desonestos como vocês, Lula e asseclas

Vejo com muita preocupação a fala do ex-presidente Lula, quando das comemorações do 10º ano do PT no governo do Brasil:

O político ideal que vocês desejam, aquele cara sabido, aquele cara probo, irretocável do ponto de vista do comportamento ético e moral, aquele político que a imprensa vende que existe, mas que não existe, quem sabe esteja dentro de vocês”.

 Lula mais que sugere que somos todos, enquanto brasileiros,  imorais, política, desonesta e desonradamente. Não somos. Não sou.

 Crápulas, cretinos, falastrões dessa natureza são, em primeiro lugar, ele, o Lula, e seus “cumpanheiros” diretos, mentores competentes artífices de artimanhas, que juntos ou separados, lesam  corruptamente, o erário. Sempre.

 Nessa esteira se enquadram os “cumpanheiros” indiretos. A legião do eleitorado que sufraga o PT nas urnas em troca de benesses, bolsas de qualquer natureza, escambo e venda de votos. Entre esses, há uma parte iludida na boa fé. O conjunto dos eleitores alienados de menor cultura; escolaridade próxima do zero; analfabetos etc.

 As falas da gralha rouca garanhunsense são muitas. Não poupa nem a criatura de sua lavra, a presidente eleita que não preside, senão vejamos:

 “Eles (a mídia e a oposição) vivem exilados dentro do Brasil. Não estão compreendendo o que está acontecendo no Brasil. Por isso estamos caminhando fortemente para que Vossa Excelência seja presidente por mais quatro anos”.

 Em termos, o apedeutismo lulista se manifesta claramente nessa conclusão, confessando a causa dela estar no alto do patamar da popularidade e das intenções de votos. Ela não presta como presidente!

O arremedo oposicionista com seus desfoques  consente nesta afirmação: Ruim com ela, pior sem ela. 

 O ex-presidente é na verdade, o ventríloquo e governante de fato que transformou a presidente Dilma em mero boneco de fantoche, à serventia debochada da oposição, e do cidadão de bem.

 Lula, brasileiros dignos, trabalhadores, aposentados, pensionistas, desempregados, decentes, honrados e honestos, não pactuam com a verborréia exalada do seu pensamento pernicioso e chocante. Tampouco são bandidos como sua corja e laia.

 

FC.

José Genoíno, um dos bandidos do mensalão e que foi condenado pelo Supremo Tribunal de Justiça, assume vaga de deputado federal com gabinete ao custo 136 mil reais/mês, já incluso seu salário de 26.723 reais

É o Brasil petistocorrupto se manifestando na contramão da decência. O mês de janeiro se caracteriza pelo recesso das instituições ligadas ao poder público. O salafrário receberá neste mês de janeiro, a cota corrupta traduzida em reais, sem trabalhar.

PT (Partido Trambiqueiro) deita e rola sem dar a mínima bola para a sociedade brasileira. Que se exploda, dizem seus chefes e cupinchas. Vale o poder a qualquer custo. Celso Daniel morreu estúpida e coincidentemente ao denunciar a gang petista. Quadrilha que está acima da lei e, por enquanto, da justiça.

O chefe maior dono do PT, certa vez disse num arroubo da sua desgraçada inteligência sempre voltada para o banditismo bancado por seu partido e partidários, que José Sarney não poderia ser comparado ao homem comum. Então é outro que está fora do alcance da lei, portanto.

Seguindo esse pensamento, a anta que governa, também qualificou de supremo o apedeuta seu ex-chefe, blindando e santificando-o no mesmo patamar sarneyista.

Outros ainda serão endeusados. Já estão no forno petista Paulo Maluf, Renan Calheiros e Fernando Collor, atuais pilares de sustentação do lulopetismo. É só aguardar.

FC

PT em desespero volta a atacar o STF

No Congresso Nacional não se vota mais nada em favor da sociedade. O tempo que sobra (ou que falta) apenas serve para os achaques histéricos dos representantes da hidra asquerosa petista; sentimento geral de quem está perdido politica, ética e criminalmente.

Seria o início do ocaso desse mal que assola o governo desde que o patético lunático comprou os votos através de seu partido para se eleger presidente em 2002?

É hora de reflexão. Muita reflexão. Bandido tem de ficar trancafiado na cadeia. A camarilha do Partido dos Trabalhadores perde força. Mas para quem já perdeu a vergonha – faz tempo, sabe que o carisma peçonhento é atração aos desavisados, povão idiota que gosta de sofrer e continuar na miséria em que vive.

Sendo assim, o “fogo amigo”, rojão soltado por Marcos Valério, sem dó, na visão dos mensaleiros cumpanheiros” é mais uma das marolinhas com final sabido de impunidade. Será?

FC

Deputado João Paulo Cunha, pilantra petista foi condenado pelo Supremo

Enfim saiu a primeira sentença. Resta saber a quantos anos será condenado.  Mas o fato de estar condenado já alenta. Agora bandido na forma da lei, João Paulo Cunha também sofreu condenação do próprio partido. PT virou-lhe as costas. Querem-no fora; que se exploda. Já!

