José Genoíno, um dos bandidos do mensalão e que foi condenado pelo Supremo Tribunal de Justiça, assume vaga de deputado federal com gabinete ao custo 136 mil reais/mês, já incluso seu salário de 26.723 reais

É o Brasil petistocorrupto se manifestando na contramão da decência. O mês de janeiro se caracteriza pelo recesso das instituições ligadas ao poder público. O salafrário receberá neste mês de janeiro, a cota corrupta traduzida em reais, sem trabalhar.

PT (Partido Trambiqueiro) deita e rola sem dar a mínima bola para a sociedade brasileira. Que se exploda, dizem seus chefes e cupinchas. Vale o poder a qualquer custo. Celso Daniel morreu estúpida e coincidentemente ao denunciar a gang petista. Quadrilha que está acima da lei e, por enquanto, da justiça.

O chefe maior dono do PT, certa vez disse num arroubo da sua desgraçada inteligência sempre voltada para o banditismo bancado por seu partido e partidários, que José Sarney não poderia ser comparado ao homem comum. Então é outro que está fora do alcance da lei, portanto.

Seguindo esse pensamento, a anta que governa, também qualificou de supremo o apedeuta seu ex-chefe, blindando e santificando-o no mesmo patamar sarneyista.

Outros ainda serão endeusados. Já estão no forno petista Paulo Maluf, Renan Calheiros e Fernando Collor, atuais pilares de sustentação do lulopetismo. É só aguardar.

FC

PT em desespero volta a atacar o STF

No Congresso Nacional não se vota mais nada em favor da sociedade. O tempo que sobra (ou que falta) apenas serve para os achaques histéricos dos representantes da hidra asquerosa petista; sentimento geral de quem está perdido politica, ética e criminalmente.

Seria o início do ocaso desse mal que assola o governo desde que o patético lunático comprou os votos através de seu partido para se eleger presidente em 2002?

É hora de reflexão. Muita reflexão. Bandido tem de ficar trancafiado na cadeia. A camarilha do Partido dos Trabalhadores perde força. Mas para quem já perdeu a vergonha – faz tempo, sabe que o carisma peçonhento é atração aos desavisados, povão idiota que gosta de sofrer e continuar na miséria em que vive.

Sendo assim, o “fogo amigo”, rojão soltado por Marcos Valério, sem dó, na visão dos mensaleiros cumpanheiros” é mais uma das marolinhas com final sabido de impunidade. Será?

FC

Deputado bandido João Paulo Cunha – cassação a vista

O bandido petista e ainda deputado federal, João Paulo Cunha, tem os dias contados para ser cassado. A demora é a publicação da condenação pelo Supremo. O governo desmorona a olhos vistos. Sua logística política desmancha-se diante de seu estarrecimento. Onde foi que eu errei (nós erramos) – deve estar pensando com os botões Lula e a súcia seguidora?
Errou e errou feio ao tentar subornar de formas direta e indireta, aqueles juízes indicados pelo governo petista cuja ascensão ao Supremo teria como objetivo aumentar o poder de fogo sob beneplácito legal. Cangalha sobre ombro de juiz é coisa feia. Lula desde o primeiro governo não pensou outra possibilidade de resultados senão a de ganhar sempre as sentenças a seu favor. Afinal, juiz posto por ele, teria de votar o que ele determinasse. Mas a panela entupiu a válvula e a pressão excessiva fez com que rompesse explodindo e expelindo saraiva para todos os lados, exceção do lado da feia imoralidade governamental. João Paulo, símbolo petista que se absolvido levaria consigo a boiada corrupta em julgamento para comemorar a vitória e a continuidade da corrupção, tentará ser uma nova figura. A de mártir pela “traição” dos juízes do Supremo Tribunal.

 

