Cansado de não fazer nada pelo Brasil Jair Bolsonaro instrui parte da famiglia doméstica (Flávio Rachadinha & Eduardo Bananinha) para em seu lugar intervir direta e drasticamente nas ações constitucionais, diretrizes e rumo do Congresso Nacional

Rodrigo Pacheco y Arthur Lira, & Súcia – Sociedade Anônima Deslimitada.

É uma quadrilha organizada para intervir nos destinos do Brasil, qual foi eleita comprada a peso de ouro pelo presidente Jair Bolsonaro. Digo: eleitos a peso da traição política contra a sociedade civil brasileira, em pleito espúrio e sabidamente eivado de apoio de coligações políticas estranhas aos olhos dos eleitores (e do mundo civilizado), que veio a permitir ingerência político-criminosa nas duas casas que compõe o Congresso Nacional: Câmara e Senado!

Mais um golpe que restringe a constitucionalidade das liturgias presidenciais -Congresso Nacional e Presidência da República-, por um combo ruminado ferinamente pelo remodelado Gabinete do Ódio, agora mais nefasto do que nunca. Na primeira edição a responsabilidade do Gabinete do Ódio estava delegada ao auto armarizado(?) edil careca; hoje saído das sombras e mais tenebroso que a soma da ganância e periculosidade dos quatro filhos que teve com várias mães, Bolsonaro dirá realmente para que veio ao ser eleito presidente.

O país conduziu-o ao governo por comiseração e dó potencializado pela facada que o deixou, por incompetência do esfaqueador, à beira da morte. O fato não era suficiente para comoção de mais da metade dos eleitores.

Não basta votar. Tem de votar bem

Aspectos emocionais não devem ser temperança para desviar os rumos políticos daquilo que precisamos fazer com segurança nos escrutínios democráticos. Erramos. Erramos feio. Deu nisso: botamos em nossa não santa inocência um mal caráter inescrupuloso, bandido de pior laia, para extirpar a população como se erva daninha fosse, e enterrá-la em covas onde muitas vezes por causa do contágio real e iminente, eram sepultadas anonimamente num coletivo indigente.

Em tese o povão teria querido cortar um mal pela raiz(?), cujos projeto e processo social de esquerda não teriam dado certo. Ledo engano? Sacaram pela necessidade de mudança? Sim, mas num contexto político de meia culpa cujo potencial mais elevado se dera por pena sublimada. Foi a pior opção.

Falhamos coletivamente na percepção de um olhar crítico despojado de emoções e acirramentos disputacionais, cujo teor conduziu a nação a dar guarida a uma candidatura inócua do ponto de vista democrático, financeiro e social, como constatamos desde o primeiro mês desse desgoverno fascista e ineficiente sob todos os pontos de vista.

Por tal erro de perspectiva política, estamos pagando um preço caríssimo. Já se foram quase 300 mil vidas perdidas. Outras tantas ainda podem sucumbir sem que tenham partido para uma guerra contra o inimigo invisível que se materializa para matar na pessoa, na fala, nos gestos e nas atitudes do genocida presidente JAIR MESSIAS BOLSONARO!

FC

#IMPEACHMENTJÁ! #INTERDIÇÃOJÁ! #FORABOLSONARO #FORAPAZUELLO #FORAMILICIANOS #FORAMILITARES!

GENOCIDA: CHORAR É FRESCURA COMIGO NÃO TEM MI-MI-MI…

AOS GENOCIDAS O DESTINO DE HITLER É A GRANDE PEDIDA!

A desfaçatez desmedida do pilantra criminoso-asqueroso que capitaneia uma certa nação ocidental a sul do equador, não respeita os mortos e menos ainda, os sobreviventes!

Aquela terra à sua descoberta -contrariando o escriba português que naqueles idos vaticinou “dar-se-á nela tudo…”-, eis a leitura para os tempos de hoje: falta tudo!

Mas sobram fome, miséria, analfabetismo, e falta de vergonha na cara dos políticos. Em especial, do executivo federal daquela paragem. Mais: saúde básica e refinada só para ricos e remediados. Assistência vacinal específica contra a Covid-19 só para inglês ver. Não há culpados? Sim, no último caso existe um grande culpado: o canalha envilicedor insincero que no vulgo tem entremeado arremedo divino-judaico da boa ventura. Tal biltre negou o perigo pandêmico, impediu a compra de vacinas, rompe e aconselha romper as normas de prevenção e distanciamento pelo gado servil e simpatizantes.