FC

BRASIL CARINHOSO

Autora: Professora Martha Pannuzio
Bom dia, dona Dilma!
Eu também assisti ao seu pronunciamento risonho e maternal na véspera do Dia das Mães. Como cidadã da classe média, mãe, avó e bisavó, pagadora de impostos escorchantes descontados na fonte no meu contracheque de professora aposentada da rede pública mineira e em cada Nota Fiscal Avulsa de Produtora Rural, fiquei preocupada com o anúncio do BRASIL CARINHOSO.
Brincando de mamãe Noel, dona Dilma? Em ano de eleição municipalista? Faça-me o favor, senhora presidentA!  É preciso que o Brasil crie um mecanismo bastante severo de controle dos impulsos eleitoreiros dos seus executivos (presidente da república, governador e prefeito) para que as matracas de fazer voto sejam banidas da História do Brasil.
Setenta reais per capita para as famílias miseráveis que têm filhos entre 0 a 06 anos foi um gesto bastante generoso que vai estimular o convívio familiar destas pessoas, porque elas irão, com certeza, reunir sob o mesmo teto o maior número de dependentes para “engordar” sua renda. Por outro lado mulheres e homens miseráveis irão correndo para a cama produzir filhos de cinco em cinco anos. Este é, sem dúvida, um plano qüinqüenal engenhoso de estímulo à vagabundagem, claramente expresso nas diversas bolsas-esmola do governo do PT.
É muito fácil dar bom dia com chapéu alheio. É muito fácil fazer gracinha, jogar para a platéia. É fácil e é um sintoma evidente de que se trabalha (que se governa, no seu caso) irresponsavelmente.
Não falo pelos outros, dona Dilma. Falo por mim. Não votei na senhora. Sou bastante madura,  bastante politizada, marxista, sobrevivente da ditadura militar e radicalmente nacionalista. Eu jamais votei nem votarei num petista, simplesmente porque a cartilha doutrinária do PT é raivosa e burra. E o governo é paternalista, provedor, pragmático no mau sentido, e delirante. Vocês são adeptos do “quanto pior, melhor”. São discricionários, praticantes do “bullying” mais indecente da História do Brasil.
Em 1988 a Assembléia Nacional Constituinte, numa queda-de-braço espetacular, legou ao Brasil uma Carta Magna bastante democrática e moderna. No seu Art. 5º está escrito que todos são iguais perante a lei*.  Aí, quando o PT foi ao paraíso, ele completou esta disposição, enfiando goela abaixo das camadas sociais pagadoras de imposto seu modus governandi a partir do qual todos são iguais perante a lei, menos os que são diferentes: os beneficiários das cotas e das bolsas-esmola. A partir de vocês. Sr. Luís Inácio e dona Dilma, negro é negro, pobre é pobre e miserável é miserável. E a Constituição que vá para a pqp. Vocês selecionaram estes brasileiros e brasileiras, colocaram-nos no tronco, como eu faço com o meu gado, e os marcaram com ferro quente, para não deixar dúvida de que são mal-nascidos. Não fizeram propriamente uma exclusão, mas fizeram, com certeza, publicamente, uma apartação étnica e social. E o PROUNI se transformou num balcão de empréstimo pró escolas superiores particulares de qualidade bem duvidosa, convalidadas pelo Ministério de Educação. Faculdades capengas, que estavam na UTI financeira e deveriam ter sido fechadas a bem da moralidade, da ética e da saúde intelectual, empresarial, cultural e política do País. A Câmara Federal endoidou?  O Senado endoidou? O STJ endoidou? O ex-presidente e a atual presidentA endoidaram? Na década de 60 e 70 a gente lutou por uma escola de qualidade, laica, gratuita e democrática. A senhora disse que estava lá, nesta trincheira, se esqueceu disto, dona Dilma?  Oi, por favor, alguém pare o trem que eu quero descer!
Uma escola pública decente, realista, sintonizada com um País empreendedor, com uma grade curricular objetiva, com professores bem remunerados, bem preparados, orgulhosos da carreira, felizes, é disto que o Brasil precisa. Para ontem.  De ensino técnico, profissionalizante. Para ontem. Nossa grade curricular é tão superficial e supérflua, que o aluno chega ao final do ensino médio incapaz de conjugar um verbo, incapaz de localizar a oração principal de um período composto por coordenação. Não sabe tabuada. Não sabe regra de três. Não sabe calcular juros.  Não sabe o nome dos Estados nem de suas capitais. Em casa não sabe consertar o ferro de passar roupa. Não é capaz de fritar um ovo. O estudante e a estudantA  brasileiros só servem para prestar vestibular, para mais nada. E tomar bomba, o que é mais triste. Nossos meninos e jovens lêem (quando lêem), mas não compreendem o que leram.  Estamos na rabeira do mundo, dona Dilma. Acorde! Digo isto com conhecimento de causa porque domino o assunto. Fui a vida toda professora regente da escola pública mineira, por opção política e ideológica, apesar da humilhação a que Minas submete seus professores. A educação de Minas é uma vergonha, a senhora é mineira (é?), sabe disto tanto quanto eu. Meu contracheque confirma o que estou informando.
Seu presente para as mães miseráveis seria muito mais aplaudido se anunciasse apenas duas decisões: um programa nacional de planejamento familiar a partir do seu exemplo, como mãe de uma única filha, e uma escola de um turno só, de doze horas. Não sabe como fazer isto? Eu ajudo. Releia Josué de Castro, A GEOGRAFIA DA FOME. Releia Anísio Teixeira. Releia tudo de Darcy Ribeiro. Revisite os governos gaúcho e fluminense de seu meio-conterrâneo e companheiro de PDT, Leonel Brizola. Convide o senador Cristovam Buarque para um café-amigo, mesmo que a Casa Civil torça o nariz. Ele tem o mapa da mina.
A senhora se lembra dos CIEPs? É disto que o Brasil precisa. De escola em tempo integral, igual para as crianças e adolescentes de todas as camadas, miseráveis ou milionárias. Escola com quatro refeições diárias, escova de dente e banho. E aulas objetivas, evidentemente.  Com biblioteca, auditório e natação. Com um jardim bem cuidado, sombreado, prazeroso. Com uma baita horta, para aprendizado dos alunos e abastecimento da cantina. Escola adequada para os de zero a seis, para estudantes de ensino fundamental e para os de ensino médio, em instalações individuais para um máximo de quinhentos alunos por prédio. Escola no bairro, virando a esquina de casa. De zero a dezessete anos. Dê um pulinho na Finlândia, dona Dilma. No aerolula  dá pra chegar num piscar de olhos. Vá até lá ver como se gerencia a educação pública com responsabilidade e resultado. Enquanto os finlandeses amam a escola, os brasileiros a depredam. Lá eles permanecem. Aqui a evasão é exorbitante. Educação custa caro? Depende do ponto de vista de quem analisa. Só que educação não é despesa. É investimento. E tem que ser feita por qualquer gestor minimamente sério e minimamente inteligente. Povo educado ganha mais, consome mais, come mais corretamente, adoece menos e recolhe mais imposto para as burras dos  governos. Vale à pena investir mais em educação do que em caridade, pelo menos assim penso eu, materialista convicta.
Antes que eu me esqueça e para ser bem clara: planejamento familiar não tem nada a ver com controle de natalidade. Aliás, é a única medida capaz de evitar a legalização do controle de natalidade, que é uma medida indesejável, apesar de alguns países precisarem recorrer a ela. Uberlândia, inspirada na lei de Cascavel, Paraná, aprovou, em novembro de 1992, a lei do planejamento familiar. Nossa cidade foi a segunda do Brasil a tomar esta iniciativa, antecipando-se ao SUS. Eu, vereadora à época, fui a autora da mesma e declaro isto sem nenhuma vaidade, apenas para a senhora saber com quem está falando.