BRASIL CARINHOSO

Autora: Professora Martha Pannuzio
Bom dia, dona Dilma!
Eu também assisti ao seu pronunciamento risonho e maternal na véspera do Dia das Mães. Como cidadã da classe média, mãe, avó e bisavó, pagadora de impostos escorchantes descontados na fonte no meu contracheque de professora aposentada da rede pública mineira e em cada Nota Fiscal Avulsa de Produtora Rural, fiquei preocupada com o anúncio do BRASIL CARINHOSO.
Brincando de mamãe Noel, dona Dilma? Em ano de eleição municipalista? Faça-me o favor, senhora presidentA!  É preciso que o Brasil crie um mecanismo bastante severo de controle dos impulsos eleitoreiros dos seus executivos (presidente da república, governador e prefeito) para que as matracas de fazer voto sejam banidas da História do Brasil.
Setenta reais per capita para as famílias miseráveis que têm filhos entre 0 a 06 anos foi um gesto bastante generoso que vai estimular o convívio familiar destas pessoas, porque elas irão, com certeza, reunir sob o mesmo teto o maior número de dependentes para “engordar” sua renda. Por outro lado mulheres e homens miseráveis irão correndo para a cama produzir filhos de cinco em cinco anos. Este é, sem dúvida, um plano qüinqüenal engenhoso de estímulo à vagabundagem, claramente expresso nas diversas bolsas-esmola do governo do PT.
É muito fácil dar bom dia com chapéu alheio. É muito fácil fazer gracinha, jogar para a platéia. É fácil e é um sintoma evidente de que se trabalha (que se governa, no seu caso) irresponsavelmente.
Não falo pelos outros, dona Dilma. Falo por mim. Não votei na senhora. Sou bastante madura,  bastante politizada, marxista, sobrevivente da ditadura militar e radicalmente nacionalista. Eu jamais votei nem votarei num petista, simplesmente porque a cartilha doutrinária do PT é raivosa e burra. E o governo é paternalista, provedor, pragmático no mau sentido, e delirante. Vocês são adeptos do “quanto pior, melhor”. São discricionários, praticantes do “bullying” mais indecente da História do Brasil.
Em 1988 a Assembléia Nacional Constituinte, numa queda-de-braço espetacular, legou ao Brasil uma Carta Magna bastante democrática e moderna. No seu Art. 5º está escrito que todos são iguais perante a lei*.  Aí, quando o PT foi ao paraíso, ele completou esta disposição, enfiando goela abaixo das camadas sociais pagadoras de imposto seu modus governandi a partir do qual todos são iguais perante a lei, menos os que são diferentes: os beneficiários das cotas e das bolsas-esmola. A partir de vocês. Sr. Luís Inácio e dona Dilma, negro é negro, pobre é pobre e miserável é miserável. E a Constituição que vá para a pqp. Vocês selecionaram estes brasileiros e brasileiras, colocaram-nos no tronco, como eu faço com o meu gado, e os marcaram com ferro quente, para não deixar dúvida de que são mal-nascidos. Não fizeram propriamente uma exclusão, mas fizeram, com certeza, publicamente, uma apartação étnica e social. E o PROUNI se transformou num balcão de empréstimo pró escolas superiores particulares de qualidade bem duvidosa, convalidadas pelo Ministério de Educação. Faculdades capengas, que estavam na UTI financeira e deveriam ter sido fechadas a bem da moralidade, da ética e da saúde intelectual, empresarial, cultural e política do País. A Câmara Federal endoidou?  O Senado endoidou? O STJ endoidou? O ex-presidente e a atual presidentA endoidaram? Na década de 60 e 70 a gente lutou por uma escola de qualidade, laica, gratuita e democrática. A senhora disse que estava lá, nesta trincheira, se esqueceu disto, dona Dilma?  Oi, por favor, alguém pare o trem que eu quero descer!
Uma escola pública decente, realista, sintonizada com um País empreendedor, com uma grade curricular objetiva, com professores bem remunerados, bem preparados, orgulhosos da carreira, felizes, é disto que o Brasil precisa. Para ontem.  De ensino técnico, profissionalizante. Para ontem. Nossa grade curricular é tão superficial e supérflua, que o aluno chega ao final do ensino médio incapaz de conjugar um verbo, incapaz de localizar a oração principal de um período composto por coordenação. Não sabe tabuada. Não sabe regra de três. Não sabe calcular juros.  Não sabe o nome dos Estados nem de suas capitais. Em casa não sabe consertar o ferro de passar roupa. Não é capaz de fritar um ovo. O estudante e a estudantA  brasileiros só servem para prestar vestibular, para mais nada. E tomar bomba, o que é mais triste. Nossos meninos e jovens lêem (quando lêem), mas não compreendem o que leram.  Estamos na rabeira do mundo, dona Dilma. Acorde! Digo isto com conhecimento de causa porque domino o assunto. Fui a vida toda professora regente da escola pública mineira, por opção política e ideológica, apesar da humilhação a que Minas submete seus professores. A educação de Minas é uma vergonha, a senhora é mineira (é?), sabe disto tanto quanto eu. Meu contracheque confirma o que estou informando.
Seu presente para as mães miseráveis seria muito mais aplaudido se anunciasse apenas duas decisões: um programa nacional de planejamento familiar a partir do seu exemplo, como mãe de uma única filha, e uma escola de um turno só, de doze horas. Não sabe como fazer isto? Eu ajudo. Releia Josué de Castro, A GEOGRAFIA DA FOME. Releia Anísio Teixeira. Releia tudo de Darcy Ribeiro. Revisite os governos gaúcho e fluminense de seu meio-conterrâneo e companheiro de PDT, Leonel Brizola. Convide o senador Cristovam Buarque para um café-amigo, mesmo que a Casa Civil torça o nariz. Ele tem o mapa da mina.
A senhora se lembra dos CIEPs? É disto que o Brasil precisa. De escola em tempo integral, igual para as crianças e adolescentes de todas as camadas, miseráveis ou milionárias. Escola com quatro refeições diárias, escova de dente e banho. E aulas objetivas, evidentemente.  Com biblioteca, auditório e natação. Com um jardim bem cuidado, sombreado, prazeroso. Com uma baita horta, para aprendizado dos alunos e abastecimento da cantina. Escola adequada para os de zero a seis, para estudantes de ensino fundamental e para os de ensino médio, em instalações individuais para um máximo de quinhentos alunos por prédio. Escola no bairro, virando a esquina de casa. De zero a dezessete anos. Dê um pulinho na Finlândia, dona Dilma. No aerolula  dá pra chegar num piscar de olhos. Vá até lá ver como se gerencia a educação pública com responsabilidade e resultado. Enquanto os finlandeses amam a escola, os brasileiros a depredam. Lá eles permanecem. Aqui a evasão é exorbitante. Educação custa caro? Depende do ponto de vista de quem analisa. Só que educação não é despesa. É investimento. E tem que ser feita por qualquer gestor minimamente sério e minimamente inteligente. Povo educado ganha mais, consome mais, come mais corretamente, adoece menos e recolhe mais imposto para as burras dos  governos. Vale à pena investir mais em educação do que em caridade, pelo menos assim penso eu, materialista convicta.
Antes que eu me esqueça e para ser bem clara: planejamento familiar não tem nada a ver com controle de natalidade. Aliás, é a única medida capaz de evitar a legalização do controle de natalidade, que é uma medida indesejável, apesar de alguns países precisarem recorrer a ela. Uberlândia, inspirada na lei de Cascavel, Paraná, aprovou, em novembro de 1992, a lei do planejamento familiar. Nossa cidade foi a segunda do Brasil a tomar esta iniciativa, antecipando-se ao SUS. Eu, vereadora à época, fui a autora da mesma e declaro isto sem nenhuma vaidade, apenas para a senhora saber com quem está falando.