Quem reclamar da falta de vacina recebe a pecha de chorão desmilinguido e sem coragem para enfrentar o mal que assola: mi-mi-mi é palavra fácil na boca podre desse verme nojento. Mentiroso contumaz, como todo covarde sem caráter, tirando o dele da reta, impõe culpa ao guardião da Constituição Federal daquela nação.

A servilidade e a crença ideológica do seu rebanho é tanta que, se mandar que alguém se mate jogando-se à frente de um carro vindo em alta velocidade, de antemão estará despedaçado; autoridade napoleônica!

O destino dos genocidas e fascistas está escrito, logo previsto, pela história para ela mesma ter continuidade. Hitler e Mussolini morreram pelo mal que causaram, quando tiveram de morrer, afinal de contas, segundo o próprio relatado, “todos temos de morrer um dia”. Então, por iniciativa própria, faça-nos um favor: parta logo. Sugestão? Coréia do Norte é uma boa pedida. A nação sobrevivente agradece!

FC

Raios! Raios múltiplos!

Estadão.com.br – Por ano, 60 milhões deles atingem o País, causando 130 mortes e a imagem chamuscada de que falta tomar cuidado

MÔNICA MANIR

Relampiava como o diabo, era faísca de fio a pavio no céu. Mas Zé Vicente não acocorou para contemplar o cenário. Achou por bem fugir da água antes que ela encharcasse seu uniforme cinza. Bateu o ponto e acelerou o passo na magrela, os flashs tudo em riba, uma fila de eucaliptos atrás da cerca margeando o caminho de terra. Zé Vicente olhou para cima. Então viu: numa fração de segundo, um raio acertou o topo de um eucalipto e veio rasgando a árvore pelo meio. Aí, sentiu: uma pancada vinda da cerca rachou a bicicleta em duas e ele foi jogado a uns dez metros, com a perna esquerda fumegando de dor.

 

Faz dez anos, mas ainda lembra que vislumbrou um clarão antes de ele mesmo apagar. Só acordou no hospital dois dias depois, com a mãe à beira da cama, a família e uma moça que ele mal conhecia em segundo plano e, por fim, uns fios juntando a pele do tornozelo lá embaixo. Sob o corte, sete pinos e duas placas de platina. “O raio foi queimando os nervo por dentro, encurtou tudo a partir do fêmur, ainda bem que minha mãe não deixou amputar”, diz Zé Vicente, arrematando com um “graças a Deus” e não um “louvada seja Santa Bárbara”, que ele é evangélico de nascença e não acredita nos poderes da santa do Oriente que protege contra os raios, os trovões e o troar dos canhões.

Foram nove meses de fisioterapia e um ano no total para voltar ao trabalho na manutenção de telefonia do Inpe, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, em São José dos Campos. Mais aprumado das ideias, Zé Vicente soube que foi ressuscitado no hospital. E que a moça conhecida mas desconhecida era Lucilene, uma vizinha que desenrolou sua língua na beira da estrada, ajudou a colocá-lo no ônibus da firma e mandou tocar para o pronto-socorro. Ali no ambulatório mesmo começaram a entabular uma paquera e, na velocidade de um corisco, acabaram por casar. Zé Vicente enche o peito para dizer que tem duas filhas, mas prende a respiração quando o tempo começa a armar lá fora. Em dia de tempestade, ele não sai de casa. Se já saiu, tranca-se no carro ou busca um abrigo longe de árvores, objetos metálicos e telefones. Calça logo alguma coisa, um chinelo de dedo que seja, e ainda assim sente que receberá outra descarga elétrica no mesmo lugar da outra vez. “É como se eu estivesse na guerra e soubesse que levaria um tiro.”

Quem viu de perto a face da morte sabe que ela pode abrir o olho de novo, ainda mais porque raios caem, sim, no mesmo lugar e podem, sim, escolher a mesma pessoa para cristo. O guarda florestal Roy Sullivan que o dizia. Em 36 anos de carreira, foi atingido por sete raios. No primeiro, em 1942, perdeu uma unha. Em 1977, data do último, ganhou queimaduras no peito e no estômago. Sullivan morreu dali a seis anos, mas de amor. Ou por falta dele. Teria se suicidado por uma paixão não correspondida.