Senhora PresidentA, mesmo não tendo votado na senhora, torço pelo sucesso do seu governo como mulher e como cidadã. Mas a maior torcida é para que não lhe falte discernimento, saúde nem coragem para empunhar o chicote e bater forte, se for preciso. A primeira chibatada é o seu veto a este Código Florestal, que ainda está muito ruim, precisado de muito amadurecimento e aprendizado. O planeta terra é muito mais importante do que o lucro do agronegócio e a histeria da reforma agrária fajuta que vocês estão promovendo.  Sou  fazendeira e ao mesmo tempo educadora ambiental. Exatamente por isto não perco a sensatez.  Deixe o Congresso pensar um pouco mais, afinal, pensar não dói e eles estão em Brasília, bem instalados e bem remunerados, para isto mesmo. E acautele-se durante o processo eleitoral que se aproxima. Pega mal quando um político usa a máquina para beneficiar seu partido e sua base aliada. Outros usaram? E daí? A senhora não é “os outros”. A senhora á a senhora, eleita pelo povo brasileiro para ser a presidentA do Brasil, e não a presidentA de um partidinho de aluguel, qualquer.
Se conselho fosse bom a gente não dava, vendia. Sei disto, é claro. Assim mesmo vou aconselhá-la a pedir desculpas às outras mães excluídas do seu presente: as mães da classe média baixa, da classe média média, da classe média alta, e da classe dominante, sabe por quê? Porque somos nós, com marido ou sem marido, que, junto com os homens produtivos, geradores de empregos, pagadores de impostos, sustentamos a carruagem milionária e a corte perdulária do seu governo tendencioso, refém do PT e da base aliada oportunista e voraz.
A senhora, confinada no seu palácio, conhece ao vivo os beneficiários da Bolsa-família? Os muitos que eu conheço se recusam a aceitar qualquer trabalho de carteira assinada, por medo de perder o benefício. Estou firmemente convencida de que este novo programa, BRASIL CARINHOSO, além de não solucionar o problema de ninguém, ainda tem o condão de produzir uma casta inoperante, parasita social, sem qualificação profissional, que não levará nosso País a lugar nenhum. E, o que é mais grave, com o excesso de propaganda institucional feita incessantemente pelo governo petista na última década, o Brasil está na mira dos desempregados do mundo inteiro, a maioria qualificada, que entrarão por todas as portas e ocuparão todos os empregos disponíveis, se contentando até mesmo com a informalidade. E aí os brasileiros e brasileiras vão ficar chupando prego, entregues ao deus-dará, na ociosidade que os levará à delinqüência e às drogas.
Quem cala, consente. Eu não me calo. Aos setenta e quatro anos, o que eu mais queria era poder envelhecer despreocupada, apesar da pancadaria de 1964. Isto não está sendo possível. Apesar de ter lutado a vida toda para criar meus cinco filhos, de ter educado milhares de alunos na rede pública, o País que eu vou legar aos meus descendentes ainda está na estaca zero, com uma legislação que deu a todos a obrigação de votar e o direito de votar e ser  votado, mas gostou da sacanagem de manter a maioria silenciosa no ostracismo social, desprecisada  e desinteressada de enfrentar o desafio de lutar por um lugar ao sol, de ganhar o pão com o suor do seu rosto. Sem dignidade, mas com um título de eleitor na mão, pronto para depositar um voto na urna, a favor do político paizão/mãezona que lhe dá alguma coisa. Dar o peixe, ao invés de ensinar a pescar, esta foi a escolha de vocês.
A senhora não pediu minha opinião, mas vai mandar a fatura para eu pagar. Vai. Tomou esta decisão sem me consultar. Num país com taxa de crescimento industrial abaixo de zero, eu, agropecuarista, burro-de-carga  brasileiro, me dou o direito de pensar em voz alta e o dever de me colocar publicamente contra este cafuné na cabeça dos miseráveis. Vocês não chegaram ao poder agora. Já faz nove anos, pense bem! Torraram uma grana preta com o FOME ZERO, o bolsa-escola, o bolsa-família, o vale-gás, as ONGs fajutas e outras esmolas que tais. Esta sangria nos cofres públicos não salvou ninguém? Não refrescou niente?  Gostaria que a senhora me mandasse o mapeamento do Brasil miserável e uma cópia dos estudos feitos para avaliar o quantitativo de miseráveis apurado pelo Palácio do Planalto antes do anúncio do BRASIL CARINHOSO. Quero fazer uma continha de multiplicar e outra de dividir, só para saber qual a parte que me toca nesta chamada de capital.  Democracia é isto, minha cara. Transparência. Não ofende. Não dói.
Ah, antes que eu me esqueça, a palavra certa é PRESIDENTE.  Não sou impertinente nem desrespeitosa, sou apenas professora de latim, francês e português. Por favor, corrija esta informação.
Se eu mandar esta correspondência pelo correio, talvez ela pare na Casa Civil ou nas mãos de algum assessor censor e a senhora nunca saberá que desagradou alguém em algum lugar. Então vai pela internet. Com pessoas públicas a gente fala publicamente para que alguém, ciente, discorde ou concorde. O contraditório é muito saudável.
Não gostei e desaprovo o BRASIL CARINHOSO. Até o nome me incomoda. R$2,00 (dois reais) por dia para cada familiar de quem tem em casa uma criança de zero a seis anos, é uma esmolinha bem insignificante, bem insultuosa, não é não, dona Dilma? Carinho de presidentA da república do Brasil neste momento, no meu conceito, é uma campanha institucional a favor da vasectomia e da laqueadura em quem já produziu dois filhos. É mais creche institucional e laica. Mais escola pública e laica em tempo integral com quatro refeições diárias. É professor dentro da sala de aula, do laboratório, competente e bem remunerado. É ensino profissionalizante e gente capacitada para o mercado de trabalho.
Eu podia vociferar contra os descalabros do poder público, fazer da corrupção escandalosa o meu assunto para esta catilinária. Mas não. Prefiro me ocupar de algo mais grave, muitíssimo mais grave, que é um desvio de conduta de líderes políticos desonestos, chamado populismo, utilizado para destruir a dignidade da massa ignara. Aliciar as classes sociais menos favorecidas é indecente e profundamente desonesto. Eles são ingênuos, pobres de espírito, analfabetos, excluídos? Os miseráveis são.  Mas votam, como qualquer cidadão produtivo, pagador de impostos. Esta é a jogada. Suja.
A televisão mostra ininterruptamente imagens de desespero social. Neste momento em todos os países, pobres, emergentes ou ricos, a população luta, grita, protesta, mata, morre, reivindicando oportunidade de trabalho. Enquanto isto, aqui no País das Maravilhas, a presidente risonha e ricamente produzida anuncia um programa de estímulo à vagabundagem. Estamos na contramão da História, dona Dilma!
Pode ter certeza de que a senhora conseguiu agredir a inteligência da minoria de brasileiros e brasileiras que mourejam dia após dia para sustentar a máquina extraviada do governo petista.
Último lembrete: a pobreza é uma conseqüência da esmola. Corta a esmola que a pobreza acaba, como dois mais dois são quatro.
Não me leve a mal por este protesto público. Tenho obrigação de protestar, sabe por quê?  Porque, de cada delírio seu, quem paga a conta sou eu.
Atenciosamente,
Martha de Freitas Azevedo Pannunzio
Fazenda Água Limpa, Uberlândia, em 16-05-2012
marthapannunzio@hotmail.com        CPF nº 394172806-78
*CONSTITUIÇÃO FEDERAL
TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