Senhora PresidentA, mesmo não tendo votado na senhora, torço pelo sucesso do seu governo como mulher e como cidadã. Mas a maior torcida é para que não lhe falte discernimento, saúde nem coragem para empunhar o chicote e bater forte, se for preciso. A primeira chibatada é o seu veto a este Código Florestal, que ainda está muito ruim, precisado de muito amadurecimento e aprendizado. O planeta terra é muito mais importante do que o lucro do agronegócio e a histeria da reforma agrária fajuta que vocês estão promovendo.  Sou  fazendeira e ao mesmo tempo educadora ambiental. Exatamente por isto não perco a sensatez.  Deixe o Congresso pensar um pouco mais, afinal, pensar não dói e eles estão em Brasília, bem instalados e bem remunerados, para isto mesmo. E acautele-se durante o processo eleitoral que se aproxima. Pega mal quando um político usa a máquina para beneficiar seu partido e sua base aliada. Outros usaram? E daí? A senhora não é “os outros”. A senhora á a senhora, eleita pelo povo brasileiro para ser a presidentA do Brasil, e não a presidentA de um partidinho de aluguel, qualquer.
Se conselho fosse bom a gente não dava, vendia. Sei disto, é claro. Assim mesmo vou aconselhá-la a pedir desculpas às outras mães excluídas do seu presente: as mães da classe média baixa, da classe média média, da classe média alta, e da classe dominante, sabe por quê? Porque somos nós, com marido ou sem marido, que, junto com os homens produtivos, geradores de empregos, pagadores de impostos, sustentamos a carruagem milionária e a corte perdulária do seu governo tendencioso, refém do PT e da base aliada oportunista e voraz.
A senhora, confinada no seu palácio, conhece ao vivo os beneficiários da Bolsa-família? Os muitos que eu conheço se recusam a aceitar qualquer trabalho de carteira assinada, por medo de perder o benefício. Estou firmemente convencida de que este novo programa, BRASIL CARINHOSO, além de não solucionar o problema de ninguém, ainda tem o condão de produzir uma casta inoperante, parasita social, sem qualificação profissional, que não levará nosso País a lugar nenhum. E, o que é mais grave, com o excesso de propaganda institucional feita incessantemente pelo governo petista na última década, o Brasil está na mira dos desempregados do mundo inteiro, a maioria qualificada, que entrarão por todas as portas e ocuparão todos os empregos disponíveis, se contentando até mesmo com a informalidade. E aí os brasileiros e brasileiras vão ficar chupando prego, entregues ao deus-dará, na ociosidade que os levará à delinqüência e às drogas.
Quem cala, consente. Eu não me calo. Aos setenta e quatro anos, o que eu mais queria era poder envelhecer despreocupada, apesar da pancadaria de 1964. Isto não está sendo possível. Apesar de ter lutado a vida toda para criar meus cinco filhos, de ter educado milhares de alunos na rede pública, o País que eu vou legar aos meus descendentes ainda está na estaca zero, com uma legislação que deu a todos a obrigação de votar e o direito de votar e ser  votado, mas gostou da sacanagem de manter a maioria silenciosa no ostracismo social, desprecisada  e desinteressada de enfrentar o desafio de lutar por um lugar ao sol, de ganhar o pão com o suor do seu rosto. Sem dignidade, mas com um título de eleitor na mão, pronto para depositar um voto na urna, a favor do político paizão/mãezona que lhe dá alguma coisa. Dar o peixe, ao invés de ensinar a pescar, esta foi a escolha de vocês.
A senhora não pediu minha opinião, mas vai mandar a fatura para eu pagar. Vai. Tomou esta decisão sem me consultar. Num país com taxa de crescimento industrial abaixo de zero, eu, agropecuarista, burro-de-carga  brasileiro, me dou o direito de pensar em voz alta e o dever de me colocar publicamente contra este cafuné na cabeça dos miseráveis. Vocês não chegaram ao poder agora. Já faz nove anos, pense bem! Torraram uma grana preta com o FOME ZERO, o bolsa-escola, o bolsa-família, o vale-gás, as ONGs fajutas e outras esmolas que tais. Esta sangria nos cofres públicos não salvou ninguém? Não refrescou niente?  Gostaria que a senhora me mandasse o mapeamento do Brasil miserável e uma cópia dos estudos feitos para avaliar o quantitativo de miseráveis apurado pelo Palácio do Planalto antes do anúncio do BRASIL CARINHOSO. Quero fazer uma continha de multiplicar e outra de dividir, só para saber qual a parte que me toca nesta chamada de capital.  Democracia é isto, minha cara. Transparência. Não ofende. Não dói.
Ah, antes que eu me esqueça, a palavra certa é PRESIDENTE.  Não sou impertinente nem desrespeitosa, sou apenas professora de latim, francês e português. Por favor, corrija esta informação.
Se eu mandar esta correspondência pelo correio, talvez ela pare na Casa Civil ou nas mãos de algum assessor censor e a senhora nunca saberá que desagradou alguém em algum lugar. Então vai pela internet. Com pessoas públicas a gente fala publicamente para que alguém, ciente, discorde ou concorde. O contraditório é muito saudável.
Não gostei e desaprovo o BRASIL CARINHOSO. Até o nome me incomoda. R$2,00 (dois reais) por dia para cada familiar de quem tem em casa uma criança de zero a seis anos, é uma esmolinha bem insignificante, bem insultuosa, não é não, dona Dilma? Carinho de presidentA da república do Brasil neste momento, no meu conceito, é uma campanha institucional a favor da vasectomia e da laqueadura em quem já produziu dois filhos. É mais creche institucional e laica. Mais escola pública e laica em tempo integral com quatro refeições diárias. É professor dentro da sala de aula, do laboratório, competente e bem remunerado. É ensino profissionalizante e gente capacitada para o mercado de trabalho.
Eu podia vociferar contra os descalabros do poder público, fazer da corrupção escandalosa o meu assunto para esta catilinária. Mas não. Prefiro me ocupar de algo mais grave, muitíssimo mais grave, que é um desvio de conduta de líderes políticos desonestos, chamado populismo, utilizado para destruir a dignidade da massa ignara. Aliciar as classes sociais menos favorecidas é indecente e profundamente desonesto. Eles são ingênuos, pobres de espírito, analfabetos, excluídos? Os miseráveis são.  Mas votam, como qualquer cidadão produtivo, pagador de impostos. Esta é a jogada. Suja.
A televisão mostra ininterruptamente imagens de desespero social. Neste momento em todos os países, pobres, emergentes ou ricos, a população luta, grita, protesta, mata, morre, reivindicando oportunidade de trabalho. Enquanto isto, aqui no País das Maravilhas, a presidente risonha e ricamente produzida anuncia um programa de estímulo à vagabundagem. Estamos na contramão da História, dona Dilma!
Pode ter certeza de que a senhora conseguiu agredir a inteligência da minoria de brasileiros e brasileiras que mourejam dia após dia para sustentar a máquina extraviada do governo petista.
Último lembrete: a pobreza é uma conseqüência da esmola. Corta a esmola que a pobreza acaba, como dois mais dois são quatro.
Não me leve a mal por este protesto público. Tenho obrigação de protestar, sabe por quê?  Porque, de cada delírio seu, quem paga a conta sou eu.
Atenciosamente,
Martha de Freitas Azevedo Pannunzio
Fazenda Água Limpa, Uberlândia, em 16-05-2012
marthapannunzio@hotmail.com        CPF nº 394172806-78
*CONSTITUIÇÃO FEDERAL
TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