O caso dele está no Guinness. No Brasil, campeão mundial de incidência de raios, com uma média de 60 milhões por ano, o agricultor Armindo Carra tem um currículo elétrico considerável. Armindo foi alvo de quatro dos inúmeros relâmpagos que já aterrissaram em Almeida Prado (RS). Raios são isso: relâmpagos que atingem o solo. O agricultor tomou o primeiro na cozinha de casa, em 1969, quando apanhava o ferro de passar roupa que estava em cima do fogão a lenha. Seu corpo foi projetado contra a estante, de onde caíram os santos de devoção. Desesperados com sua falta de alma – não se mexia, não respirava, as mãos tinham arroxeado -, família e amigos o colocaram num buraco cavado no porão, deixando somente o rosto de fora. Esperavam que se descarregasse do que não lhe pertencia. Um trovão, companheiro invariável dos raios, ensurdeceu a cidade. Armindo abriu os olhos e aos poucos voltou a si. O povo limpou a terra apegada ao seu paletó, tirou o excedente com uma vassoura e o levou até o Hospital São José, onde se constatou que não era daquela vez que bateria as botas. Nem nas três seguintes. Armindo teria ficado apenas um pouco energizado: mãos, braços e pernas repuxavam à medida que se formava uma tempestade. Morreu no ano passado, no distrito de Guabiju, vítima de câncer. Tinha 74 anos.

Zé Vicente, Sullivan e Armindo são casos de extrema fortuna diante da má sorte de ser atingido por uma descarga elétrica desse calibre. O raio é uma corrente que varia no tempo: aumenta até uma média de 30 mil amperes, mil vezes a corrente de um chuveiro elétrico, e então decai a zero. Dura menos de 1 segundo, tem pouquíssimos centímetros de espessura, mas chega fervendo, batendo os 30 mil graus centígrados. No Brasil, por ano, cerca de 130 pessoas não resistem ao tranco. A maioria morre por parada cardiorrespiratória. “O coração pode parar de bater ou então parar de respirar, se a corrente afetar o músculo do diafragma ou comprometer os centros respiratórios do sistema nervoso central”, explica o cirurgião plástico David Gomez, chefe do serviço de queimaduras do Hospital das Clínicas da USP.

Quem resiste não raro apresenta sequelas, por vezes graves. O departamento de segurança contra relâmpagos do serviço nacional de meteorologia dos EUA, exímio em estatísticas como de resto todos os departamentos de segurança americanos, informa que dos 400 casos de atingidos por raios no último censo do país, de 2008, 60 pessoas morreram e as outras 340 reportaram diferentes efeitos colaterais da overdose elétrica: amnésia, curta ou prolongada, dificuldade para processar mais de uma informação ao mesmo tempo, dor de cabeça, insônia, fadiga, irritabilidade, depressão, mudança de comportamento, dor muscular crônica ou nas extremidades do corpo. Mary Ann Cooper, professora da Universidade de Illinois, em Chicago, maior especialista do mundo em relâmpagos, faz uma pequena lista para aqueles que se veem no prejuízo. Pra começo de conversa, fortalecer a rede familiar e de amigos. Depois procurar ajuda psicológica profissional, aprender tudo que puder sobre as consequências do acidente e, na medida do possível, cultivar o bom humor.

O engenheiro gaúcho Osmar Pinto Junior, coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Inpe, explica muito séria e pragmaticamente por que o Brasil lidera o ranking de incidência de raios: somos o maior do planeta na região tropical. “Na República Democrática do Congo até incide mais raio por quilômetro quadrado, mas esse país africano tem bem menos metros quadrados que o Brasil.” Critério semelhante pode ser usado para medir a área nacional mais atingida por esse petardo atmosférico. Acertou se pensou no Amazonas, porém o Mato Grosso do Sul e sua vizinhança paraguaia são para-raios naturais.

Os homens morrem mais de raio do que as mulheres. Não que a descarga elétrica tenha preferência de gênero, mas eles se expõem mais ao perigo. Exemplo clássico é que invariavelmente negligenciam o tempo fechado e permanecem em campo porque um dos times ainda pode virar o jogo. Ou porque o treino ainda não acabou. Em 1983, o jogador do Palmeiras Carlos Alberto Borges aguardava um lance em pé, no gramado do time, quando ouviu um estrondo ensurdecedor. Enquanto os colegas corriam para o vestiário, ele ficou estirado no chão. Deu sorte porque o boliviano Aragonéz se deu conta do acontecido e chamou um cardiologista que estava de plantão no clube. Carlos Alberto Borges, o Carlos Alberto Raio, teve um princípio de parada cardíaca, ficou um dia sob observação e depois afirma não ter sofrido mazela do acontecido. “Senti um formigamento nas pernas, que passou, mas fui o primeiro jogador a levar um raio no Parque Antártica”, gaba-se.