Gravações revelam novos favores de Cachoeira a Demóstenes

Veja.com.br

Trechos de conversas obtidas pela Polícia Federal durante operação que investigou esquema de exploração ilegal de jogos mostram como era próxima a ligação entre o contraventor e o senador da oposição

Rodrigo Rangel

Novos trechos de conversas gravadas pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo, que investigou um esquema de exploração ilegal de jogos com sede em Goiás e negócios em Brasília e outros estados da federação, dão mostras da intimidade entre o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de ser o chefe da quadrilha. Os diálogos, aos quais VEJA teve acesso, revelam novos favores do contraventor ao senador de oposição. Num deles, gravado em maio do ano passado, Cachoeira avisa ao senador: “Não esquece do avião, não, tá aí esperando, tá?”. Em outro telefonema, também do ano passado, ao ouvir de Demóstenes a queixa de que seu tablet iPad acabara de quebrar, Cachoeira é diligente na solução: diz que vai mandar alguém entregar um aparelho novo ao senador.

A conversa em que Cachoeira se refere ao avião é datada de 20 de maio de 2011, uma sexta-feira, e foi registrada nos relatórios da Polícia Federal sob o título “Carlinhos oferece aeronave para Demóstenes”:

Demóstenes – Fala, professor.

Cachoeira – Não esquece do avião não, tá aí esperando, tá?

Demóstenes – Já liguei pra ele, tô indo lá, dei uma enrolada aqui.

O diálogo em que Cachoeira diz que providenciará um tablet novo para o senador se deu duas semanas depois, em 4 de junho. Num dos relatórios da operação, a PF resumiu assim a conversa: “Demóstenes reclama que seu iPad deu pau, Carlinhos diz que vai mandar alguém entregar um novo”. No mesmo telefonema, Demóstenes diz a Cachoeira que está se dirigindo ao aeroporto “para buscar o Toffoli”. De acordo com fontes ligadas à investigação, trata-se do ministro José Antonio Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal.

Em 11 de agosto de 2011, Cachoeira e Demóstenes conversam sobre o que seria, na avaliação do senador, “um tiro direto” no PT. Demóstenes fala em em abrir uma comissão parlamentar de inquérito para investigar o partido do governo:

Cachoeira – Eu vi, eu vi as cenas lá, hein?

Demóstenes – É… Isso é bom, hein. Isso é bom que dá um tiro direto neles aí né, a gente faz a CPI do PT.

Cachoeira – Exatamente. Beleza.

Demóstenes – Falou mestre, um abraço.

Cachoeira – Outro, doutor. Tchau.

Em outra conversa, Cachoeira fala com a mulher de Demóstenes, Flávia, que comemora a obtenção de sua carteira da Ordem dos Advogados do Brasil e trata com o contraventor da possibilidade de o senador se transferir para o PMDB. Cachoeira se mostra favorável à mudança de partido – e também confiante de que um dia seu amigo Demóstenes possa se tornar ministro da Suprema Corte.

Flávia – Tô com a vermelha no bolso, 32.650, pode arrumar cliente aí pra mim (…) Tô com a vermelhaça no bolso (…)

Cachoeira – Ah, sua carteira, né? Parabéns, viu? Você vai usar ela muito e só em causa grande.

Flávia – Eu fui num jantar no Sarney com o Demóstenes, o Demóstenes hoje é um dos influentes que existem no quadro nacional todo, tem trânsito com todo mundo.

Cachoeira – É, sei disso. Ele já foi pro PMDB não?

Flávia – Não, mas o Renan [refere-se a Renan Calheiros, um dos caciques do PMDB] tá todo amor por ele que tá é assustando.

Cachoeira – Ele me falou, você acha que ele vai?

Flávia – Carlinhos, é uma decisão tão difícil, né? Acho que uma das decisões mais difíceis que ele tem que tomar é essa, viu? Muito complicado, eu acho muito complicado.

Cachoeira – É, mas ele não tem saída, não. Ele tem que ir para o PMDB. Vai fundir o PSDB com o DEM, aí ele tem que ir pro PMDB, até virar STF, né? Aí você não pode advogar e pronto.

Carlinhos Cachoeira, então, volta a parabenizar a mulher do senador por ter obtido a carteira da OAB e ela arremata, agradecendo: “Obrigado. Essa conquista aí é nossa. Depois vamos tomar um champagne”.

Há três semanas, VEJA revelou que Demóstenes recebeu de presente de casamento de Cachoeira uma geladeira e um fogão importados, de uma marca americana de luxo que usa como chamariz em suas propagandas o fato de estar presente nas casas de astros de Hollywood e também na cozinha da Casabranca. Os dois presentes valem mais de 30 mil reais. Durante a investigação, a Polícia Federal descobriu que Cachoeira e Demóstenes se falavam por meio de um rádio Nextel habilitado em Miami, nos Estados Unidos. Era uma estratégia do contraventor, segundo os investigadores, para dificultar grampos.

Na edição desta sexta-feira, o jornal O Globo mostrou  que em outra investigação, feita em 2009, Demóstenes Torres aparece aceitando favores de Cachoeira em suas viagens de avião: o senador pedia que o contraventor pagasse uma despesa sua com táxi-aéreo, no valor de 3 mil reais.

Procurado por VEJA, Demóstenes não atendeu as ligações. Sua assessoria informou que ele não está dando entrevistas sobre a investigação. E repassou a tarefa ao advogado do senador, Antônio Carlos Almeida Castro, criminalista estrelado de Brasília, também conhecido como Kakay. O advogado diz que não falará pontualmente sobre os diálogos sem antes ter acesso à integra das conversas envolvendo Demóstenes. Ele afirma que há doze dias esteve pessoalmente com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para pedir acesso às escutas, mas até hoje não foi atendido. “Ou essas conversas são triviais e não têm indício de crime ou os encarregados da investigação teriam que ter passado isso imediatamente para o Supremo Tribunal Federal, por envolver um senador. Se isso não foi feito, a investigação é ilegal”, diz o advogado.

Governo? Que governo?

(MARCO ANTONIO VILLA – O Estado de S.Paulo) –

O rei está nu. Na verdade, é a rainha que está nua. Ninguém, em sã consciência, pode dizer que o governo Dilma Rousseff vai bem. A divulgação da taxa de crescimento do País no ano passado – 2,7% – foi uma espécie de pá de cal. O resultado foi péssimo, basta comparar com os países da América Latina. Nem se fala se confrontarmos com a China ou a Índia. Mas a política de comunicação do governo é tão eficaz (além da abulia oposicionista) que a taxa foi recebida com absoluta naturalidade, como se fosse um excelente resultado, algo digno de fazer parte dos manuais de desenvolvimento econômico. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, sempre esforçado, desta vez passou ao largo de tentar dar alguma explicação. Preferiu ignorar o fracasso, mesmo tendo, durante todo o ano de 2011, dito e redito que o Brasil cresceria 4%.

A presidente esgotou a troca de figurinos. Como uma atriz que tem de representar vários papéis, não tem mais o que vestir de novo. Agora optou pelo monólogo. Fala, fala e nada acontece. Padece do vício petista de que a palavra substitui a ação. Imputa sua incompetência aos outros, desde ministros até as empresas contratadas para as obras do governo. Como uma atriz iniciante após um breve curso no Actors Studio, busca vivenciar o sofrimento de um governo inepto, marcado pelo fisiologismo.

Seu Ministério lembra, em alguns bons momentos, uma trupe de comediantes. O sempre presente Celso Amorim – que ignorou as péssimas condições de trabalho dos cientistas na Antártida, numa estação científica sucateada – declarou enfaticamente que a perda de anos de trabalho científico deve ser relativizada. De acordo com o atual titular da Defesa, os cientistas mantêm na memória as pesquisas que foram destruídas no incêndio (o que diria o Barão se ouvisse isso?).