Tucano pernambucano quer enfiar literatura pernambucana goela abaixo

((Janer Cristaldo) )

Leitor me envia esta pérola, publicada hoje no Jornal do Commercio, de Recife.

Lei defende autor pernambucano – Aprovada no começo da semana, a lei estadual 53/2011, de autoria do deputado Daniel Coelho (PSDB) foi bem-recebida, mas não é unânime. O texto prevê que as livrarias pernambucana passem a contar com 5% de livros nordestinos em suas prateleiras, sendo metade desse percentual (2,5% do total) reservado a autores do Estado. Quem descumprir, pode ser advertido e até pagar uma multa entre R$ 1 mil e R$ 10 mil.

O deputado tucano foi ao encontro dos sonhos de todo escrevinhador medíocre de província: ter sua “obra” exposta numa livraria. Há uma mania muito brasileira – e certamente não só brasileira – de classificar a literatura por Estado. Assim, temos a literatura gaúcha, catarinense, paranaense, pernambucana e daí por diante. Verdade que não ouço muito falar em literatura paulista. A confluência de gentes no Estado e na Paulicéia é tamanha que fica difícil falar em uma literatura específica. Em suma, quanto menos importante o Estado, quanto mais medíocre sua literatura, mais seus escritores querem ostentar suas plumas.

Ainda há pouco, comentei uma descoberta de meus dias de Florianópolis. Em uma ementa do curso de Filosofia da UFSC, li: História da Filosofia Catarinense. Sou um desinformado. Eu nem sabia que existiam filósofos em Santa Catarina, quando na verdade já existia, pujante e fecunda, uma história da filosofia catarinense.

Quanto à literatura, nem se fala. Em 1986, quando coordenei um encontro de escritores brasileiros em Porto Alegre, pensei em fazer um aceno aos escritores catarinenses. Eu conhecia três ou quatro nomes e enviei-lhes convite, pedindo que o transmitissem aos demais colegas. Resumo da ópera: chegaram dois ônibus de escritores. A delegação catarinense foi maior que a do Brasil todo.

Há algumas décadas, li notícia sobre um encontro de poesia gaúcha nalguma cidade da serra, creio que Gramado. Li mais ainda: que um ônibus de poetas se dirigia à cidade. Ora, eu imaginava, naqueles dias, que no Rio Grande do Sul havia um só poeta. Estava desinformado.

A universidade é a primeira trincheira em que se aboletam os medíocres. Criam-se cadeiras de literaturas estaduais. Assim, temos as disciplinas de literatura gaúcha, catarinense, pernambucana, etc. Mais um pouco e a literatura será municipalizada: teremos quem sabe literatura porto-alegrense, pelotense, santanense, pedritense, não-me-toquense. Academias já existem. Só falta a universidade tornar-se sensível a esta aspiração dos pavões.

Isso sem falar na tal de literatura brasileira, em que autores tipo Oswald ou Mário de Andrade, Clarice Lispector ou Guimarães Rosa são empurrados goela abaixo dos estudantes, via vestibular ou currículos universitários. Surge então a pergunta: que distingue um autor brasileiro de um autor gaúcho ou pernambucano? Ah, escritor nacional é aquele publicado no eixo Rio/São Paulo, que preferentemente goze do apreço dos PhDeuses da USP.

Ainda ontem, me escrevia um indignado leitor:

“Sou um vestibulando e há mais de quatro anos presto concurso em universidades públicas para o curso de medicina aqui em São Paulo, e concordo plenamente com você sobre o fato de nós alunos sermos obrigados a ler obras nacionais, o que na sua imensa maioria são insuportáveis de serem lidas , como o Machadinho, Eça , Jorge Amado ( a grande prostituta como você mesmo diz), Mário de Andrade, Vinícius De Moraes entre outros. Ora, em minha vida escolar e no cursinho foi raríssimo encontrar algum aluno que suportasse ler algumas dessas “obras” que são enfiadas goela abaixo pelos acadêmicos, então porque temos que ler esses livros horrosos? A minha ojeriza maior , entre outras, é pelo “Papa do Modernismo”(Mário de Andrade) e sua obra maior: Macunaíma, que é uma história sem pé nem cabeça e que não fez sucesso nenhum, tanto é verdade que a mãe do próprio autor disse que não havia entendido o enredo do livro e mesmo assim hoje em dia é considerado um clássico(??!!). Ou seja, um livro que até hoje ninguém lê a não ser professores de literatura e os alunos, estes últimos porque são obrigados, e não fez sucesso algum é considerado um clássico? Se não é basta transformar em um, lembremos que estamos no Brasil onde tudo é possivel, já que a sobrinha de Mário De Andrade foi casada com o catedrático-uspiniano-decrépito-comunista Antonio Candido, segundo alguns o maior crítico literário do Brasil, o que cá para nós facilitou a vida de Andrade, pois transformar aquele livro insuportável em um “clássico” foi fácil visto que a USP e o MEC são o que determinam o que temos que aprender nas escolas”.