Se não há para onde correr, melhor se ajoelhar e botar a cabeça entre as pernas. Porque não vale o ditado de que raio não cai em pau deitado. Tampouco funciona achar que os pneus protegem totalmente o ser humano. Uma pessoa dentro de um carro está isolada pela carcaça metálica, e não pela borracha dos rodilhos. Verdade que Zé Vicente talvez tenha sobrevivido porque os pneus da bicicleta diminuíram o impacto do raio vindo da cerca, mas estivesse ele num descampado e sua bike serviria – com roda e tudo – como alvo preferencial. Ainda não se sabe se foi isso o que aconteceu com Maria Bueno, a funcionária do Parque Villa-Lobos atingida por um raio no domingo passado. Maria orientava justamente as pessoas a procurar abrigo durante um começo de tempestade quando foi alcançada por um relâmpago sobre sua bicicleta. O último boletim do Hospital das Clínicas até o fechamento deste caderno indicava que Maria Bueno continuava em estado grave, porém estável. Como marca visível do acontecido, uma ligeira queimadura no pé. O fato é que ficar perto de objeto metálico, ao ar livre e numa condição climática assim é pedir para entrar na história pelo lado trágico.

Pelo lado curioso, o raio esteve presente na história do Brasil do Descobrimento à República, das expedições naturalistas à Guerra do Paraguai. Esse seria o mote de Fragmentos da Paixão – Que Raio de História, o filme que Osmar Pinto Junior e equipe se preparam para gravar a partir de agosto, com lançamento previsto para fevereiro de 2012. Na mísera palinha que Osmar deu sobre a película está a fundação de São Paulo ao redor da Itaecerá – na crença tupi, uma pedra rachada por um raio. Darwin também faz uma ponta no filme. A bordo do Beagle, deixando o Rio Grande do Sul, ele teria feito o seguinte comentário no seu diário: “À noite, no convés, presenciei um espetáculo extraordinário; a escuridão da noite era interrompida por raios muito luminosos. Os topos dos mastros ficavam iluminados por fluido elétrico”.

Janeiro faz críticas bem-humoradas à política

JC Online – Rio de Janeiro – O bloco Simpatia É Quase Amor arrastou uma multidão de foliões pela orla de Ipanema hoje (26) no final da tarde. Criado em 1985, o Simpatia tem nas cores amarelo e lilás sua marca e abusa das críticas bem-humoradas às políticas nacional e internacional.

Faixas nos dois carros de som do bloco traziam frases irônicas como “Corrupção, onde tu te enfurnas?”; “Nunca mais haverá um apagão, só vários”; e “No Egito, o Mubarak é mais embaixo”.

Este ano, o bloco saiu com um samba-enredo homenageando a praia onde sua história teve início e que até hoje é seu palco principal. De autoria de Mariozinho Lago, o sambo-enredo tem como título “Ipanema está tão bela, não existe nada igual. Simpatia é aquarela… carnaval”. O bloco volta a desfilar no próximo dia 6 de março.

Da Agência Brasil

Baile Municipal do Recife

Sob vaias para o prefeito, Baile Municipal tem público recorde

Paulo Floro Do JC Online

Foliões em fantasias sofisticadas no Baile Municipal

Foliões em fantasias sofisticadas no Baile Municipal
Foto: Paulo Floro / JC Online

A culpa não foi nem do Baile Municipal, mas um episódio constrangedor marcou o início da festa que abre o Carnaval do Recife, no Chevrolet Hall, neste sábado (25). Quando foi chamado pelas apresentadoras Bianka Carvalho e Graça Araújo, o prefeito do Recife João da Costa e sua mulher, a primeira-dama Marília Bezerra foram vaiados por uma parte do público que acompanhava os desfiles de fantasias e concurso de rei e rainha do carnaval. Com recorde de público, cerca de 15 mil pessoas compareceram ao lugar.

O prefeito se mostrou altivo perante às vaias e abriu oficialmente a folia na cidade. Disse que o sucesso da venda de ingressos rendeu um arrecadamento de 500 mil reais, que serão revertidos para o trabalho social do Maestro Spok, que ensina crianças carentes a tocar o frevo. Sua mulher, organizadora do evento, disse que espera um lugar ainda maior para realizar o baile, e chegou a apelar aos sócios do Chevrolet Hall para que criem um espaço ainda maior, com capacidade para 30 mil pessoas, o dobro do atual. Neste momento, o casal foi aplaudido, numa aparente disputa entre desgostosos com o atual governo e seus admiradores.