Como numa olimpíada do nonsense, Aloizio Mercadante, do Ministério da Educação (MEC), dias atrás reclamou que o Brasil é muito grande. Será que não sabe – quem foi seu professor de Geografia? – que o nosso país tem alguns milhões de quilômetros quadrados? Como o governo petista tem a mania de criar ministérios, na hora pensei que estava propondo criar um MEC para cada região do País. Será? Ao menos poderia ampliar ainda mais a base no Congresso Nacional.

Mas o triste espetáculo, infelizmente, não parou.

A ministra Maria do Rosário, dos Direitos Humanos, resolveu dissertar sobre política externa. Disse como o Brasil deveria agir no Oriente Médio, comentou a ação da ONU, esquecendo-se de que não é a responsável pela pasta das Relações Exteriores.

O repertório ministerial é muito variado. Até parece que cada ministro deseja ardentemente superar seus colegas. A última (daquela mesma semana, é claro) foi a substituição do ministro da Pesca. A existência do ministério já é uma piada. Todos se devem lembrar do momento da transmissão do cargo, em junho do ano passado, quando a então ministra Ideli Salvatti pediu ao seu sucessor na Pesca, Luiz Sérgio, que “cuidasse muito bem” dos seus “peixinhos”, como se fosse uma questão de aquário. Pobre Luiz Sérgio. Mas, como tudo tem seu lado positivo, ele já faz parte da história política do Brasil, o que não é pouco. Conseguiu um feito raro, na verdade, único em mais de 120 anos de República: foi demitido de dois cargos ministeriais, do mesmo governo, e em apenas oito meses. Já Marcelo Crivella, o novo titular, declarou que não entende nada de pesca. Foi sincero. Mas Edison Lobão entende alguma coisa de minas e energia? E Míriam Belchior tem alguma leve ideia do que seja planejamento?

Como numa chanchada da Atlântida, seguem as obras da Copa do Mundo de 2014. Todas estão atrasadas. As referentes à infraestrutura nem sequer foram licitadas. Dá até a impressão de que o evento só vai ser realizado em 2018. A tranquilidade governamental inquieta. É só incompetência? Ou é também uma estratégia para, na última hora, facilitar os sobrepreços, numa espécie de corrupção patriótica? Recordando que em 2014 teremos eleições e as “doações” são sempre bem-vindas…

Não há setor do governo que seja possível dizer, com honestidade, que vai bem. A gestão é marcada pelo improviso, pela falta de planejamento. Inexiste um fio condutor, um projeto econômico. Tudo é feito meio a esmo, como o orçamento nacional, que foi revisto um mês após ter sido posto em vigência. Inacreditável! É muito difícil encontrar um país com um produto interno bruto (PIB) como o do Brasil e que tenha um orçamento de fantasia, que só vale em janeiro.

Como sempre, o privilégio é dado à política – e política no pior sentido do termo. Basta citar a substituição do ministro da Pesca. Foi feita alguma avaliação da administração do ministro que foi defenestrado? Evidente que não. A troca teve motivo comezinho: a necessidade que o candidato do PT tem de ampliar apoio para a eleição paulistana, tendo em vista a alteração do panorama político com a entrada de José Serra (PSDB) na disputa municipal. E, registre-se, não deve ser a única mudança com esse mesmo objetivo. Ou seja, o governo nada mais é do que a correia de transmissão do partido, seguindo a velha cartilha leninista. Pouco importam bons resultados administrativos, uma equipe ministerial entrosada. Bobagem. Tudo está sempre dependente das necessidades políticas do PT.

A anarquia administrativa chegou aos bancos e às empresas estatais. É como se o patrimônio público fosse apenas instrumento para o PT saquear o Estado e se perpetuar no poder. O que vem acontecendo no Banco do Brasil seria, num país sério, caso de comissão parlamentar de inquérito (CPI). Aqui é visto como uma disputa de espaço no governo, considerado natural.

Mas até os partidos da base estão insatisfeitos. No horizonte a crise se avizinha. A economia não está mais sustentando o presidencialismo de transação. Dá sinais de esgotamento. E a rainha foi, desesperada, em busca dos conselhos do rei. Será que o encanto terminou?

*HISTORIADOR, É PROFESSOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR)

Corrupção no Governo PT

(Veja.com.br)

Advogada liga Toffoli e Gilberto Carvalho a máfia do DF

Em oito horas de gravações em áudio e vídeo, Christiane Araújo de Oliveira revela que mantinha relações íntimas com políticos e figuras-chave da República e que o governo federal usou de sua proximidade com a quadrilha de Durval Barbosa para conseguir material contra adversários políticos

 

Christiane Araújo de Oliveira

 

(Fernando Cavalcante)

Nascida em Maceió, em uma família humilde, Christiane Araújo de Oliveira mudou-se para Brasília há pouco mais de dez anos com o objetivo de se formar em Direito. Em 2007, aceitou o convite para trabalhar no governo do Distrito Federal de um certo Durval Barbosa, delegado aposentado e corrupto contumaz que ficaria famoso, pouco depois, ao dar publicidade às cenas degradantes de recebimento de propina que levaram à cadeia o governador José Roberto Arruda e arrasaram com seu círculo de apoiadores. Sob as ordens de Durval, Christiane se transformou num instrumento de traficâncias políticas. No ano passado, depois de VEJA mostrar a relação promíscua entre o petismo e o delegado, Christiane foi orientada a sumir da capital federal. Relatos detalhados de suas aventuras com poderosos, no entanto, já estavam em poder do Ministério Público e da Polícia Federal. Na edição que chega às bancas neste sábado, VEJA revela o teor de dois depoimentos feitos pela jovem advogada no final de 2010.

 

Durval Barbosa

Durval Barbosa

Em oito horas de gravações em áudio e vídeo, Christiane revelou que mantinha relações íntimas com políticos e figuras-chave da República. Ela participava de festas de embalo, viajava em aviões oficiais, aproveitava-se dos amigos e amantes influentes para obter favores em benefício da quadrilha chefiada por Durval, que desviou mais de 1 bilhão de reais dos cofres públicos. Ela também contou como o governo federal usou de sua proximidade com essa máfia para conseguir material que incriminaria adversários políticos.

Christiane em imagem de vídeo do depoimento colhido pela PF

Christiane em imagem de vídeo do depoimento colhido pela PF

A advogada relatou que manteve um relacionamento com o hoje ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Toffoli, quando ele ocupava cargo de advogado-geral da União no governo Lula. Os encontros, segundo ela, ocorriam em um apartamento onde Durval armazenava caixas de dinheiro usado para comprar políticos – e onde ele eventualmente registrava imagens dessas (e de outras) transações.

Christiane afirma que em um dos encontros entregou a Toffoli gravações do acervo de Durval Barbosa. A amostra, que Durval queria fazer chegar ao governo do PT, era uma forma de demonstrar sua capacidade de deflagrar um escândalo capaz de varrer a oposição em Brasília nas eleições de 2010. Ela também teria voado a bordo de um jato oficial do governo, por cortesia do atual ministro do STF, que na época era chefe da Advocacia Geral da União (AGU).