Bom, eu retiraria Eça desta lista. É um dos grandes momentos da língua portuguesa. Eu faria uma outra pergunta: por que raios um candidato ao curso de Medicina tem de conhecer literatura nacional? A verdade é que a literatura brasileira, como o cinema e o teatro, só sobrevivem se entubados ao Estado. Um leitor russo ou espanhol, inglês ou francês, tem opções bastantes para buscar autores profundos na própria língua. O leitor brasileiro as tem em termos, terá de refugiar-se em Portugal, em Guerra Junqueiro, Eça de Queirós ou Fernando Pessoa. O endeusamento de mediocridades na literatura brasileira se deve, a meu ver, a essa mania que têm os países com complexo de inferioridade cultural a desenvolver uma literatura nacional. Se existe Brasil, deve existir um cânone brasileiro com seus mitos e gênios.

Ocorre que literatura é tão universal quanto a física ou matemática. Pelo menos até agora os acadêmicos brasileiros não ousaram falar de uma física ou matemática brasileiras. (Na França, foram mais longe: houve época em que se falava em uma geografia burguesa e outra proletária). Quando alguém me pergunta quais autores recomendo na literatura brasileira, não me faço de rogado: Platão, Cervantes, Dostoievski, Swift, Nietzsche, Orwell, Pessoa e por aí afora.

Ora, direis, estes não são autores nacionais. Pois a meu ver, são. Estão traduzidos, fazem parte do imaginário nacional, logo são tão brasileiros quanto Machado ou Rosa. Mesmo que não fossem, pertencem ao acervo universal e não temos o direito de ignorá-los. Por que não considerar Cervantes ou Balzac como escritores brasileiros? Tratam do ser humano e seus personagens invadem nosso dia-a-dia. Dom Quixote é mais conhecido no Brasil do que Brás Cubas, gerou inclusive um adjetivo, quixotesco, aliás presente em outras línguas de cultura. Balzac também. O português é a única língua que define a mulher de trinta anos como balzaquiana. Deu até samba: “Balzac acertou na pinta, mulher só depois dos trinta”.

Mas desviei do assunto. Volto a Pernambuco. Para a presidente da Academia Pernambucana de Letras, Fátima Quintas, trata-se de uma lei extraordinária e necessária. De fato, o grande problema do escritor local é a distribuição. Mas é preciso que se cumpra a lei, é preciso fiscalizar, opina a ficcionista e antropóloga.

Para Alexandre Santos, presidente da União Brasileira de Escritores – Secção Pernambuco, a aprovação é uma excelente notícia. O que é preciso, no entanto, é que exista a vontade política do Governo Estadual de cobrar o seu cumprimento. Existe uma lei municipal semelhante, mas a prefeitura pouco faz em relação a isso, declara.

E aí do livreiro que não expuser os medíocres locais. Será multado, e suponho que de novo multado se reincidir. Este é o sonho de todo escritor medíocre de qualquer Estado. Ocorre que exposição na vitrine não significa venda. A meu ver, a lei do deputado tucano deve ser aperfeiçoada. Cada família com filho na escola – ou mesmo sem filho na escola – deve comprar um percentual xis de autores pernambucanos.

O que, de certa forma, já ocorre em âmbito nacional. Quando se fala em vinho ou uísque, a preferência recai sobre vinho ou uísque importados. O mesmo vale para carros ou aparelhos eletrônicos. Mas quando se trata da bendita literatura, ela tem de ser nacional. E agora, como pretende o Legislativo pernambucano, estadual.
– Enviado por Janer @ 2:43 PM

Secretário de Transportes do governo de Pernambuco é flagrado bêbado dirigindo carro da Assembléia Legislativa

Comentário de Bartolomeu, um leitor do NE10.com.br: “Cumpanhêro” petista, Secretário de Governo, deputado licenciado, com a cara cheia de cachaça, dirigindo automóvel da Assembleia, comprado com dinheiro do contribuinte, gasolina paga pelo contribuinte e a cachaça, com certeza, também, paga pelo contribuinte. É isso aí o “jeito pt de governar”. E agora, Excelentíssimo Senhor Governador do Estado??? E agora, Excelentíssimno Senhor Presidente da Assembleia Legislativa??? Pelo menos o pessoal da “blitz” da Lei Seca não é corrupto!!!

Ministério Público pede cassação do líder do governo na Câmara dos Deputados

(Agencia Estado – Estadão.com.br) –

Recurso apresentado ao TSE denuncia suposta arrecadação ilícita em campanha de 2010; Cândido Vaccarezza teria recebido R$ 350 mil de concessionária pública e de entidade de classe.

O Ministério Público Eleitoral em São Paulo (MPE-SP) interpôs na sexta-feira, 4, recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a cassação do deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP) por suposta arrecadação ilícita durante a campanha eleitoral de 2010. O petista, que é também líder do governo federal na Câmara dos Deputados, teria recebido R$ 350 mil advindos de uma concessionária de serviço público e de uma entidade de classe. O MPE-SP lembra no recurso que a Lei das Eleições, nº 9.504/1997, veda doações provenientes dessas fontes e prevê como penalidade máxima a cassação do mandato.

Deputado João Bacelar faz fortuna com emendas ao Orçamento

 (Revista VEJA – Paulo Celso Pereira)

–  O CARA –  O deputado Bacelar em ação: emendas, fantasmas, parentes, empresas, amigos influentes e fortuna (Cristiano Mariz)

A tarefa de emendar o Orçamento da União transformou-se, há tempos, num meio para os parlamentares corruptos embolsarem dinheiro público. A edição de VEJA que chega às bancas neste sábado revela mais um desses casos – protagonizado pelo deputado federal João Bacelar, que cumpre o seu segundo mandato pelo PR baiano.
O esquema é de uma simplicidade assustadora. Entre 2007 e 2010, João Bacelar – filho de ex-deputado federal, e típico representante do baixo clero da Câmara – teve direito a 43,5 milhões de reais em emendas. Quase metade disso foi destinado a prefeituras do semiárido baiano, onde estão seus redutos eleitorais. As prefeituras contratavam a Empresa Brasileira de Terraplanagem e Construções Ltda. (Embratec), administrada por Bacelar desde 2006. E o dinheiro ia parar no bolso do deputado. 
Até novembro de 2009, a tramóia foi facilitada pela amizade com o servidor petista Marcos de Castro Lima, que ocupava a Subchefia de Assuntos Parlamentares da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. Era ele quem recebia os pedidos de deputados e senadores e estabelecia a ordem de liberação das emendas. No último empenho em favor de Bacelar, antes de deixar o cargo, Lima liberou 2,2 milhões de reais ao amigo.
Quarenta dias depois de liberar essa bolada, e vinte dias depois de deixar o governo, o “homem das emendas” – como Lima era conhecido – ganhou de Bacelar um apartamento de 143 metros quadrados, num bairro nobre de Salvador. O custo foi de 680.000 reais – e documentos obtidos por VEJA mostram que os pagamentos ficaram a cargo da Embratec.
Além do ataque ao Orçamento, Bacelar lança mão de outros expedientes para lesar os cofres públicos, como o nepotismo cruzado – emprega em seu gabinete parentes de colegas que, por sua vez, contratam os parentes dele em agradecimento -, e a contratação de funcionárias pessoais, que sequer trabalham em Brasília, como se fossem assessoras de seu gabinete. Uma dessas funcionárias é laranja do deputado em uma emissora de rádio na Bahia, como demonstra gravação a que a revista teve acesso.
Bacelar declara ter um patrimônio de 1,2 milhões de reais. É pouco para quem tem carros importados e barco, e faz uso de avião particular. Nenhuma menção à Embratec foi feita em sua declaração de bens à Justiça eleitoral.
Procurado por VEJA, João Bacelar negou tudo. Em 2012, poderá dispor de mais 13 milhões de reais em emendas ao Orçamento – se o Conselho de Ética da Câmara não se mover para impedir a sangria.

 

Mais um ministro de Dilma Rousseff envolvido em corrupção ativa: Orlando Silva, do Ministério dos Esportes

A revista Veja denunciou maracutaias sob a batuta de Orlando Silva. Como sempre as desculpas são as mesmas. É calúnia da imprensa marron…

A presidente da república mantém-se calada, ainda não deve ter sido autorizada por seus chefes diretos, Zé Dirceu e Lula, a emitir qualquer juízo sobre mais este escândalo no governo que ela faz-de-conta que é seu.

São tantas denúncias graves sobre seus pupilos que em breve não terá mais aonde encontrar nomes para substituir os “demissionários”.

Historicamente Dilma nega que tenha iniciado qualquer faxina. Tem razão. Quem está faxinando brilhantemente a administração executiva brasileira é a grande imprensa através de seus diversos veículos de informação (quarto poder) que não deixa por menos.

Damos graças por existir profissionais jornalistas isentos que laboram investigações e denúncias baseadas em fatos reais, os quais na sua totalidade são comprovados posteriormente, contrariando as desculpas oficiais publicadas ou discursadas na mídia geral através dos mentirosos a reboque do governo, paus mandados da presidente Dilma, em nome dos já citados capos mafiosos, o ex-presidente doutor falastrão sucedido pela atual presidente do Brasil e o deputado bandido cassado a bem da moral, lisura, honestidade e do decoro parlamentar, o chefe criador e mantenedor do mensalão do primeiro governo dessa praga pior que as sete pragas do Egito e a besta fera do Apocalipse, juntas.

Essa droga infame chamada PT.

FC.  

As quantas o governo quer interceder na vida privada do cidadão brasileiro: não bastasse no bolso, também pretende por a mão dentro das cuecas e das calcinhas

(…) – O artigo abaixo o qual discorre sobre matéria em tramitação na Câmara Federal, já aprovada em comissão, e que agora depende do executivo nacional a última palavra, foi escrito por Janer Cristaldo.   

Em maio passado, comentei projeto de lei que determina que roupas íntimas – cuecas ou calcinhas – terão de ser vendidas no Brasil com etiquetas que alertarão contra os cânceres de mama, colo de útero e próstata. O projeto de lei já foi aprovado ontem de forma conclusiva pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados e deve seguir para a sanção presidencial. Pela proposta, as cuecas de tamanho adulto terão de trazer uma etiqueta com advertência sobre a importância do exame de câncer de próstata para os homens com mais de 40 anos.

Também será obrigatória a fixação de mensagem em calcinhas no tamanho adulto sobre “a importância do uso de preservativos como forma de prevenção do câncer de colo de útero e da realização periódica, por todas as mulheres com vida sexual ativa, de exames de detecção precoce dessa doença”. Nos sutiãs, a etiqueta deverá alertar sobre a importância do auto-exame dos seios para detecção precoce de câncer de mama, além de trazer informações sobre como fazer o exame. A regra se aplica a todas as peças produzidas ou vendidas no Brasil, mesmo aquelas importadas. A mensagem, a meu ver, deveria ter uma advertência inicial. Quando você tiver relações com alguém, sempre é bom avisar:

LEIA ANTES DE USAR

Antes que me esqueça, o estúpido autor do estúpido projeto é o ex-deputado Barbosa Neto, do PMDB de Goiás. A estupidez tramita no Congresso há mais de década. Enquanto o Legislativo, por desídia, delega ao Judiciário a tarefa de legislar, um deputado idiota invade um dos últimos resíduos de privacidade do cidadão, suas cuecas. Ou calcinhas. Ora, com que direito, um parlamento, decide carimbar minhas roupas íntimas? Será que um adulto precisa de um lembrete na cueca para fazer exame de próstata?