No passado na época da ditadura militar aqui no Brasil, o ex-presidente-ditador João Batista de Figueiredo após determinar o valor do salário mínimo da ocasião, ao ser sabatinado por reporteres respondeu a pergunta sobre o que faria se tivesse de viver com o salário mínimo que ele mesmo derteminara e acabara de sancionar: “… eu daria um tiro na cabeça”.

O general-ditador-presidente apesar de tripudiar com o repórter, tinha plena consciencia do valor real de compra do salário e do mal que estava fazendo ao povo e particularmente ao assalariado brasileiro.

No momento presente de 23 de março de 2010, o crápula todo poderoso e presidente do senado do Brasil, José Sarney critica os integrantes da oposição no Congresso Nacional pela ameaça de recorrer ao Supremo Tribunal Federal caso a presidanta sancione o “exarcebado” valor de 545 reais para o novo salário mínimo a virgir a partir de 1º do próximo mês.

O escroque maranhense,  acreditou quando o apedeuta ex-presidente do Brasil bradou aos quatro ventos do país, que ele, Sarney, estava acima das lei e da ordem, não podendo ser tratado como cidadão comum.  Por essa razão vocifera pensamentos incondizentes com a verdade.

Ele (e sua família) afundou o Maranhão aos  piores índices do Brasil. Em seguida mudou-se de mentirinha para o Amapá e tomou posse do novo feudo Sarney. Eleito senador por lá, abarrancou-se no poder e só sairá quando morrer (que seja logo).

Nos desmandos do ex-presidente Collor, a juventude cara pintada tomou a esplanada, as ruas e o sentimento do povo. Veio a derrocada do senhor das alagoas e novo presidente assumiu. A estudantada hoje está inerte. Cegamente apoiou o petismo e agora envergonha-se de voltar atrás e pedir o poder de volta.

Enquanto isso, o congresso abre mão de suas prerrogativas constitucionais e entrega o poder pleno para a sucessora de Lula, Dilma Rousseff, que mal começou a desgovernar detém poderes superiores ao do seu mentor político.

Que a lingua de Sarney seja acometida de cancro e toda sorte maléfica; seus olhos, caneta, braços, pernas e poder, idem.

FC.

Grave acidente de onibus com a Banda Surpresa (A minha mulher não deixa não) mata um dos integrantes na hora

O ônibus que transportava os integrantes da Banda Surpresa, vinha do Rio de Janeiro e capotou em Jeremoabo, interior da Baía.

O contrabaxista da banda morreu no local. A crooner está com fratura expoxta numa perna, e o líder ainda se encontra preso nas ferragens. Outros passageiros também estão feridos. Equipes de socorro estão prestando atendimento as vítimas.

http://www.youtube.com/watch?v=LIISueGvVNY&feature=related

FC

Os processos históricos são lentos, mas a verdade prevalecerá sobre as politicagens partidárias em favor da justiça. Lula negou tanto os crimes de seu governo que passou a acreditar em suas próprias fantasias lesivas ao erário e a diginidade dos brasileiros

O fantasma do Mensalão volta agora para atormenta-lo na forma de denúncia oficial ajuizada pela procuradora Luciana de Oliveira contra ele e o ex-ministro da previdencia social, Amir Lando. O processo distribuído para a 13ª Vara Federal em Brasília, argui improbidade contra Lula, solicitando inclusive, o bloqueio de seus bens.
Lula será oficialmente intimado pela 13ª Vara Federal para justificar o mau uso da máquina pública.  Se condenado, perderá os direitos políticos além de devolver a ninharia de aproximadamente 10 milhões de reais ao erário por malversação do dinheiro público.

FC

 

Alerta geral: Atos Institucionais estão de volta

Coturno Noturno

O decreto do salário mínimo é o Ato Institucional Nº 1 da ditadura dilmista.

O AI-1 da Dilma cassa os direitos políticos do Congresso por quatro anos, impedindo que ele legisle sobre uma das mais importantes matérias da vida nacional: o salário mínimo, que tem impacto direto sobre a renda de 50 milhões de pessoas. O AI-1 da Dilma, se for aprovado, sinaliza que ela terá maioria para alterar a Constituição Federal, a qualquer momento, já que a presidente estará rasgando a lei máxima da nação. A AI-1 da Dilma é ainda mais duro do que o AI-1 do regime militar: a aprovação do salário mínimo por decreto será  em sessão única e em regime de urgência, sem direito à discussão por parte dos senadores; naquele outro AI-1, o Congresso pelo menos tinha 30 dias de prazo, quando a matéria era urgente. A ditadura dilmista começa hoje, com a aprovação do Ato Institucional Nº 1 pelo Senado da República. Se achavam que um coturno doía, não sabem o que um scarpin de salto 13 é capaz de fazer.