Por escrito, Dias Toffoli negou todas as acusações. “Nunca recebi da Dra. Christiane Araújo fitas gravadas relativas ao escândalo ocorrido no governo do Distrito Federal.” O ministro disse ainda que nunca frequentou o apartamento citado por ela ou solicitou avião oficial para servi-la. Como chefe da AGU, só a teria recebido uma única vez em seu gabinete, em audiência formal.

 

Gilberto Carvalho, chefe de gabinete da Presidência

Gilberto Carvalho, chefe de gabinete da Presidência

Nas gravações, Christiane relatou ainda que tem uma amizade íntima com Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República. No governo passado, quando Carvalho ocupava o cargo de chefe de gabinete de Lula, ela pediu a interferência do ministro para nomear o procurador Leonardo Bandarra como chefe do Ministério Público do Distrito Federal. O pedido foi atendido. Bandarra, descobriu-se depois, era também um ativo membro da máfia brasiliense – e hoje responde a cinco ações na Justiça, depois de ter sido exonerado.

Gilberto Carvalho também teria tentado obter do grupo de Durval material para alvejar os adversários políticos do PT. Ele nega todas as acusações, e disse a VEJA: “Eu não estava nesse circuito do submundo. Estou impressionado com a criatividade dessa moça.”

 

Dilma Rousseff na bancada de evangélicos com Christiane Araújo de Oliveira

Dilma Rousseff na bancada de evangélicos com Christiane Araújo de Oliveira

Há uma terceira ligação de Christiane com o petismo. Ela trabalhou no comitê central da campanha de Dilma Rousseff. Foi encarregada da relação com as igrejas evangélicas – porque é, ela mesma, evangélica e filha de Elói Freire de Oliveira, fundador da igreja Tabernáculo do Deus Vivo e figura que circula com desenvoltura entre os políticos de Brasília, sendo chamado de “profeta”. Com Dilma eleita, a advogada foi nomeada para integrar a equipe de transição. Mas foi exonerada quando veio à tona que ela teve participação na Máfia das Sanguessugas.

Segundo o procurador que tomou um dos depoimentos de Christiane, o material que ele coletou foi enviado à Polícia Federal para ser anexado aos autos da Operação Caixa de Pandora. Um segundo depoimento foi tomado pela própria PF. Mas nenhuma das revelações da advogada faz parte oficial dos autos da investigação. A reportagem de VEJA, que reproduz imagens das gravações em vídeo, conclui com uma indagação: “Por que será?”

Funcionária do Senado mordida por rato foi personagem de escândalo

(Congresso Nacional está sob ataque de roedores. Senado teve de realizar controle de pragas de emergência)

Difícil combate O Senado fez operação contra ratos no recesso – (Sergio Lima/Folhapress)

O Congresso Nacional está sob ataque de ratos – e agora não apenas daqueles de terno e gravata que com frequência são pilhados traçando dinheiro público. Os roedores da vez são irracionais e, em pleno recesso, com a maioria dos parlamentares longe de Brasília, resolveram dar as caras. No Senado, foi preciso realizar uma operação de emergência. Agentes do serviço de controle de zoonoses foram acionados na semana passada para fazer uma varredura nas dependências da casa. O sinal de alerta se acendeu depois que uma funcionária, Patrícia Nóbrega, foi mordida no pé enquanto trabalhava. Ironicamente, a vítima da rataria conhece bem as práticas subterrâneas do Senado. Em 2008, ela esteve envolvida em um escândalo de nepotismo. Patrícia e outros cinco parentes ocupavam cargos de confiança no Senado por indicação da mãe dela, Edilamar Nóbrega, então chefe de gabinete da liderança do PMDB e figura da mais extrema confiança do notório senador Renan Calheiros. Na ocasião, descobriu-se que até o caseiro da família recebia salário como contínuo do Sanado, embora desse expediente longe de lá. Todos foram demitidos, inclusive Patrícia, que voltou depois, por concurso. Pelo visto, ratos de verdade não gostam de certas comparações.

Brasil, muristocracia federativa

(Fonte: Internet)

Brasil, república de ratos!

Link: Muristocracia0001

As quantas o governo quer interceder na vida privada do cidadão brasileiro: não bastasse no bolso, também pretende por a mão dentro das cuecas e das calcinhas

(…) – O artigo abaixo o qual discorre sobre matéria em tramitação na Câmara Federal, já aprovada em comissão, e que agora depende do executivo nacional a última palavra, foi escrito por Janer Cristaldo.   

Em maio passado, comentei projeto de lei que determina que roupas íntimas – cuecas ou calcinhas – terão de ser vendidas no Brasil com etiquetas que alertarão contra os cânceres de mama, colo de útero e próstata. O projeto de lei já foi aprovado ontem de forma conclusiva pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados e deve seguir para a sanção presidencial. Pela proposta, as cuecas de tamanho adulto terão de trazer uma etiqueta com advertência sobre a importância do exame de câncer de próstata para os homens com mais de 40 anos.

Também será obrigatória a fixação de mensagem em calcinhas no tamanho adulto sobre “a importância do uso de preservativos como forma de prevenção do câncer de colo de útero e da realização periódica, por todas as mulheres com vida sexual ativa, de exames de detecção precoce dessa doença”. Nos sutiãs, a etiqueta deverá alertar sobre a importância do auto-exame dos seios para detecção precoce de câncer de mama, além de trazer informações sobre como fazer o exame. A regra se aplica a todas as peças produzidas ou vendidas no Brasil, mesmo aquelas importadas. A mensagem, a meu ver, deveria ter uma advertência inicial. Quando você tiver relações com alguém, sempre é bom avisar:

LEIA ANTES DE USAR

Antes que me esqueça, o estúpido autor do estúpido projeto é o ex-deputado Barbosa Neto, do PMDB de Goiás. A estupidez tramita no Congresso há mais de década. Enquanto o Legislativo, por desídia, delega ao Judiciário a tarefa de legislar, um deputado idiota invade um dos últimos resíduos de privacidade do cidadão, suas cuecas. Ou calcinhas. Ora, com que direito, um parlamento, decide carimbar minhas roupas íntimas? Será que um adulto precisa de um lembrete na cueca para fazer exame de próstata?

O projeto prevê ainda uma série de punições para as empresas que descumprirem a regra, como apreensão do produto, suspensão da venda ou da fabricação, cancelamento de autorização de funcionamento da empresa e proibição de propaganda. O Ministério da Saúde irá definir como será a aplicação e a fiscalização da nova regra. Após a sanção presidencial, fabricantes e comerciantes terão 180 dias para se adaptar à novidade.

Desista das grifes tipo Lupo, Gucci, Armani, Calvin Klein. O must agora é câncer de mama, colo de útero, câncer de próstata. Do universo entre as nações, resplandece a do Brasil. Pela primeira vez na história universal, um parlamento pretende imprimir palavras de ordem em suas cuecas. Como até as peças importadas devem ser carimbadas, se você quiser escapar da ditadura que determina como devem ser suas roupas íntimas, só viajando e comprando in loco. Isso se a aduana não impedir a entrada das cuecas ilegais.