O projeto prevê ainda uma série de punições para as empresas que descumprirem a regra, como apreensão do produto, suspensão da venda ou da fabricação, cancelamento de autorização de funcionamento da empresa e proibição de propaganda. O Ministério da Saúde irá definir como será a aplicação e a fiscalização da nova regra. Após a sanção presidencial, fabricantes e comerciantes terão 180 dias para se adaptar à novidade.

Desista das grifes tipo Lupo, Gucci, Armani, Calvin Klein. O must agora é câncer de mama, colo de útero, câncer de próstata. Do universo entre as nações, resplandece a do Brasil. Pela primeira vez na história universal, um parlamento pretende imprimir palavras de ordem em suas cuecas. Como até as peças importadas devem ser carimbadas, se você quiser escapar da ditadura que determina como devem ser suas roupas íntimas, só viajando e comprando in loco. Isso se a aduana não impedir a entrada das cuecas ilegais.

Antes eu ia a Europa para comprar música e livros que não encontro aqui. Se passar o projeto, terei mais um pretexto para ir a Paris: comprar cuecas.

Agora temos mais uma leizinha infame. Em sessão tumultuada – leio no Estadão – a Câmara dos Deputados aprovou o projeto do Estatuto da Juventude que, entre outras inovações, assegura a meia-passagem em ônibus intermunicipais, interestaduais e de turismo a jovens assim classificados em três faixas etárias: o jovem adolescente, entre 15 e 16 anos; o jovem jovem, entre 18 e 24 anos; e o jovem adulto, entre 25 e 29 anos.

O projeto contou com o apoio da União Nacional dos Estudantes (UNE). Dominada pelo PC do B, o partido a que pertence a relatora do projeto – a deputada gaúcha Manoela D’Ávila -, a entidade providenciou uma claque para aplaudi-la durante a votação do Estatuto da Juventude. Além da meia-entrada em cinemas e teatros, o projeto concede às três categorias de jovens o mesmo direito em eventos esportivos.

Ou seja, marmanjos que há muito estão – ou deveriam estar – já inseridos no mercado de trabalho, passam agora por jovens, para usufruir de meia entrada. Mais dia menos dia, algum político estará perorando: brasileiros e brasileiras, jovens adolescentes, jovens jovens e jovens adultos, homoafetivos e homoafetivas…

De qualquer forma, esqueceram de mim. A deputada não contemplou a faixa em que me insiro, a dos jovens senis. Por outro lado, acho que a nação deve proteger esta nova juventude. Qualquer relação sexual com menor de 29 anos deve ser punida como estupro de vulnerável.

Congresso: 652 parlamentares, apenas 1 pós-doutor

 Eduardo Suplicy é o único parlamentar, entre titulares e suplentes que assumiram, com pós-doutorado num parlamento em que apenas pouco mais de 8% dos deputados e senadores têm mestrado ou doutorado. Ele já vestiu uma sunga vermelha em pleno Salão Azul do Senado, já ergueu cartão vermelho para o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), e cantou “Blowing in the wind”, de Bob Dylan, em plenário. Essas são algumas das façanhas conhecidas do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) no exercício da sua atividade parlamentar. O que pouca gente sabe é que ele, o primeiro petista eleito para o Senado em toda a história do partido, é o único parlamentar com pós-doutorado em todo o Congresso brasileiro. Levantamento exclusivo feito pelo Congresso em Foco, por sugestão do Observatório da Imprensa, revela que o Parlamento brasileiro tem pouco mais de 8% de congressistas com mestrado ou doutorado. Foram analisados os currículos de 652 parlamentares, entre titulares que foram eleitos e suplentes que assumiram desde o início da legislatura. De todos os deputados e senadores que exercem ou exerceram mandato na atual legislatura, apenas 55 deputados e senadores concluíram algum curso de pós-graduação stricto sensu. Na Câmara e no Senado, há um pós-doutor, 14 doutores, 40 mestres e 119 especialistas. Quase 27% dos parlamentares tem algum tipo de pós-graduação, seja lato sensu ou stricto sensu (veja gráfico abaixo). No Senado, além de Suplicy, há dois doutores, três mestres e oito especialistas. Na Câmara, são 12 doutores, 37 mestres e 111 especialistas. Se considerados esses três tipos de pós-graduação, o Congresso brasileiro tem ao todo 14 senadores e 160 deputados com algum título acadêmico. Comparando-se o nível acadêmico do Congresso brasileiro com o verificado em Parlamentos de países desenvolvidos, percebe-se a diferença. Segundo levantamento da revista norte-americana The Economist, publicado em março deste ano, o Parlamento alemão conta com 114 doutores, incluindo-se a chanceler alemã, Ângela Merkel. Guardadas as devidas proporções, o Congresso Nacional aproxima-se mais do norte-americano, que tem 18 doutores, nenhum deles senador. Senadores A escolaridade de deputados e senadores Escolaridade Câmara Senado Total % Pós-doutorado 0 1 1 0,15% Doutorado ou PhD 12 2 14 2,17% Mestrado 37 3 40 6,19% Especialização 111 8 119 18,42% Graduação – – – 56 56 8,67% Sem curso superior – – – 11 11 1,70% Sem informação 405 0 405 62,69% Total 565 81 646 100,00% Fonte: Congresso em Foco, com base em dados da Câmara e Senado Veja a escolaridade de cada um dos deputados e senadores Em um universo de 81 senadores, apenas Eduardo Suplicy ostenta diploma de pós-doutorado em Economia, pela Stanford University (Califórnia, EUA). Nos anos 1970, Suplicy também concluiu mestrado e PhD, sempre na área de Economia, na norte-americana Michigan State University, quando apresentou a tese “Os Efeitos da Minidesvalorização na Economia Brasileira”, publicada em 1975 pela Fundação Getúlio Vargas. Além do senador petista, apenas Cristovam Buarque (PDT-DF) e Francisco Dornelles (PP-RJ) concluíram estágio de doutorado em suas respectivas áreas – Dornelles em Direito Financeiro pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Cristovam, também em Economia, pela Universidade de Sorbonne – graças à ajuda do líder religioso Dom Helder Câmara (1909-1999), que conseguiu uma bolsa para o pedetista, nos anos 1970, depois do agravamento do quadro político com o Ato Institucional nº 5, instituído durante a ditadura militar. O Senado ainda conta com três mestres – Aloizio Nunes Ferreira (PSDB-MG), Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Marta Suplicy (PT-SP) – e oito pós-graduados – Alfredo Nascimento (PR-AM), Armando Monteiro (PTB-BA), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Humberto Costa (PT-PE), Lobão Filho (PMDB-MA), Marta Suplicy (PT-SP), Paulo Davim (PV-RN), Romero Jucá (PMDB-RR). Entre as áreas acadêmicas mais cursadas pelos senadores estão: Direito (22 bacharéis), Economia (11), Administração de Empresas (6), Medicina (6) e Contabilidade (5). Ao todo, 11 senadores (9,5%) estão entre os que não concluíram ou sequer ingressaram em curso superior. Veja a lista completa com a escolaridade dos senadores Deputados Pouco mais de um quarto da Câmara tem algum nível de pós-graduação, entre especializações, mestrados e doutorados. Naquela Casa, dos 565 deputados que exercem ou exerceram mandato nesta legislatura – entre titulares em exercício, suplentes e titulares licenciados –, 160 têm títulos acadêmicos. O número corresponde a 28% do total de parlamentares que passaram pela Câmara de fevereiro até junho deste ano. Quando a análise é sobre o número de doutores, esse universo se reduz a 13 deputados (2,3%). Entre eles, está o ex-reitor da Universidade de São Carlos Newton Lima (PT-SP), o ex-governador de Santa Catarina e ex-prefeito de Florianópolis Esperidião Amin (PP-SC) e o presidente do PMDB paulista, Gabriel Chalita. A única mulher na lista de doutores da Câmara é a deputada e professora Dorinha Seabra (DEM-TO). Veja a lista com a formação dos deputados No universo de doutores da Câmara, cinco são do PT, três são do PSDB e um do PP, PSB, PR, PMDB e DEM, respectivamente. Por região, o Nordeste é a bancada que detém maior número de parlamentares doutores, com cinco, seguido do Sudeste, com quatro, Norte, com três e Sul, com um parlamentar com doutorado. Em relação a mestrado, a Câmara conta com 36 diplomados. Dez deles são do PMDB, oito do PT, cinco do PSDB. Por estado, a bancada mais rica em mestrados é a do Rio de Janeiro, com nove mestres, seguida da de São Paulo, com cinco, Minas Gerais, com quatro, Pernambuco e Maranhão, com três cada, e Rio Grande do Norte e Santa Catarina, com dois mestres cada. As bancadas do Acre, Bahia, Ceará, Goiás, Piauí, Paraná, Roraima e Sergipe possuem um deputado mestre cada uma. Metodologia O levantamento dos títulos acadêmicos dos deputados foi feito a partir da biografia de cada parlamentar disponível na página da Câmara. Para realizar o levantamento, o Congresso em Foco consultou o item Estudos e Cursos presente nas biografias. Em várias delas, no entanto, não havia qualquer informação nesse item. O site identificou 62 biografias sem apresentação de nível de escolaridade, incluindo a do próprio presidente da Câmara, Marco Maia (PT-SP). A pesquisa foi realizada a partir de informações sobre os cursos de especialização, mestrado e doutorado concluídos pelos parlamentares. Em alguns casos, como em biografias de parlamentares médicos, foram computados apenas os títulos de deputados que identificaram explicitamente o curso como uma pós-graduação. Em alguns casos, como o de deputados professores universitários, a exemplo de Newton Lima, ex-reitor da Universidade de São Carlos, e Pedro Uczai (PT-SC), o site já detinha as informações quanto à escolaridade. Nesses casos, a menção ao título foi incluída no levantamento, mesmo que esse dado não conste na página oficial da Câmara. Já a página eletrônica do Senado não registra diretamente os dados acadêmicos de seus representantes. Na seção reservada a cada um dos senadores, a maioria tem sua página pessoal ou blog veiculado no canto inferior direito da tela, com a seguinte advertência: “A página abaixo é de responsabilidade do gabinete do senador”. Mas, mesmo em algumas páginas particulares, não há informações sobre a vida acadêmica do titular. Diante da restrição, a reportagem fez contatos diretos com os parlamentares, as assessorias de imprensa e até registros oficiais publicados na internet – informações constantes, por exemplo, no site da Câmara, no caso em que os senadores já tenham exercido mandato naquela Casa.

Brasil não é um país sério. É o país da desfaçatez, políticos cínicos, corruptos, bandidos e ladrões

O movimento na Câmara dos Deputados em Brasília em favor do arquivamento do processo movido contra a deputada corrupta Jaqueline Roriz flagrada recebendo propina de R$ 50.000, saiu da surdina.

A súcia entende que sendo fato corriqueiro, logo de somenos importância, não justificaria puni-la. Abriria um precedente perigosíssimo para punir os outros safados useiros e vezeiros do propinaduto e do caixa 2 – fato anteriormente confirmado de viva voz pelo ex-presidente Lula numa entrevista ao vivo em Paris, dada a Rede Globo.

São deputados que foram eleitos solenemente pelo povo para tratar objetivamente dos problemas e necessidades da sociedade que representam. Mas entendem que representatividade parlamentar é apenas figura de retórica, que a prática é que faz o fato verdade. E pensar que estão vestidos e diplomados de verde e amarelo…

Diz um velho adágio: “quem tem cu tem mêdo”. Tem de cuidar e forrar panos mornos na base da mamata para não contaminar a hierarquia; da Câmara para o Senado é apenas um pulo.

FC.

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