Cuidado: Voce pode morrer subitamente comendo pipoca no cinema fazendo barulho com a mastigação

Folhaonline.com.br

Um homem foi morto em um cinema na capital da Letônia, Riga, após comer pipoca fazendo barulho, de acordo com informações do jornal britânico “Telegraph”.

Segundo a polícia local, um homem de 27 anos é acusado de balear outro homem, 47, que morreu com os ferimentos.

Testemunhas disseram aos jornais locais que, antes de atirar, o homem o advertiu por fazer muito barulho ao comer pipoca.

O conflito aconteceu ao final da sessão do filme “Cisne Negro”, indicado ao Oscar deste ano.

Cooptação está em alta em Brasília

Dilma premia fidelidade do PMDB com recriação de órgão para o Centro-Oeste

João Domingos, de O Estado de S. Paulo

A fidelidade do PMDB à aprovação do salário mínimo de R$ 545 será bem recompensada pela presidente Dilma Rousseff. Além das vice-presidências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal para políticos do partido, Dilma destinou ao PMDB a direção da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). O titular deverá ser o ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende.

O curioso é que a Sudeco, embora criada em 2009 pela Lei Complementar 129, ainda não foi montada nem tem nenhuma estrutura administrativa e funcional. Mas Dilma prometeu ao PMDB que, neste mês, assinará o decreto que determinará o número de funcionários, a sede e as subsedes.

O convite a Iris Rezende foi feito pelo ministro Antonio Palocci (Casa Civil), o encarregado da montagem do segundo escalão. A princípio, pensava-se em Iris para uma das vice-presidência dos bancos oficiais, mas a concorrência dentro do PMDB por estes cargos é tão grande que o próprio ex-prefeito de Goiânia não quis disputar uma das vagas. Como Dilma queria recompensá-lo pela fidelidade e por haver deixado a prefeitura para concorrer ao governo de Goiás, ela acabou por achar a direção da Sudeco. Mais

Dada a partida do Festival de Corruptos e Nepotismo do desgoverno Dilma

No Paraná,  Lenyr Zimler, mulher do presidente do TCU,  foi nomeada como assistente parlamentar 2 no Senado. Está sendo bancada pelo ministro Alfredo Nascimento, campeão de sujeiras políticas gravíssimas no DNIT. O salário bruto, benesse nepotista, importará em R$ 8.169,00, fora as “gratificações”, naturalmente.

FC

Ambulâncias de Pernambuco: Samu estão paradas por falta de manutenção

g1.globo.com

Secretaria de Saúde diz que o problema é causado porque os carros e as peças necessárias para o conserto vêm de São Paulo; a promessa é que 22 veículos estejam à disposição da população durante o Carnaval

Da Redação do pe360graus.com

Reprodução / TV Globo

Foto: Reprodução / TV Globo

Das 29 ambulâncias do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), 17 estavam paradas até a última segunda-feira (21), em uma oficina no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife. De acordo com a denúncia, nove carros estão quebrados há mais de um mês e não há peças para consertar os danos nos veículos. Enquanto isso, a população sofre com a demora ou a ausência do socorro do Samu. A informação chegou à TV Globo por meio de uma denúncia.

O Samu foi criado em 2001 e funciona 24 horas. Além de dar assistência no socorro de vítimas de acidente, a ambulância faz o transporte de pacientes entre unidades de saúde e fica de prontidão onde há eventos públicos. No site da Prefeitura do Recife, consta que o serviço faz 1.300 atendimentos por mês. A equipe é formada por médicos, socorristas, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, telefonistas, motoristas e auxiliares de serviços gerais.

Mas um dos funcionários do Samu – que não quis se identificar – denunciou a falta de estrutura e as péssimas condições de trabalho. “A luva não é de boa qualidade, os colchões eu mesmo não teria coragem de colocar um parente meu, porque a pessoa vai deitar em cima dos ferros”, conta.

Os carros, segundo ele, não oferecem segurança para os pacientes e nem para a equipe do Samu.“A gente está dando partida no carro e ele não está pegando. Já aconteceu de quebrar durante o socorro de um paciente grave. É horrível a situação dessas unidades. