O homem que não agiu, não age, tampouco agirá como homem. Nunca!

Caio Lucas Macedo Advogado-OAB 4536-SPBR

O homem que esteve à frente desta nação e não teve coragem, nem competência, nem vontade
para implantar reforma alguma neste país, pois as reformas tributárias e trabalhistas nunca
saíram do papel, e a educação, a saúde e a segurança ficaram piores do que nunca.
O homem que mais teve amigos safados e aliados envolvidos, da cueca ao pescoço, em
corrupção e roubalheira, gastando com os cartões corporativos e dentro de todos os tipos
de esquemas.
O homem que conseguiu inchar o Estado brasileiro e as empresas estatais com tantos e tantos
funcionários, tão vagabundos quanto ele, e ainda assim fazê-lo funcionar pior do que antes.
O homem que tem uma mulher medíocre, inútil, vulgar e gastadeira, que usava, indevidamente
e desbragadamente, um cartão corporativo, ao qual ela não tinha direito constitucional, que ia
de avião presidencial para São Paulo “fazer escova” no cabelo e retornar a Brasília.
O homem que ajudou seu filho a enriquecer, tornando-o milionário do dia para a noite, sem
esforço próprio algum, só às custas de conchavos com empresas interessadas em mamar
nas “tetas” do governo.
E depois ainda disse para a nação que “esse garoto é um fenômeno”, e lhe concedeu um
passaporte diplomático.
O homem que mais viajou inutilmente, quando presidente deste país, comprando um avião
caríssimo só para viajar pelo mundo e hospedar-se às custas da nação brasileira nos mais
caros hotéis, tão futilmente e às custas dos impostos que extorquiu do povo.
O homem que aceitou passivamente todas as ações e humilhações contra o Brasil e contra
os brasileiros diante da Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai.
O homem que, perdulária e irresponsavelmente, e debochando da nossa inteligência, perdoou
dívidas de países também corruptos, cujos mandatários são “esquerdistas”, e enviou dinheiro
a título de doação para eles, esquecendo-se que no Brasil também temos miseráveis, carentes
de bons hospitais, de escolas decentes e de um lugar digno para viver.
O homem que, por tudo isso e mais um elenco de coisas imorais e absurdas, transformou este
país num chiqueiro libertino e sem futuro para quem não está no seu “grande esquema”.
O homem que transformou o Brasil em abrigo de marginais internacionais, FARC’anos etc.,
negando-se, por exemplo, a extraditar um criminoso vaga-bundo, para um país democrático
que o julgou e condenou democraticamente. Esse homem representa o que mais nos envergonha
pelo Mundo afora!!
O homem que transformou corruptos e bandidos do passado em aliados de primeira linha.
O homem que transformou o Brasil num país de parasitas e vagabundos, com o Bolsa-Família,
com o repasse sem limite de recursos ao MST, o maior latifúndio improdutivo do mundo e
abrigo de bandidos e vagabundos e que manipulam alguns ingênuos e verdadeiros colonos.
Para se justificar a estes novos vagabundos, o homem lhes afirma ser desnecessário ESTUDAR
e que, para se “dar bem” neste País, basta ser vagabundo, safado, esquerdista e esperto.

Aliás, neste caso, o homem fez inverter uma das mais importantes Leis da Física, que é a
Lei da Atração e repulsão; significa que força de idênticos sinais se repelem e as de sinais
contrários se atraem.
Mas esse homem inventou que forças do mesmo sinal se atraem.
Por exemplo: ele (o homem) atrai, para sua base, políticos como JOSÉ SARNEY, COLLOR, RENAN…
que ficaram amiguinhos de seus comparsas JOSÉ DIRCEU, GENOÍNO, GUSCHIQUEN, e ainda
agregaram o apoio de juristas como LEWANDOVSKI, TOFOLI, etc. …
É, homem… Você é o cara… É o cara-de-pau mais descarado que o Brasil já conheceu.
Você é o homem que deveria apanhar na cara, porque envergonha todo brasileiro honesto
e trabalhador.
É, homem, você é o cara…
É o cara que não tem um pingo de vergonha na cara, não tem escrúpulos, é “o cara” mais nocivo
que tivemos a infelicidade de ter como presidente do Brasil!
Mas …como diz o velho ditado popular: NÃO HÁ MAL QUE SEMPRE DURE…

Brasil, o país que fracassou

Brasil, o país que fracassou.

-(por Léo Rossatto)

– Se você é otimista ou está aqui só por motivação política (criticar ou defender governo X ou Y), nem perca seu tempo com esse texto. Provavelmente você vai achar que é “chorume”, afinal chamar algo de “chorume” é uma espécie de Lei de Godwin das redes sociais: serve pra designar muita coisa ruim, mas também é uma forma de encerrar discussões que incomodam sem dar margem para argumentações.

Em resumo: o Brasil é um país que fracassou. Fracassou por diversos motivos, e cada pequena atitude de qualquer ator político só me fazem ter certeza de que o país é um completo fracasso. E não por causa de um ou outro governo, mas por causa de todos os governos que passaram por aqui durante a história, alguns mais, outros menos.

Então convém enumerar os motivos:

1) O Brasil não tem uma identidade nacional e não existe um projeto de país.

Você pode achar o contrário, especialmente em épocas de ufanismo coletivo, como em Copas do Mundo. Mas o Brasil não tem nenhuma identidade nacional e a necessidade do ufanismo coletivo em momentos específicos é um sintoma emblemático disso.

Quem é o brasileiro hoje? O homem cordial, de Sérgio Buarque de Hollanda? A imagem que se vende para o exterior do estereótipo de brasileiro que é o mesmo desde Carmen Miranda e Zé Carioca? O brasileiro não é nada disso. Mesmo porque não há um tipo de brasileiro. Existem vários Brasis dentro do país. O Brasil vive de políticas top-down (feitas de cima pra baixo) desde a época da colonização. E não há sinais de mudanças reais, nem mesmo com as várias manifestações que pararam o país no mês de junho.

Quando o país se tornou independente, o imperador daqui acabou sendo o filho do Rei de Portugal. Que, além de declarar uma independência combatida de forma indolente, conseguiu “manter o país unido”. Você consegue imaginar isso acontecendo em outro país? Em qualquer um deles? Independência é necessariamente um rompimento com a colônia, definitivo, sem volta. Nem mesmo as colônias espanholas, que tiveram o mesmo modelo de colonização daqui, tiveram algo parecido.

Desde essa época, tudo começou a ser resolvido na base dos panos quentes, do jeitinho, dos acordos de fachada (para saber mais sobre jeitinho brasileiro, leia aqui). Foram sufocados alguns movimentos de independência, pois as identidades regionais sempre se sobrepujaram às identidades nacionais por aqui. E o problema não foi resolvido. Empurra-se com a barriga até hoje. Não há um projeto de país unificado. Não apenas pela questão das regionalidades (explícita em casos como o dos royalties do pré-sal), mas também porque nossos políticos tem a maturidade de alunos da 5ª série, sendo absolutamente incapazes de formular projetos conjuntos e de longo prazo. O pensamento é apenas na próxima eleição.

2) O Brasil empurra tudo com a barriga, toda solução é paliativa

O Brasil é um fracasso como país porque não sabe resolver seus problemas: apenas empurra-os. Toda solução é paliativa, pensando, no máximo, no próximo ciclo eleitoral. Aliás, tudo o que os políticos fazem não é pensando no futuro do país, mas no seu futuro pessoal na política.

Há problemas no transporte público revoltando a população? Formula-se uma resposta rápida e paliativa, não importando os efeitos dela a longo prazo. Enquanto isso, os que ganham às custas do Estado com as concessões de transporte público não perdem um centavo de seus ganhos.

Há problemas na saúde pública? Contrata-se médicos de fora, obriga-se os formandos a atuar na rede pública. Todas elas soluções paliativas, que não mexem com quem mais explora a saúde, prejudicando governos e médicos: os convênios, que recebem bilhões de reais anualmente dos cofres públicos.

Há problemas na educação: adotam-se soluções paliativas: vagas pagas pelo governo em escolas privadas, financiamento estudantil. E os donos de grandes corporações particulares, que contam com mais de 700 mil alunos cada, pagando por um nível deplorável de ensino, recebem incentivos governamentais para continuar inflando estatísticas na educação.

O que convênios médicos, empresas de transportes e  donos de faculdades particulares tem em comum? Todos eles, invariavelmente, GANHAM com a precarização do serviço público. Quanto mais o serviço público estiver ruim, mais eles lucrarão. As empresas de transporte público, por investirem menos. Os convênios e escolas, por prestarem um serviço muito ruim e ainda serem vistos pela sociedade como algo “melhor” que o serviço público.

E isso tudo por que? Porque o Brasil, como “país”, sempre foi dividido.

3) O Brasil sempre teve desigualdades sociais. Mas a elite econômica só pensa em si mesma

Não pense que as desigualdades sociais no Brasil vieram de hoje. Estão aqui desde a colonização, com o modelo de latifúndios baseados no trabalho escravo. A dualidade entre a parcela favorecida e a desfavorecida da sociedade brasileira adquire contornos dramáticos, a ponto de nossas principais cidades serem quase todas segregadas, com cinturões de pobreza cercando áreas ricas e contribuindo para problemas que vão desde a mobilidade urbana até a violência nas periferias.

Só que nossa elite aprendeu, como poucas no mundo, a se eternizar no poder. Quando não elegendo presidentes diretamente, através de lobbies e da associação com a elite estrangeira. São os casos de setores diversos da economia: empreiteiras, montadoras, bancos, convênios médicos, setor de edução, mídia, agronegócio, e outros diversos pedaços da economia que contam com forte influência junto ao Legislativo e aos Ministérios para fazer valer suas vontades. E esses setores não estão nem aí para a população em geral. O máximo que eles vêem é o povo como “mercado consumidor”. E, como um mercado consumidor que merece os piores produtos possíveis aos  maiores preços possíveis.

Esse grupo não é empreendedor, porque acha que novos personagens no mercado vão escancarar a incompetência desses donos do poder. Esse grupo tenta burlar a lei e se favorecer das benesses do Estado em todo momento. Esse é um dos grandes motivos de termos um quadro de políticos repletos de privilégios, propensos à corrupção e que se aproveitam do Estado. Mas, antes de tudo, é necessário entender que esses grupos refletem o caráter de boa parte do povo brasileiro, e isso é a certeza de nosso fracasso como país.

Conclusão: o Brasil, um fracasso

Quando você pergunta para alguém “o que você faria na política?”, a maior parte das respostas tem a ver com os benefícios individuais. “Ficar rico”, “roubar quanto der”, “fazer o pé de meia”, todas essas respostas são muito comuns. O brasileiro médio tem a visão deturpada de que o Estado existe não para você ZELAR por ele, mas para você SE APROVEITAR dele. E quando o brasileiro médio se escandaliza com o deputado que anda em jato da FAB para fins particulares, não é porque ele tem um padrão moral elevado e gostaria de um país mais justo: é porque ele gostaria de estar no lugar do deputado.

O Brasil é um fracasso porque o brasileiro nasceu, se criou e cresceu como um sujeito individualista. Mas não como um sujeito individualista empreendedor, e sim como um sujeito individualista aproveitador, que usa jeitinhos para favorecer os amigos, que usa a lei para barrar os inimigos, que compete sem limites para se colocar em uma posição social privilegiada. O Brasil é o país dos opressores, mas também é o país dos oprimidos que querem melhorar sua condição social apenas para que possam oprimir alguém.

Querem provas disso? Não há um modelo de filantropia razoável por aqui, uma cultura de doações. Existem FRAUDES em casas filantrópicas aqui, apenas porque essas casas filantrópicas recebem isenção de impostos. As pessoas boas são minoria, infelizmente.

Não somos sequer uma República Federativa, como nosso nome fala. Não há de fato autonomia aos Estados. Temos um tradição de governos centralizadores, que só refletem o individualismo histórico do brasileiro. E mudar governos não adianta: toda a estrutura de poder está corrompida por pessoas que querem levar vantagens enquanto uma minoria tenta fazer coisas boas e não tem poder para tal.

Não há reformas estruturais. Não se combate o interesse daqueles que se beneficiam indevidamente do Estado. Não é de interesse de ninguém mudar o país. Talvez seja de meu interesse. Se você leu o texto até aqui, talvez seja de seu interesse. Mas somos minoria. Não há multidão nas ruas que me faça pensar o contrário. Mesmo porque não investimos para educar essa multidão, e até ela, nas ruas, está militando por seus interesses individuais.

Somos poucos. Vivemos cercados de pessoas individualistas, capazes de fazer qualquer coisa para levar vantagem. Pode ser um fenômeno global? Pode. Pode acontecer só em alguns lugares? Pode. Mas conforme-se: o Brasil é assim. E não somos nós, uma minoria de loucos sonhadores, que vamos mudar isso.

Brasil decente e honrado de luto: Renan Calheiros reelegeu-se presidente do Senado brasileiro

Manifestantes foram impedidos por Sarney de lavar a rampa do Congresso Nacional como ato simbólico de exigir honradez, ética e ficha limpa dos candidatos.
O senhor feudal prefere o odor pútrido do chorume ao cheirinho gostoso de limpeza. A voz do povo mais uma vez é calada por canetada direta do senador do Amapá (seu novo feudo), líder político corrupto da facção bandida que empesta a casa do povo.
O Congresso sujo e desavergonhado, historicamente brinda detratando a imagem política com atos indecentes e acobertando atitudes criminosas praticadas por senadores e deputados federais manipuladores dos resultados nas CPIs e julgamentos “simbólicos” da súcia que o compõe.

Dilma Rousseff, presidanta da república tupiniquim, aguardou ansiosa a notícia da descalabrosa reeleição. Calheiros, por sua recondução graciosa, dará apoio incondicional ao governo petisto-federal.

Dias mais sombrios virão. É o que a sociedade civil brasileira, cidadãos probos, virtuosos, professantes democráticos esperam do trampolineiro da alagoas. Renan, nesse caso, é sinônimo de contravir.

Vale lembrar que o presidente da câmara é o terceiro cargo mais importante da república, e que na falta da presidanta Dilma e seu vice, Michel Temer, assumirá temporariamente a presidência da república federativa do Brasil.

Bela demonstração para a imagem do Brasil no exterior, mostrar descaradamente que um malfeitor de qualquer laia pode ser líder da nação brasileira.

FC

José Genoíno, um dos bandidos do mensalão e que foi condenado pelo Supremo Tribunal de Justiça, assume vaga de deputado federal com gabinete ao custo 136 mil reais/mês, já incluso seu salário de 26.723 reais

É o Brasil petistocorrupto se manifestando na contramão da decência. O mês de janeiro se caracteriza pelo recesso das instituições ligadas ao poder público. O salafrário receberá neste mês de janeiro, a cota corrupta traduzida em reais, sem trabalhar.

PT (Partido Trambiqueiro) deita e rola sem dar a mínima bola para a sociedade brasileira. Que se exploda, dizem seus chefes e cupinchas. Vale o poder a qualquer custo. Celso Daniel morreu estúpida e coincidentemente ao denunciar a gang petista. Quadrilha que está acima da lei e, por enquanto, da justiça.

O chefe maior dono do PT, certa vez disse num arroubo da sua desgraçada inteligência sempre voltada para o banditismo bancado por seu partido e partidários, que José Sarney não poderia ser comparado ao homem comum. Então é outro que está fora do alcance da lei, portanto.

Seguindo esse pensamento, a anta que governa, também qualificou de supremo o apedeuta seu ex-chefe, blindando e santificando-o no mesmo patamar sarneyista.

Outros ainda serão endeusados. Já estão no forno petista Paulo Maluf, Renan Calheiros e Fernando Collor, atuais pilares de sustentação do lulopetismo. É só aguardar.

FC

“Adeus Lula”

Baseado no artigo “Adeus Lula”, publicado pelo Jornal O Globo – Opinião, em 25/09/2012. – Entendo que o historiador e professor da USC-SP, Marco Antonnio Villa, em seu artigo avalia que a mania-de-presidente se evidencia no comportamento do ex-presidente Lula ao não querer largar o osso do poder no Brasil. É fato. A dura  interpretação da mania se torna mais forte na medida em que o ex-presidente encontra resistencia entre seus pares, em continuar a aceitar o mando de quem já não apita nada no governo. Ou pelo menos, não devia apitar. Mas há controvérsia.

Diante de uma visão mais apurada do que acontece realmente na governancia do país entre o paladino de São Bernardo-SP, e a pupila-presidente Dilma, encontramos indícios nos quais são incontestes a dupla gestão. Dilma – a submetida  – fica com a economia e o rumo da política exterior, enquanto Lula gerencia a política partidária e a gestão dos conchavos com os aliados.

Segundo o escriba,  ” a democracia é muito jovem. Ainda não sabemos o que fazer institucionalmente com um ex-presidente…”.  Mas qual a importancia de um ex-presidente que não se dá a preço, aliás, só sabe botar preço de compra e venda de favores, cargos e votos, além de ter vendido a alma para o diabo. Tadinho dele, o diabo… ? Deve estar remoendo com os botões sobre o mau negócio que empreendeu ao assinar – sem ler, o tratado de indústria e corrupção; lavagem e formação de quadrilha, com aval de Paulo Maluf na residencia deste, além de Collor e Sarney, com páginas rubricadas na vice-presidencia e na presidencia.  

A cada reunião no planalto com Dilma, Lula sai pelo mundo divulgando o teor do que ficou determinado na reunião. Cheira a imposição sem direito a voto. Mas qual o “deus” que não se impõe? Com o Lula não poderia ser diferente. A ministra do “relaxa e goza” tem culpa nessa crença. Foi ela quem catequizou  e canonizou o desavisado ex-presidente à revelia dos céus, taxando-o de “deus”. Sabemos que os deuses já existem. Todos. E não há espaço tampouco trono pra mais nenhum, muito menos de um oriundo da religião criada e professada por uma corja desonesta cujo símbolo maior é  o encarnado da Martha Suplicy. Pudera. Martha Suplicy ganhou mais um ministério…

Não mais pertine as andanças de Lula pelo Brasil político-partidário cuja retórica perdida nos tempos do mensalão, sem consistencia e sem nexo, portanto.  Nem a egocentria de sua imagem colada aos candidatos a prefeitos e vereadores como chamariz de votos para o PT e partidos conluiados, funciona mais.

No Recife, por exemplo, o candidato imposto para a prefeitura da capital pernambucana pela executiva nacional petista, Humberto Costa, despencou nas pesquisas de votos, de 40%  para 16% das intenções de votos. Comprova a tese do doutor Marco Antonio Villa, sobre o desgaste de Lula,  ” …  desde que a imagem do apedeuta ainda não percebeu que a presença constante no cotidiano político está, rapidamente, desgastando o seu capital político. Até seus aliados já estão cansados. Deve ser duro ter de achar graça das mesmas metáforas, das piadas chulas, dos exemplos grotescos, da fala desconexa. A cada dia o seu auditório é menor. Os comícios de São Paulo, Salvador, São Bernardo e Santo André, somados, não reuniram mais que 6 mil pessoas. Foram demonstrações inequívocas de que ele não mais arrebata multidões. E, em especial, o comício de Salvador é bem ilustrativo. Foram arrebanhadas — como gado — algumas centenas de espectadores para demonstrar apoio. Ninguém estava interessado em ouvi-lo. A indiferença era evidente. Os “militantes” estavam com fome, queriam comer o lanche que ganharam e receber os 25 reais de remuneração para assistir o ato — uma espécie de bolsa-comício, mais uma criação do PT. Foi patético.”

Disse mais: “O ex-presidente deveria parar de usar a coação para impor a sua vontade. É feio. Não faça isso. Veja que não pegou bem coagir:

1. Cinco partidos para assinar uma nota defendendo-o das acusações de Marcos Valério;

2. A presidente para que fizesse uma nota oficial somente para defendê-lo de um simples artigo de jornal;

3. Ministros do STF antes do início do julgamento do mensalão. Só porque os nomeou? O senhor não sabe que quem os nomeou não foi o senhor, mas o presidente da República? O senhor já leu a Constituição?”

Não bastasse as impropriedades, se apresenta para o respeitável público-palhaço-eleitor em  flagrante desrespeito a ética. Tem uma dinâmica em mudar de pele que os grandes atores de teatro invejam. Ora é uma personalidade, ora é outra. A real é desconhecida. Dele mesmo, inclusive.  Não enxerga além do nariz de Pinocchio. Toca trombetas se arvorando arauto das boas novas. Traveste-se de evangelista. Não cresce além de Peterpan:

 “O ex-presidente não quer admitir que seu tempo já passou. Não reconhece que, como tudo na vida, o encanto acabou. O cansaço é geral. O que ele fala, não mais se realiza. Perdeu os poderes que acreditava serem mágicos e não produto de uma sociedade despolitizada, invertebrada e de um fugaz crescimento econômico. Claro que, para uma pessoa como Lula, com um ego inflado durante décadas por pretensos intelectuais, que o transformaram no primeiro em tudo (primeiro autêntico líder operário, líder do primeiro partido de trabalhadores etc, etc), não deve ser nada fácil cair na real. Mas, como diria um velho locutor esportivo, “não adianta chorar”. Agora suas palavras são recebidas com desdém e um sorriso irônico.”

Volta pra casa Lula, vai descansar. Vai tomar uma 51 com tira-gosto, como sempre foi de seu feitio. De um bêbado não se espera muita coisa, mas de um ex-presidente, sim!

Marco Antonio Villa é historiador e professor da USC-SP – Artigo completo

Mensalão: o preço do voto

Veja.com.br

Infográfico de VEJA.com aponta os beneficiários da propina, as datas dos pagamentos, os valores e sua correspondência com votações no Congresso

O empresário Marcos Valério, operador do mensalão, em frente ao Congresso NacionalO empresário Marcos Valério, operador do mensalão, em frente ao Congresso Nacional (Alan Marques/Folha Imagem)

“Trata-se da mais grave agressão aos valores democráticos que se possa conceber.” É assim que a Procuradoria-Geral da República (PGR) qualifica o mensalão, nas alegações finais do processo. E a explicação da PGR é cristalina: “No momento em que a consciência do representante eleito pelo povo é corrompida (…), a base do regime democrático é irremediavelmente ameaçada”. Para chegar a esta síntese do maior escândalo de corrupção da história do país, agora prestes a ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal, o Ministério Público reuniu as mais variadas evidências de recebimento de propina — testemunhos, recibos, livros contábeis, laudos, TEDs, DOCs, entre outros — e, a exemplo das CPIs que se debruçaram sobre o assunto, mostrou sua correspondência com a votação de matérias caras ao governo. Infográfico de VEJA.com aponta os beneficiários do esquema, as datas, os valores, os intermediários e as votações citadas na denúncia.

 

Sete anos de escândalo

Para entender o mensalão
Série de ferramentas e infográficos de VEJA.com recapitula questões centrais do mensalão, o maior escândalo político da história do país. ‘A hora da sentença’, que abriu a série, revisa o desenrolar do caso no Supremo. Outros destrincham os crimes apontados, o papel de cada mensaleiro na quadrilha, os saques do valerioduto, as provas apontadas pela Procuradoria-Geral da República, a defesa dos réus e o esquema do julgamento.

O conjunto de provas é suficiente para afastar as principais teses da defesa dos mensaleiros. A recorrência dos saques em dinheiro e do uso de laranjas — motoristas, assessores, a mulher, o irmão, o contínuo —  evidencia que os beneficiários do valerioduto não ignoravam a origem ilícita do dinheiro. E a correspondência entre votações e os saques desautoriza a versão de que se tratava de pagamentos desinteressados ou casuais. Quanto a isso, a PGR cita na acusação trecho do relatório final da CPI dos Correios que apontou, como exemplo, que nos dez dias anteriores ou posteriores à votação da Reforma Tributária ocorreram 18 visitas à agência do Banco Rural em Brasília e foram retirados R$ 2.020.000 do valerioduto.

O julgamento do mensalão está previsto para o mês que vem —  só falta o ministro Ricardo Lewandowski concluir a revisão do processo. Em suas alegações finais, a PGR “espera sinceramente que a atuação do Supremo Tribunal Federal (…) servirá de exemplo, verdadeiro paradigma, para o Poder Judiciário brasileiro e, principalmente, para toda a sociedade a fim de que os atos de corrupção, mazela endêmica no Brasil, sejam tratados com o rigor necessário”.

Leia também: Querem apagar os crimes do mensalão

Cachoeira gravado pela PF: “O Policarpo nunca vai ser nosso! Ele é foda!” Na mosca!

Veja.com.br 

O maior prazer do pervertido é assistir à queda de um puro. A frase — talvez literal; não vou parar para consultar agora — está no livro “Se o Grão Não Morre”, autobiografia do escritor francês André Gide. Naquele caso, aconteceu. Neste outro, de que trato, os pervertidos estão tentando se lambuzar na suposta queda alheia. Mas perderam o tempo e a viagem.

Há alguns dias, Policarpo Júnior, um dos redatores-chefes da VEJA e comandante da sucursal da revista em Brasília, vem sendo vítima de uma campanha asquerosa, movida por bandidos. Seus acusadores são notórios ladrões de dinheiro público, escroques envolvidos com o submundo da espionagem — eles, sim, flagrados em investigações da Polícia Federal —, notórios mamadores das tetas do oficialismo. Não têm biografia, mas folha corrida. Estão associados ao submundo do crime para tentar melar o processo do mensalão. Trabalham a serviço de um notório chefe de quadrilha. Essa escória, no entanto, poderia estar falando a verdade, claro… Mas não está! E são as próprias gravações feitas pela Polícia Federal a prová-lo.

Há dias a rede suja da Internet repete a mentira grotesca de que Policarpo teria sido “pego” pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo. O chefe da Sucursal da VEJA em Brasília falou, sim, com Cachoeira e seus “auxiliares” muitas vezes. Ele e quase todos os jornalistas investigativos de Brasília. Em todas elas, estava em busca de informações que resultaram em reportagens que, de fato, derrubaram muita gente. Ousaria dizer que muitos milhões, talvez bilhões, de dinheiro público deixaram de sumir pelo ralo da corrupção em razão do trabalho de Policarpo.

Já escrevi aqui e repito uma obviedade, que é do conhecimento de todo e qualquer jornalista investigativo: não é nos conventos e nos mosteiros que se colhem informações sobe o submundo da capital — e do país. Um jornalista investigativo é obrigado a transitar em áreas muito pouco salubres. MAS ATENÇÃO! O  HONESTO, A EXEMPLO DE POLICARPO, TRANSITA, COLHE A INFORMAÇÃO E NÃO SE SUJA. O desonesto se torna funcionário de banqueiro bandido,  do espião, do malfeitor. Nao resiste à tentação.

É claro que Policarpo foi fazendo alguns inimigos ao longo dos anos. Todos aqueles que perderam o emprego em razão de suas reportagens — sempre irrespondíveis — e todos aqueles que tiveram interesses contrariados gostariam de lhe arrancar o fígado. Há tempos ele está “jurado” por tipos que podem ser chamados, sem exagero, de representantes do crime organizado. A melhor defesa de Policarpo é a qualidade de seu trabalho. Todos vocês sabem que ele responde por mais da metade do que a imprensa acabou chamando “faxina de Dilma”. Prestou um serviço ao país e, de certo modo, até ao governo. Já escrevi aqui que o crescimento da popularidade da governanta não se deve à qualidade do seu governo, que considero medíocre, mas à demissão dos que foram pegos com a boca na botija. Pegos por Policarpo! Dilma não demitiu auxiliares, suponho, porque as falcatruas apontadas por VEJA eram falsas, certo?

A qualidade do trabalho de Policarpo (des)qualifica seus acusadores. Uma longa conversa de Cachoeira, no entanto, com um de seus auxiliares — o ex-agente da Abin Jairo Martins — é, como direi?, de uma eloquência que deixará os acusadores de Policarpo a roer os cotovelos do ressentimento, do ódio e da vigarice. Mas continuarão na sua sanha desmoralizada porque são pagos pra isso.  Reproduzo trechos. Volto em seguida:

Cachoeira – O Policarpo, você conhece muito bem ele. Ele não faz favor pra ninguém e muito menos pra você. Não se iluda, não (…) Os grandes furos do Policarpo fomos nós que demos, rapaz (…) Ele não vai fazer nada procê.

Jairo – É, não, isso é verdade aí.

Cachoeira – Limpando esse Brasil, rapaz, fazendo um bem do caralho por Brasil, essa corrupção aí. Quantos já foram, rapaz!? E tudo via Policarpo. Agora, não é bom você falar isso com o Policarpo, não, sabe? Você tem que afastar dele e a barriga dele doer, sabe? Tem que ter a troca, ô Jairo. Nunca cobramos a troca.

Jairo – Isso é verdade.

Cachoeira – E fala pra ele (…) eu ganho algum centavo seu, Policarpo? Não ganho (…) Nós temos de ter jornalista na mão, ô Jairo! Nós temos que ter jornalista. O Policarpo nunca vai ser nosso…

Jairo – É, não tem não, não tem não. Ele não tem mesmo não. Ele é foda!

Voltei Se tiverem paciência, ouçam a conversa inteira na VEJA Online. Cachoeira e Jairo estão reclamando de Policarpo porque lhe passaram informações para chegar a alguns ladrões de dinheiro público — alguém aí acha que foram os santos que derrubaram José Roberto Arruda? —, mas Policarpo não lhes deu nada em troca. Não os poupou nem mesmo do noticiário.

É isso aí! Policarpo jamais será “deles” ou “um deles”. Foi a sucursal de Brasília da VEJA que desbaratou o bunker formado em 2010 para produzir mais um falso dossiê contra José Serra, lembram-se? Era aquele grupo comandado por Luiz Lanzetta, que estava sob a chefia do agora ministro Fernando Pimentel (investigado pela Comissão de Ética, diga-se), aquele que fazia visitinhas a Zé Dirceu em quartos de hotel. Uma das pessoas que estavam trabalhando para o grupo era justamente Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, que pertence ao esquema de Cachoeira. Policarpo faz jornalismo, não negócio.

A Polícia Federal flagrou Policarpo, sim! Flagrou-o trabalhando honestamente! Os ladrões e os serviçais dos ladrões não se conformam que VEJA tenha colaborado de maneira decisiva para limpar uma parte ao menos da sujeira de Brasília. Falta certamente muita coisa. O país e o jornalismo podem contar com Policarpo. Continuará a submeter o mundo e o submundo da capital federal e do país a seu — e ao de sua equipe — severíssimo escrutínio. Buscará a informação onde ela estiver. E, assim, continuará a proteger os cofres públicos da ação de larápios.

E fará isso por uma razão simples: Policarpo nunca vai ser deles! Policarpo é foda!

Por Reinaldo Azevedo

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Dilma mostra um pedaço do trem-bala na visita à Ferrovia do Sarney

Trem-Bala pensado por Lula e inagurado por Dilma do Chefe

)

VEJA – Augusto Nunes

Durante a visita às obras da Ferrovia Norte-Sul, iniciadas em 1987 e sem prazo para terminar, Dilma Rousseff tripulou no interior de Goiás uma coisa que não é uma locomotiva, não é um limpa-trilho nem é um vagão. Quem viu de perto o estranho veículo acha que é o protótipo do carro-restaurante do trem-bala que o padrinho Lula começou a construir em 2007 e a afilhada inaugurou em 2011, mas por enquanto só circula no Brasil Maravilha registrado em cartório.

A MORTE DO PADRE…

O velho padre, durante anos, tinha trabalhado fielmente com o povo
africano, mas voltou ao Brasil, doente e moribundo. No Hospital Geral
de Brasília, é a notícia da hora.

Já nos últimos suspiros, ele faz um sinal à enfermeira, que se aproxima.
– Sim, Padre? diz a enfermeira.
– Eu queria ver dois proeminentes políticos antes de morrer, Renan
Calheiros e o Sarney, sussurrou o padre.
– Sim, Padre, verei o que posso fazer, respondeu a enfermeira.
De imediato, ela entra em contato com o Congresso Nacional e logo
recebe a notícia: ambos também gostariam muito de visitar o padre
moribundo.
A caminho do hospital, Sarney diz a Renan Calheiros:
– Eu não sei porque o velho padre nos quer ver, mas certamente que
isso vai ajudar a melhorar a nossa imagem perante a Igreja e o povo,
o que é sempre bom.
Renan Calheiros concordou. Era uma grande oportunidade para eles e
até foi enviado um comunicado oficial à imprensa sobre a visita.
Quando chegaram ao quarto, com toda a imprensa presente, o velho
padre pegou na mão de Sarney, com sua mão direita e na mão de Renan
Calheiros, com sua esquerda.

Houve um grande silêncio e notou-se um ar de pureza e serenidade no
semblante do padre.
Renan Calheiros então disse:
Padre, porque é que fomos nós os escolhidos, entre tantas pessoas,
para estar ao seu lado no seu fim?
O Padre, lentamente, disse:
-Sempre, em toda a minha vida, procurei ter como modelo o Nosso Senhor
Jesus Cristo.
-Amém, disse Sarney.
-Amém, disse Renan Calheiros.
E o Padre concluiu:
-Então… como Ele morreu entre dois ladrões, eu quero fazer o mesmo!!!

Um ano para ser esquecido

 (Marco Antônio Villa* – O Estado de S.Paulo ) 

– O governo Dilma Rousseff é absolutamente previsível. Não passa um mês sem uma crise no ministério. Dilma obteve um triste feito: é a administração que mais colecionou denúncias de corrupção no seu primeiro ano de gestão. Passou semanas e semanas escondendo os “malfeitos” dos seus ministros. Perdeu um tempo precioso tentado a todo custo sustentar no governo os acusados de corrupção. Nunca tomou a iniciativa de apurar um escândalo – e foram tantos. Muito menos de demitir imediatamente um ministro corrupto. Pelo contrário, defendeu o quanto pôde os acusados e só demitiu quando não era mais possível mantê-los nos cargos. 

A história – até o momento – não deve reservar à presidente Dilma um bom lugar. É um governo anódino, sem identidade própria, que sempre anuncia que vai, finalmente, iniciar, para logo esquecer a promessa. Não há registro de nenhuma realização administrativa de monta. Desde d. Pedro I, é possível afirmar, sem medo de errar, que formou um dos piores ministérios da história. O leitor teria coragem de discutir algum assunto de energia com o ministro Lobão?

É um governo sem agenda. Administra o varejo. Vê o futuro do Brasil, no máximo, até o mês seguinte. Não consegue planejar nada, mesmo tendo um Ministério do Planejamento e uma Secretaria de Assuntos Estratégicos. Inexiste uma política industrial. Ignora que o agronegócio dá demostrações evidentes de que o modelo montado nos últimos 20 anos precisa ser remodelado. Proclama que a crise internacional não atingirá o Brasil. Em suma: é um governo sem ideias, irresponsável e que não pensa. Ou melhor, tem um só pensamento: manter-se, a qualquer custo, indefinidamente no poder.

Até agora, o crescimento econômico, mesmo com taxas muito inferiores às nossas possibilidades, deu ao governo apoio popular. Contudo, esse ciclo está terminando. Basta ver os péssimos resultados do último trimestre. Na inexistência de um projeto para o País, a solução foi a adoção de medidas pontuais que só devem agravar, no futuro, os problemas econômicos. Em outras palavras: o governo (entenda-se, as presidências Lula-Dilma) não soube aproveitar os ventos favoráveis da economia internacional e realizar as reformas e os investimentos necessários para uma nova etapa de crescimento.

Se a economia não vai bem, a política vai ainda pior. Excetuando o esforço solitário de alguns deputados e senadores – não mais que uma dúzia -, o governo age como se o Congresso fosse uma extensão do Palácio do Planalto. Aprova o que quer. Desde projetos de pouca relevância, até questões importantes, como a Desvinculação de Receitas da União (DRU). A maioria congressual age como no regime militar. A base governamental é uma versão moderna da Arena. Não é acidental que, hoje, a figura mais expressiva é o senador José Sarney, o mesmo que presidiu o partido do regime militar.

Nenhuma discussão relevante prospera no Parlamento. As grandes questões nacionais, a crise econômica internacional, o papel do Brasil no mundo. Nada. Silêncio absoluto no plenário e nas comissões. A desmoralização do Congresso chegou ao ponto de não podermos sequer confiar nas atas das suas reuniões. Daqui a meio século, um historiador, ao consultar a documentação sobre a sessão do último dia 6, lá não encontrará a altercação entre os senadores José Sarney e Demóstenes Torres. Tudo porque Sarney determinou, sem consultar nenhum dos seus pares, que a expressão “torpe” fosse retirada dos anais. Ou seja, alterou a ata como mudou o seu próprio nome, sem nenhum pudor. Desta forma, naquela Casa, até as atas são falsas.

Para demonstrar o alheamento do Congresso dos temas nacionais, basta recordar as recentes reportagens do Estadão sobre a paralisação das obras da transposição das águas do Rio São Francisco. O Nordeste tem 27 senadores e mais de uma centena de deputados federais. Nenhum deles, antes das reportagens, tinha denunciado o abandono e o desperdício de milhões de reais. Inclusive o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra, que representa o Estado de Pernambuco. Guerra, presumo, deve estar preocupado com questões mais importantes. Quais?

Falando em oposição, vale destacar o PSDB. Governou o Brasil por oito anos vencendo por duas vezes a eleição presidencial no primeiro turno. Nas últimas três eleições chegou ao segundo turno. Hoje governa importantes Estados. Porém, o partido inexiste. Inexiste como partido, no sentido moderno. O PSDB é um agrupamento, quase um ajuntamento. Não se sabe o que pensa sobre absolutamente nada. Um ou outro líder emite uma opinião crítica – mas não é secundado pelos companheiros. Bem, chamar de companheiros é um tremendo exagero. Mas, deixando de lado a pequena política, o que interessa é que o partido passou o ano inteiro sem ter uma oposição firme, clara, propositiva sobre os rumos do Brasil. E não pode ser dito que o governo Dilma tenha obtido tal êxito, que não deixou espaço para a ação oposicionista. Muito pelo contrário. A paralisia do PSDB é de tal ordem que o Conselho Político – que deveria pautar o partido no debate nacional – simplesmente sumiu. Ninguém sabe onde está. Fez uma reunião e ponto final. Morreu. Alguém reclamou? A grande realização da direção nacional foi organizar um seminário sobre economia num hotel cinco estrelas do Rio de Janeiro, algo bem popular, diga-se. E de um dia. Afinal, discutir as alternativas para o nosso país deve ser algo muito cansativo.

Para o Brasil, 2011 é um ano para ser esquecido. Foi marcado pela irrelevância no debate dos grandes temas, pela desmoralização das instituições republicanas e por uma absoluta incapacidade governamental para gerir o presente, pensar e construir o futuro do País.

 *Historiador, é professor da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar)

A face do poder

(Marco Antonio Villa)

– José Ribamar Ferreira de Araújo Costa é a mais perfeita tradução do oligarca brasileiro. Começou jovem na política, conduzido pelo pai. Aos 35 anos resolveu mudar de nome. Tinha acabado de ser eleito governador do seu estado. Foi rebatizado por desejo próprio. Alterou tudo: até o sobrenome. Virou, da noite para o dia, José Sarnei Costa.

O Costa logo foi esquecido e o Sarnei, já nos anos 80, ganhou um “y” no lugar do “i”. Dava um ar de certa nobreza. Na história republicana, não há personagem que se aproxime do seu perfil.

Muitos tiveram poder. Pinheiro Machado, na Iª República, durante uma década, foi considerado o fazedor de presidentes. Contudo, tinha restrita influência na política do seu estado, o Rio Grande do Sul. E não teve na administração federal ministros da sua cota pessoal. Durante o populismo, as grandes lideranças lutavam para deter o Poder Executivo. Os mais conhecidos (Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Leonel Brizola, entre outros), mesmo quando eleitos para o Congresso Nacional, pouco se interessavam pela rotina legislativa.

Assim como não exigiram ministérios, nem a nomeação de parentes e apaniguados. Mas com José Ribamar Costa, hoje conhecido como José Sarney, tudo foi – e é – muito diferente. Usou o poder central para apresar o “seu” Maranhão. E o fez desde os anos 1960. Apoiou o golpe de 1964, mesmo tendo apoiado até a última hora o presidente deposto. Em 1965, foi eleito governador e, em 1970, escolhido senador.

Durante o regime militar priorizou seus interesses paroquiais. Nunca se manifestou contra as graves violações aos direitos humanos, assim como sobre a implacável censura. Foi um senador “do sim”. Obediente, servil. Presidiu o PDS e lutou contra as diretas já. No dia seguinte à derrota da Emenda Dante de Oliveira – basta consultar os jornais da época – enviou um telegrama de felicitações ao deputado Paulo Maluf – que articulava sua candidatura à sucessão do general Figueiredo – saudando o fracasso do restabelecimento das eleições diretas para presidente.

Meses depois, foi imposto pela Frente Liberal como o candidato a vice-presidente na chapa da Aliança Democrática. Tancredo Neves recebeu com desagrado a indicação. Lembrava que, em 1983, em fevereiro, quando se despediu do Senado para assumir o governo de Minas Gerais, no pronunciamento que fez naquela Casa, o único senador que o criticou foi justamente Ribamar Costa. Mas teve de engolir a imposição, pois sem os votos dos dissidentes não teria condições de vencer no Colégio Eleitoral.

Em abril de 1985, o destino pregou mais uma das suas peças: Tancredo morreu. A Presidência caiu no colo de Ribamar Costa. Foram cinco longos anos. Conduziu pessimamente a transição. Teve medo de enfrentar as mazelas do regime militar, também pudera: era parte daquele passado.

Rompeu o acordo de permanecer quatro anos na Presidência. Coagiu – com a entrega de centenas de concessões de emissoras de rádio e televisão – os constituintes para obter mais um ano de mandato. Implantou três planos de estabilização: todos fracassados. Desorganizou a economia do país. Entregou o governo com uma inflação mensal (é mensal mesmo, leitor), em março de 1990, de 84%. Em1989, ainflação anual foi de 1.782%. Isso mesmo: 1.782% !

A impopularidade do presidente tinha alcançado tal patamar que nenhum dos candidatos na eleição de 1989 – e foram 22 – quis ter o seu apoio. O esporte nacional era atacar Ribamar Costa. Temendo eventuais processos, buscou a imunidade parlamentar. Candidatou-se ao Senado. Mas tinha um problema: pelo Maranhão dificilmente seria eleito.

Acabou escolhendo um estado recém-criado: o Amapá. Lá, eram três vagas em jogo – no Maranhão, era somente uma. Não tinha qualquer ligação com o novo estado. Era puro oportunismo. Rasgou a lei que determina que o representante estadual no Senado tenha residência no estado. Todo mundo sabe que ele mora em São Luís e não em Macapá.

E dá para contar nos dedos de uma das mãos suas visitas ao estado que “representa”. O endereço do registro da candidatura é fictício? É um caso de falsidade ideológica?

Por que será que o TRE do Amapá não abre uma sindicância (um processo ou algo que o valha) sobre o “domicílio eleitoral” do senador? Espertamente, desde 2002, estabeleceu estreita aliança com Lula. Nunca teve tanto poder. Passou a mandar mais do que na época que foi presidente. Chegou até a anular a eleição do seu adversário ( Jack son Lago) para o governo do Maranhão. Indicou ministros, pressionou funcionários, fez o que quis. Recentemente, elegeu-se duas vezes para a presidência do Senado.

Suas gestões foram marcadas por acusações de corrupção, filhotismo e empreguismo desenfreado. Ficaram famosos os atos secretos, repletos de imoralidade administrativa. O mais fantástico é que em meio século de vida pública não é possível identificar uma realização, uma importante ação, nada, absolutamente nada. O seu grande “feito” foi ter transformado o Maranhão no estado mais pobre do país. Os indicadores sociais são péssimos. Os municípios lideram a lista dos piores IDHs do Brasil. Esta é a verdadeira face do poder de Ribamar Costa. 

Como em uma ópera-bufa, agora resolveu maquiar a sua imagem. Patrocinou, com dinheiro público, uma pesquisa para saber como anda seu prestígio político. Não, senador. Faça outra pesquisa, muito mais barata.

Caminhe sozinho, sem os seus truculentos guarda-costas, por uma rua central do Rio de Janeiro, São Paulo ou Brasília. E verá como anda sua popularidade. Tem coragem?

 

(*) Historiador e professor da Universidade de São Carlos.

Publicado originalmente em “O Globo”.

Depois do doutor que não lê, o Brasil inventa a faxineira que gosta de lixo

 (Augusto Nunes)

 – Além do brasileiro, o Brasil já inventou o analista de juiz de futebol, o jurado de escola de samba, o despachante, o senador biônico, o flanelinha, o comunista capitalista, o cabo eleitoral de ofício, o guerrilheiro que não sabe atirar e a família Sarney, fora o resto. Deve achar pouco, sugerem as duas singularidades incorporadas em 2011 ao vastíssimo acervo de assombros. No começo do ano, o País do Carnaval pariu o único doutor do mundo que nunca leu um livro e não sabe escrever. Em seguida, decidiu que Dilma Rousseff seria a primeira faxineira da história que odeia vassoura e gosta de lixo.

Promovida a ministra de Minas e Energia em 2003, Dilma fez mais que conviver anos a fio, sem qualquer vestígio de desconforto, com o lixo amontoado por Lula no primeiro escalão federal. Como atestam três itens no prontuário, a chefe da Casa Civil fez o que pôde para piorar o que já estava péssimo. Com o dossiê forjado contra Fernando Henrique e Ruth Cardoso, Dilma aumentou o lixo. Com a conversa em que tentou induzir Lina Vieira a indultar a Famiglia Sarney, escondeu o lixo. E intensificou extraordinariamente a produção de lixo ao transformar em sucessora a melhor amiga Erenice Guerra.

“A corrupção será combatida permanentemente”, mentiu no discurso de posse. Se pensasse assim, seriam outros os ministros na plateia. Ao chamar de volta Antonio Palocci e Alfredo Nascimento, por exemplo, trouxe para dentro de casa o entulho já depositado na caçamba. Ao nomear Pedro Novais e manter no emprego Wagner Rossi e Orlando Silva, afastou do aterro sanitário algumas pilhas de detritos. Ao prorrogar o prazo de validade de Carlos Lupi, revelou que já existe até o lixo de estimação.

Como atestam as fotos feitas no dia da posse, Dilma ficou muito feliz com a escolha dos seis ministros localizados pela imprensa no pântano das maracutaias. Lamentou a partida de cinco e faz o que pode para não se desfazer do sexto. A permanência de Carlos Lupi no Ministério do Trabalho transforma a antiga suspeita em certeza: a faxineira do Brasil Maravilha não consegue viver sem lixo por perto.

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STJ a serviço do criminoso senador pelo Amapá

Superior Tribunal de Justiça e caca são a mesmíssima coisa? Talvez não. A segunda é efeito de causa natural. Não devemos rebaixar essa ação de limpeza intestinal ao nível de tribunal venal.  Então, a primeira não vale a segunda? Não vale. STJ só lesgila em prol de bandidos do porte do senador José Sarney, e banqueiro escroque. O senador amapaense foi amplamente beneficiado por decisão incontestável da supracitada droga perniciosa a lei, moral e democracia, anulando formalmente ação policial federal no caso Boi de Barrica, tirando a autoridade legítima da corporação, com arrazoado impertinente aos bons valores afiançados pelo Ministério Público. A sociedade civil está à mercê dos maus juízes desse tribunalzinho de meia tigela, “comprados” por político e banqueiro, mercenários.

FC.

Marcos Maia (PT-RS), o sórdido presidente da Câmara dos Deputados é a cara da desfaçatez

O pérfido político petista gosta de passear de jatinhos e helicópteros, mas não gosta de pagar as passagens. Por isso recorre às benesses dos mui amigos empresários aos quais facilita a vida fiscal. No último sábado, não foi diferente. Inescrupulosamente embarcou de “graça” pela Uniair, a aérea UNIMED, para reunir nos covis de seu partido em Erechim e Gramado, ambas no Rio Grande do Sul. É puro banditismo político. A princípio o corrupto legislador dissera que pagara pelo vôo, num descaramento capaz de envergonhar Lulla, Sarney, Collor, Renan Calheiros, Palocci, e por que não dizer, a própria presidanta Dilma. Mas pressionado pelos repórteres de O Estado de São Paulo, num sorriso escárnio corrigindo-se da deslavada afirmativa mentirosa, disse que pagaria os custos inerentes do avião utilizado para a farra no interior do seu estado (RS). Mas como mentira tem perna curta, foi descoberta mais uma. O parasita da câmara já havia no mês de junho, embarcado em outro jatinho pertencente à empresa Ícaro Táxi Aéreo. Dessa vez para assistir o jogo Brasil X Holanda em Goiânia (o avião ficou esperando seu retorno para então decolar), e de lá continuou a viagem para Porto Alegre. Mordomia digna dos grandes capitalistas. Político brasileiro pode!

FC

Bandido dono do Maranhão usa indevidamente helicóptero da polícia para passear com um parceiro tão escroque quanto.

                                               
 – (por Ricardo Noblat) – 


Somente este ano, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), usou duas vezes um helicóptero da Polícia Militar do Maranhão para passear em sua ilha. A aeronave foi adquirida no ano passado para combater o crime e socorrer emergências médicas. Foi paga com recursos do governo estadual e do Ministério da Justiça e custou R$ 16,5 milhões. Numa das viagens até a ilha de Curupu, onde tem uma casa, o senador foi acompanhado de um empresário com contratos milionários no Maranhão, Estado governado por sua filha Roseana Sarney (PMDB). No fim do passeio, o desembarque das bagagens de Sarney atrasou o atendimento de um homem com traumatismo craniano e clavícula quebrada que fora socorrido pela PM e chegara em outro helicóptero antes de Sarney. O deputado federal José Vieira (PR-MA) repassou R$ 560 mil da verba de custeio de atividade parlamentar a uma empresa-fantasma. Durante dois anos, Vieira, que tem avião próprio, simulou despesas com afretamento de aeronaves para seus deslocamentos no Maranhão.Os pagamentos foram feitos à Discovery Transporte e Logística, uma suposta empresa de táxi aéreo que só existe no papel. Seis meses depois de mudar sua destinação, o Instituto para a Preservação do Meio Ambiente e Promoção do Desenvolvimento Sustentável, uma ONG de Sergipe especializada em assuntos rurais, obteve contrato de R$ 8 milhões do Ministério do Turismo para qualificar 18 mil cozinheiros, garçons, taxistas e outros profissionais do turismo. O projeto foi aprovado menos de sete horas após o início da sua análise. Sem matricular ninguém, a ONG já recebeu R$ 3 milhões. A situação dos irmãos Paulo Sérgio Costa Pinto Cavalcanti e Ismael César Cavalcanti Neto, donos da Sasil e da Triflex, complicou-se ainda mais depois da série de depoimentos colhidos pela Polícia Federal desde o início da Operação Alquimia. Pelo menos 12 investigados confessaram ter participado de fraudes fiscais em empresas dos dois irmãos. O grupo é acusado de sonegar pouco mais de R$ 1 bilhão. Dois meses após o acidente de helicóptero no litoral da Bahia que tornou pública a proximidade entre o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), e o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, a administração estadual fluminense voltou a firmar com a empreiteira contratos emergenciais, aqueles que dispensam licitação. Nos quatro anos e sete meses da gestão de Cabral, a construtora faturou mais de R$ 1,3 bilhão em contratos com o governo do Estado – sendo R$ 214 milhões em contratos emergenciais. Cabral e Cavendish já viajaram com suas famílias para as Bahamas, no Caribe, em um jato do empresário Eike Batista, cujas empresas são beneficiadas por anistias e incentivos fiscais do governo do Rio. O radar do Palácio do Planalto está apontado desde a semana passada para o gabinete do ministro Mário Negromonte (PP), das Cidades. Em guerra aberta com uma parte da legenda pelo controle do partido, Negromonte estaria transformando o ministério num apêndice partidário e usando seu gabinete para tentar cooptar apoio. Segundo relatos colhidos por Ideli Salvatti, ministra das Relações Institucionais, as ofertas em troca de apoio incluem uma mesada de 30.000 reais para o deputado que aderir a Negromonte. Por quatro vezes nos últimos 40 dias, a revista ÉPOCA perguntou a Paulo Bernardo sobre suas eventuais viagens em um avião particular quando exercia o cargo de ministro do Planejamento no governo Lula. Trata-se do King Air, matrícula PR-AJT, que pertence ao empresário Paulo Francisco Tripoloni, dono da construtora Sanches Tripoloni. Em nenhuma dessas ocasiões, Bernardo respondeu à pergunta. A indagação tem duas razões. Um parlamentar que integra a base de apoio do governo Dilma no Congresso disse que viu Paulo Bernardo embarcar no ano passado no avião da construtora Sanches Tripoloni em um terminal do Aeroporto de Brasília. Outro parlamentar, de oposição ao governo, também afirmou que a chefe da Casa Civil da Presidência da República, a ministra Gleisi Hoffmann, mulher de Paulo Bernardo, usou o avião em sua pré-campanha ao Senado Federal pelo Paraná. Como ministro do Planejamento, Paulo Bernardo mostrou um empenho especial na construção do Contorno Norte de Maringá, no Paraná – uma obra tocada pela empreiteira Sanches Tripoloni, que já custa o dobro de seu preço original. Em uma sessão de julgamento que durou 44 horas e meia, o prefeito de Campinas, no interior de São Paulo, Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio (PDT), teve o mandato cassado pela Câmara Municipal por 32 votos a um. A Câmara entendeu haver responsabilidade de Dr. Hélio em três episódios: fraudes em contratos da empresa de saneamento da cidade; irregularidades no sistema de liberação de loteamentos e de empreendimentos imobiliários; e ilegalidades no modelo de operação de antenas celulares. A Fundação São Paulo, mantenedora da PUC-SP, se dispôs a devolver o dinheiro do contrato que assinou com o Ministério da Agricultura após uma licitação fraudada com documentos forjados com o timbre da FGV (Fundação Getúlio Vargas). A fundação recebeu até agora R$ 5 milhões dos R$ 9,1 milhões do valor original do contrato, cujo objetivo é a realização de cursos para funcionários do ministério. A “faxina ética” no governo causa enorme desconforto no PT. Dirigentes do partido temem que, com a escalada de escândalos, o governo de Lula acabe carimbado como corrupto. Afinal, todos os ministros abatidos até agora foram “herdados” de Lula. Uma vez que foi ao chão o terceiro ministro do governo Dilma por conta de denúncias de irregularidades, o empresariado brasileiro diz que a presidente terá apoio total para seguir em frente com a “faxina ética”. De acordo com estudo da Federação da Indústria do Estado de S. Paulo, a corrupção custa ao país pelo menos R$ 50,8 bilhões por ano, dinheiro suficiente para construir 78 aeroportos ou 57 mil escolas ou rede de esgoto para 15 milhões de domicílios. (Comentário meu: Nota sujeita à atualização ao longo do dia.)

Os Escandalos do PT nesses 09 anos. É muito roubo, companheiro???

(http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=1795)

– É QUASE INTERMINÁVEL A LISTA DE ESCANDALOS/CORRUPÇÃO PRATICADOS PELO PT (MEMBROS) NESSES ÚLTIMOS 09 ANOS. FORAM BILHÕES ROUBADOS E NENHUM DELES ESTÁ PRESO. NÃO É Á TOA QUE DIZEM: O BRASIL É A NAÇÃO DA IMPUNIDADE. A CERTEZA DA IMPUNIDADE É GARANTIA DE FABRICAÇÃO DE NOVOS LADRÕES, NASCIDOS NAS CLASSES POLÍTICAS.

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* Caso Pinheiro Landim
* Caso Celso Daniel
* Caso Toninho do PT
* Escândalo dos Grampos Contra Políticos da Bahia
* Escândalo do Propinoduto (também conhecido como Caso Rodrigo Silveirinha)
* CPI do Banestado
* Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MST
* Escândalo da Suposta Ligação do PT com a FARC
* Escândalo dos Gastos Públicos dos Ministros
* Irregularidades do Fome Zero
* Escândalo do DNIT (envolvendo os ministros Anderson Adauto e Sérgio Pimentel)
* Escândalo do Ministério do Trabalho
* Licitação Para a Compra de Gêneros Básicos
* Caso Agnelo Queiroz (O ministro recebeu diárias do COB para os Jogos Panamericanos)
* Escândalo do Ministério dos Esportes (Uso da estrutura do ministério para organizar a festa de aniversário do ministro Agnelo Queizoz)
* Operação Anaconda
* Escândalo dos Gafanhotos (ou Máfia dos Gafanhotos)
* Caso José Eduardo Dutra
* Escândalo dos Frangos (em Roraima)
* Várias Aberturas de Licitações da Presidência da República Para a Compra de Artigos de Luxo
* Escândalo da Norospar (Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná)
* Expulsão dos Políticos do PT
* Escândalo dos Bingos (Primeira grave crise política do governo Lula) (ou Caso Waldomiro Diniz)
* Lei de Responsabilidade Fiscal (Recuos do governo federal da LRF)
* Escândalo da ONG Ágora
* Escândalo dos Corpos (Licitação do Governo Federal para a compra de 750 copos de cristal para vinho, champagne, licor e whisky)
* Caso Henrique Meirelles
* Caso Luiz Augusto Candiota (Diretor de Política Monetária do BC, é acusado de movimentar as contas no exterior e demitido por não explicar a movimentação)
* Caso Cássio Caseb
* Caso Kroll
* Conselho Federal de Jornalismo
* Escândalo dos Vampiros
* Escândalo das Fotos de Herzog
* Uso dos Ministros dos Assessores em Campanha Eleitoral de 2004
* Abuso de Medidas Provisórias no Governo Lula entre 2003 e 2004 (mais de 300)
* Escândalo dos Correios (Segunda grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Maurício Marinho)
* Escândalo do IRB
* Escândalo da Novadata
* Escândalo da Usina de Itaipu
* Escândalo das Furnas
* Escândalo do Mensalão (Terceira grave crise política do governo. Também conhecido como Mensalão)
* Escândalo do Leão & Leão (República de Ribeirão Preto ou Máfia do Lixo ou Caso Leão & Leão)
* Escândalo da Secom
* Esquema de Corrupção no Diretório Nacional do PT
* Escândalo do Valerioduto
* Escândalo do Brasil Telecom (também conhecido como Escândalo do Portugal Telecom ou Escândalo da Itália Telecom)
* Escândalo da CPEM
* Escândalo da SEBRAE (ou Caso Paulo Okamotto)
* Caso Marka/FonteCindam
* Escândalo dos Dólares na Cueca
* Escândalo do Banco Santos
* Escândalo Daniel Dantas – Grupo Opportunity (ou Caso Daniel Dantas)
* Escândalo da Interbrazil
* Caso Toninho da Barcelona
* Escândalo da Gamecorp-Telemar (ou Caso Lulinha)
* Caso dos Dólares de Cuba
* Doação de Roupas da Lu Alckmin (esposa do Geraldo Alckimin)
* Doação de Terninhos da Marísa da Silva (esposa do presidente Lula)
* Escândalo da Nossa Caixa
* Escândalo da Quebra do Sigilo Bancário do Caseiro Francenildo (Quarta grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Francenildo Santos Costa)
* Escândalo das Cartilhas do PT
* Escândalo do Banco BMG (Empréstimos para aposentados)
* Escândalo do Proer
* Escândalo dos Fundos de Pensão
* Escândalo dos Grampos na Abin
* Escândalo do Foro de São Paulo
* Esquema do Plano Safra Legal (Máfia dos Cupins)
* Escândalo do Mensalinho
* Escândalo das Vendas de Madeira da Amazônia (ou Escândalo Ministério do Meio Ambiente).
* 69 CPIs Abafadas pelo Geraldo Alckmin (em São Paulo)
* Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo Lula
* Crise da Varig
* Escândalo das Sanguessugas (Quinta grave crise política do governo Lula. Inicialmente  conhecida como Operação Sanguessuga e Escândalo das Ambulâncias)
* Escândalo dos Gastos de Combustíveis dos Deputados
* CPI da Imigração Ilegal
* CPI do Tráfico de Armas
* Escândalo da Suposta Ligação do PT com o PCC
* Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MLST
* Operação Confraria
* Operação Dominó
* Operação Saúva
* Escândalo do Vazamento de Informações da Operação Mão-de-Obra
* Escândalo dos Funcionários Federais Empregados que não Trabalhavam
* Mensalinho nas Prefeituras do Estado de São Paulo
* Escândalo dos Grampos no TSE
* Escândalo do Dossiê (Sexta grave crise política do governo Lula)
* ONG Unitrabalho
* Escândalo dos Fiscais do IBAMA do Rio de Janeiro
* Escândalo da Renascer em Cristo
* Crise no Setor Aéreo Brasileiro
* CPI das ONGs
* Operação Testamento
* CPI do Apagão Aéreo (Câmara dos Deputados)
* CPI da Crise Aérea (Senado Federal e Câmara dos Deputados)
* Operação Hurricane (também conhecida Operação Furacão)
* Operação Navalha
* Operação Xeque-Mate
* Operação Moeda Verde
* Caso Renan Calheiros
* Operação Sétimo Céu
* Operação Hurricane II (também conhecida Operação Furacão II)
* Caso Joaquim Roriz (ou Operação Aquarela)
* Operação Hurricane III (também conhecida Operação Furacão III)
* Operação Águas Profundas (também conhecida como Caso Petrobras)
* Escândalo do Corinthians (ou caso MSI)

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Velha novela, novos atores

(Nelson Motta – O Estado de S.Paulo)

– Há 22 anos, nos estertores do governo Sarney, fazia espetacular sucesso a novela Vale Tudo, de Gilberto Braga, que expressava os sentimentos mais profundos do País naquele momento, com a inflação desenfreada, a fraude do Plano Cruzado, a moratória humilhante, o desastre administrativo, a corrupção generalizada e impune. Maria de Fátima e Odete Roitman eram odiadas como símbolos nacionais da arrogância, da mentira, do cinismo e da maldade.

Reprisada no canal Viva, a novela repetiu o sucesso. As vilanias, as covardias, os roubos, os deboches – e a impunidade – continuam atuais. A diferença é que a festa pobre que Cazuza cantava na abertura de Vale Tudo agora é rica, nouveau riche, deslumbrada, movida a jatinhos e resorts, com empresários e sindicalistas se confraternizando alegremente, julgadores e julgados dividindo mesas e viagens, controladores e controlados sem qualquer controle.

Os políticos são os mesmos, só mudam de nome e de partido, mas agora são botoxados e trocaram o acaju dos cabelos pelo negro graúna. Os empresários só mudaram de cara e de ramo, agora são todos progressistas, preocupados com a comunidade e a sustentabilidade, e o seu objetivo principal é gerar empregos e impedir que os estrangeiros invadam nosso mercado ( rs ).

Diante da fúria e revolta que me despertam a ladroeira e o cinismo dessa gentalha, faço um exame de consciência: será que, depois de 22 anos como um liberal radical e independente, fui dominado pela ira indignada e regredi a um moralismo pequeno-burguês udenista?

O engraçado é que na época de Vale Tudo, quando era oposição e o seu denuncismo implacável revelava falcatruas e maracutaias, o PT foi apelidado de “UDN de macacão”. Bons tempos, bom humor. Hoje a palavra de ordem é defender o companheiro a qualquer custo, e depois levá-lo num canto e dizer que ele estava errado.

A surpresa é ver o governo Dilma patinando na administração, logo onde se esperava dinamismo e eficiência, mas se mostrando muito mais comprometido com a ética e o combate à corrupção do que o anterior. Não é que seja tão difícil assim, mas já é um avanço.

Dilma Faz-não-faz-quero-sim-quero-não Rousseff, se arrepende e quer o “sigilo eterno” de volta

Vai ser cara de pau assim no inferno. Basta o vento mudar a direção que ela muda de opinião.  Pediu a base aliada no Senado que reveja e  vote  a mensagem do Sigilo Eterno na íntegra como foi determinado anteriormente. Parece que a a ingerencia de Sarney e Collor pesou na balança que num dos pratos tem o dedo da AOB.

Afinal, o que a presidanta quer?

 

FC.

Família Soprano

FERNANDO DE BARROS E SILVA
 
 – Não é muito comum que um partido aliado do governo use seu programa de TV para fazer ameaças veladas ao (ou à) presidente. Menos comum ainda quando esse partido ocupa a Vice-Presidência. O PMDB não só fez isso anteontem à noite, em cadeia nacional de TV, como colocou Lula no ar para elogiar o grande aliado.
Com o depoimento generoso do “ex”, mais presente do que nunca, e nenhuma imagem de Dilma, a intenção foi clara: demonstrar força e constranger a presidente. Endereçados ao Planalto, saltavam da tela os recadinhos do PMDB: “Ser grande é ser grato”; “quem ganha junto governa junto”; “no regime democrático, tamanho é documento”.
Isso, uma semana depois que Dilma mandou Palocci fazer o telefonema desastrado a Michel Temer, ameaçando-o com a demissão dos ministros se o PMDB roesse a corda na votação do Código Florestal.
A presença de Lula no programa soou também como um recado dele próprio à sucessora. Como se dissesse: “Olha, Dilminha, esses são os seus parceiros de carteado. Goste deles ou não, você vai ter que sentar e jogar. Fique esperta”.
Mas a graça do programa está ligada ao seu formato. O PMDB decidiu gravar ao ar livre, num imenso jardim com um lago bem azul ao fundo, provavelmente o Paranoá.
Nesse cenário idílico -que poderia ser tanto a mansão de Palocci como um resort-, iam surgindo, sucessivamente, os figurões do partido, de Sarney a Temer, passando por Valdir Raupp, Renan Calheiros, Edison Lobão, Garibaldi Alves, Eunício Oliveira, Henrique Eduardo Alves…
Entre cabelos pintados de acaju e bigodes tingidos, assistimos a um desfile de canastrões a serviço do Brasil. Fossem bons atores, alguém poderia até confundi-los com os personagens da Família Soprano.

PT está de luto: A família petista veemente e publicamente se manifesta contra os USA e Barack Obama, pelo trágico assassinato de seu “cumpanhero”. Em nome da família enlutada, decretou luto oficial de 30 anos no Brasil.

Obama mais uma vez extrapolou todos os limites de suas prerrogativas presidenciais ao determinar a morte de um inocente e alguns seguidores, sem permitir qualquer chance de defesa ao meigo inocente barbaramente trucidado pelo comando de extermínio militar yankee.

Arrogante, não consultou Lula, tampouco Dilma, José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares. Também não pediu a opinião de José Sarney, Renam Calheiros, e do demonizado vice-presidente Michel Temer.

O presidente americano entende que tem um rei na barriga ou é o próprio, ou quem sabe, se arvora mais um semi-deus do continente americano. Que Deus nos livre e proteja. Fidel Castro, Hugo Chavez e Lula já encheram as medidas do suportável.

Os brasileiros que pactuam o lulopetismo precedidos dos líderes citados e arvorados semi-deuses, seguirão em passeata até a Casa Branca e a sede da ONU onde acamparão até o morto ser justiçado por aquele primaz democrático organismo isento de ideologias.

Sob a vigília tupiniquim nos States, a morte do defunto não terá sido em vão!

FC.

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