Antes eu ia a Europa para comprar música e livros que não encontro aqui. Se passar o projeto, terei mais um pretexto para ir a Paris: comprar cuecas.

Agora temos mais uma leizinha infame. Em sessão tumultuada – leio no Estadão – a Câmara dos Deputados aprovou o projeto do Estatuto da Juventude que, entre outras inovações, assegura a meia-passagem em ônibus intermunicipais, interestaduais e de turismo a jovens assim classificados em três faixas etárias: o jovem adolescente, entre 15 e 16 anos; o jovem jovem, entre 18 e 24 anos; e o jovem adulto, entre 25 e 29 anos.

O projeto contou com o apoio da União Nacional dos Estudantes (UNE). Dominada pelo PC do B, o partido a que pertence a relatora do projeto – a deputada gaúcha Manoela D’Ávila -, a entidade providenciou uma claque para aplaudi-la durante a votação do Estatuto da Juventude. Além da meia-entrada em cinemas e teatros, o projeto concede às três categorias de jovens o mesmo direito em eventos esportivos.

Ou seja, marmanjos que há muito estão – ou deveriam estar – já inseridos no mercado de trabalho, passam agora por jovens, para usufruir de meia entrada. Mais dia menos dia, algum político estará perorando: brasileiros e brasileiras, jovens adolescentes, jovens jovens e jovens adultos, homoafetivos e homoafetivas…

De qualquer forma, esqueceram de mim. A deputada não contemplou a faixa em que me insiro, a dos jovens senis. Por outro lado, acho que a nação deve proteger esta nova juventude. Qualquer relação sexual com menor de 29 anos deve ser punida como estupro de vulnerável.

O oligarquismo pós-moderno do governador

(Por Edilson Silva)

Nos últimos dias dois fatos levaram Pernambuco ao noticiário nacional. Ao eleger sua mãe a uma das vagas do TCU, utilizando-se de um vale-tudo voraz e sem disfarces – além da retórica -, o governador do Estado mostrou ao Brasil parte de seu real modus operandi. Deduz-se a partir daí, com facilidade, como sua mãe conseguiu ser a deputada mais votada do estado e como conseguiu chegar à liderança da bancada de seu partido na Câmara sem ao menos ter o timbre de sua voz popularizado; brilhando com sobras apenas esteticamente em fartos outdoors. New-coronelismo. Oligarquismo pós-moderno.

A outra notícia foi o anúncio da maior usina termelétrica do mundo a ser construída em Pernambuco, movida a óleo combustível. Um desinvestimento no futuro. Esta usina, a exemplo de qualquer investimento que por aqui aporte, aparece como mais perspectiva de empregos, cerca de 500 dizem os jornais. Alguém menos desatento pode perguntar: será que uns três hotéis de médio porte, explorando aquela natureza maravilhosa das praias do sul do estado, não gerariam mais empregos, sem agredir tanto o nosso meio ambiente?

Apostando sempre na retórica, na supremacia da estética e da linguagem para construir no imaginário popular um universo paralelo, uma consciência coletiva drogada, como se a realidade objetiva pudesse ser convertida em uma novela, o governador fez chegar à imprensa sua insatisfação com as críticas que setores da “mídia do sul” lhe fizeram diante do andor público e vexatório que preparou e conduziu pessoalmente para levar sua mãe ao TCU. O episódio da divulgação da locação de veículos em Brasília teria sido uma vingança. O governador critica a “velha política” que o condena.

Mas o chefe do Executivo de Pernambuco é hoje a essência reciclada da velha política em nosso país. É entusiasta e um dos padrinhos do PSD, o “novo” partido que nasce quase que literalmente dos mortos; o partido cuja ideologia é a não-ideologia, podendo assim acomodar toda fauna dispersa e faminta na floresta dos demais partidos. O governador anda abraçado com Lula e Dilma, do PT, enquanto mantém ligação estreita com Aécio Neves, do PSDB, assim como flerta sempre e crescentemente com Sergio Guerra, presidente nacional do PSDB. Faz política assim, com os pés em tantas canoas sejam possíveis.

O político que diz que condena a velha política aterra manguezais com a fúria de um tsunami; negocia com empenho a vinda de usinas nucleares para o nosso estado; anuncia com pompa a instalação da maior usina termelétrica suja do mundo em Pernambuco, ao mesmo tempo em que mantém cooptado no seu cercado um secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Sergio Xavier, do PV, sem poder nenhum, sem voz, colocando-lhe já numa situação de desmoralização pública. É a velha política pintada de um verde que já apresentas sensíveis manchas em tons de marrom e cinza.

A realidade se repete na educação de nosso estado: o governador não paga sequer o piso nacional do magistério como concebido aos nossos professores; se repete na saúde, como bem mostrou recente seminário em defesa do SUS realizado em Recife, em que a situação caótica da saúde em Pernambuco foi desnudada; se repete também na segurança, como mostram os números que insistem em cravar a realidade objetiva na novela escrita pelos roteiristas do governador.

A realidade, como ela é, pode até ser escondida por um tempo, mas não pode ser maquiada para sempre. Enquanto a “mídia do sul” abria suas páginas para o governador expor sua aparência moderna, jovial, sorridente, estava tudo bem. Agora, que esta mesma mídia se atreve a falar da essência coronelista e oligárquica do sujeito, já não serve mais. A “mídia do sul” tem seus interesses, que raramente são republicanos; fazem política de baixa intensidade e baixo nível, é verdade, mas até eles sabem que uma boa mentira precisa de algumas doses de verdade. O governador usa e abusa destes artifícios.

PS: Edilson Silva é presidente do PSOL/PE e membro do Movimento Ecossocialista de Pernambuco

Faxineira varre lixo para debaixo do tapete

(Janer Cristaldo)

–  Leitores me cobram. Por que não falo de corrupção? Bom, em verdade gosto de escrever sobre o que a imprensa não escreve. Corrupção, neste Brasil, virou usos e costumes. Sem falar que não passa dia sem que os jornais revelem uma grossa falcatrua. Seria para mim redundante comentar o assunto.

Dona Dilma está adquirindo a fama de faxineira. Faxineira coisa nenhuma. Quem está fazendo a faxina é a imprensa. Nenhum dos quatro ministros demitidos nos últimos oito meses foi demitido por iniciativa da presidente. Dona Dilma só os demitiu quando não foi mais possível segurá-los. Nem mesmo a oposição denuncia a corrupção do governo. O PSDB vive em beijos e abraços com o PT. A única oposição neste país é feita pelos jornais.

Oposição inócua. Quatro ministros foram demitidos por corrupção. Antonio Palloci, que já havia sido demitido por Lula em 2006 do cargo de ministro da Fazenda – sempre por pressão da imprensa – voltou ao governo de Dilma e teve de pedir demissão da chefia da Casa Civil, em virtude de denúncias de enriquecimento ilícito. Alfredo Nascimento, dos Transportes, teve de cair fora após suspeitas de superfaturamento em obras de rodovias; Wagner Rossi, da Agricultura, também, por ter usado um jatinho de uma empresa privada que tinha contratos com o ministério. Pedro Novais, do Turismo, teve de renunciar às suas mordomias por ter pago com verbas públicas, durante sete anos, o salário de uma governanta. Antes disso, já havia sido denunciado por pagar com dinheiro do contribuinte despesas de um motel.

Alguém foi preso ou de alguma forma punido? Alguém devolveu o dinheiro roubado? Nenhum. Palocci e demais defenestrados devem continuar fazendo lobby por aí. Novais voltou a ocupar sua cadeira de deputado. As denúncias da imprensa podem até retirar ministros de seus pedestais. Mas acabam caindo no vazio. Corruptos como José Dirceu, flagrados em óbvias corrupções, continuam recebendo altos coturnos do governo em quarto de hotel. Dos quarenta mensaleiros, denunciados pelo Ministério Público por formação de quadrilha, nenhum até hoje foi punido. E os crimes de pelo menos 22 prescreveram no mês passado.

Corrupção no Legislativo e Executivo são graves chagas em país que se pretenda decente. Mas nada pior que a corrupção no Judiciário. Pois este poder é o que determina, legalmente, o que é lícito ou ilícito na nação. A tal de Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça acaba de absolver, em um caso de flagrante corrupção, o clã do corrupto-mor de Pindorama, o senador José Sarney, que – não por acaso – é presidente do Senado. Quando um corrupto notório preside a mais alta instância legislativa do País, nada mais se pode esperar de seus pares ou ímpares.

Leio no Estadão que o julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que anulou as provas da Operação Boi Barrica, tramitou em alta velocidade, driblando a complexidade do caso, sem um pedido de vista e aproveitando a ausência de dois ministros titulares da 6.ª turma. O percurso e o desfecho do julgamento provocam hoje desconforto e desconfiança entre ministros do STJ.

O relator do processo contra a Operação Boi Barrica, ministro Sebastião Reis Júnior, demorou apenas seis dias para estudar o processo e elaborar um voto de 54 páginas em que julgou serem ilegais as provas obtidas com a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico dos investigados. E de maneira inusual, dizem ministros do STJ, o processo foi julgado em apenas uma sessão, sem que houvesse nenhuma dúvida ou discordância entre os três ministros que participaram da sessão.

O velho e eficaz recurso aos arabescos colaterais. Não importa se as provas de um crime são procedentes ou não. O que importa é a forma como foram obtidas. Não se julga mais o mérito de uma questão. Mas os procedimentos de investigação. Corrupto perde tempo se constituir como advogado um criminalista. Estará melhor servido com um processualista. Não interessa mais se alguém cometeu ou não um crime. O que interessa é como foi denunciado.

O PT inaugurou o governo mais corrupto do qual se tem notícia no Brasil. Dona Dilma, enquanto ministra da Casa Civil, foi ciente e conivente com toda esta corrupção. Posa agora de faxineira. Mas só tem varrido o lixo para baixo do tapete.

Fosse o caso de minha faxineira, eu a demitiria incontinenti. Mas brasileiro é generoso. Corruptos notórios – vide Sarney – denunciados pela imprensa se reelegem ad aeternum. José Dirceu quer voltar à política. Se voltar, é claro que será reeleito. O problema do Brasil não são os corruptos. Corrupto segue sua vocação natural – como um rio segue sua corrente – a de ser corrupto.

O problema é este povinho que os elege e reelege.

Jaqueline Roriz torna-se símbolo imaculado da “impunidade parlamentar ampla geral e irrestrita*”

No Covil da baderna e da impunidade – em breve também da prostituição – (leia-se Câmara Federal dos Deputados), a ladra-bandida-deputada-confessa foi absolvida da apropriação indébita a que fez jus para financiar sua campanha eleitoral. Foi uma lavagem: 275 pró-corrupção X 166 em favor da cassação; 20 se abstiveram de se manifestar.

Não sei se refuto culpa a Pero Vaz de Caminha por nossas penitências ou aceito que foi apenas o carrasco da má nova que haveria de salgar a terra recém descoberta para todo sempre, quando escreveu ao Rei: “E a terra é de tal maneira tão maravilhosa que em se plantando dar-se-á nela tudo”. Pois é. Caminha tinha razão. Deu!

* – Frase de José Neumane Pinto

Marcos Maia (PT-RS), o sórdido presidente da Câmara dos Deputados é a cara da desfaçatez

O pérfido político petista gosta de passear de jatinhos e helicópteros, mas não gosta de pagar as passagens. Por isso recorre às benesses dos mui amigos empresários aos quais facilita a vida fiscal. No último sábado, não foi diferente. Inescrupulosamente embarcou de “graça” pela Uniair, a aérea UNIMED, para reunir nos covis de seu partido em Erechim e Gramado, ambas no Rio Grande do Sul. É puro banditismo político. A princípio o corrupto legislador dissera que pagara pelo vôo, num descaramento capaz de envergonhar Lulla, Sarney, Collor, Renan Calheiros, Palocci, e por que não dizer, a própria presidanta Dilma. Mas pressionado pelos repórteres de O Estado de São Paulo, num sorriso escárnio corrigindo-se da deslavada afirmativa mentirosa, disse que pagaria os custos inerentes do avião utilizado para a farra no interior do seu estado (RS). Mas como mentira tem perna curta, foi descoberta mais uma. O parasita da câmara já havia no mês de junho, embarcado em outro jatinho pertencente à empresa Ícaro Táxi Aéreo. Dessa vez para assistir o jogo Brasil X Holanda em Goiânia (o avião ficou esperando seu retorno para então decolar), e de lá continuou a viagem para Porto Alegre. Mordomia digna dos grandes capitalistas. Político brasileiro pode!

FC

Ministério dos Transportes em vias de fechar as portas: o último a sair tem a nobre missão de jogar desinfetante em todas as dependências

Dilma ta com tudo e não ta prosa. Parece trator de madeireira criminosamente arrastando com correntes, fauna e flora nos desmatamentos…

A “fauna” em questão ganhou status de corrupta, bandida, salafrária, desonesta, ladra do povo, gatuna da consciência coletiva, e derivados.

Queira céus a presidanta tenha chegado a tempo de não deixar o arrastão apagar os rastros para onde a dinheirama do erário escorreu; que a engendrada ação redentora não encene e camufle algo ainda mais tenebroso da sordidez petista.

É situação que merece uma reflexão crítica e consciente entre os cenários de Lula e o de Dilma Rousseff. Esmola grande pobre desconfia. Sai ministro entra outro de igual ou pior valia. Sai diretor entra outro que o ministro falso demissionário indicou (?): moto contínuo na girândola dos artifícios e das artimanhas governamentais. Brasil, avante! Acorda!!!

FC.

Munícipes de Jaraguá do Sul – SC, protestam contra a Câmara Municipal

(Autoria Desconhecida; Fotos: Internet)

 

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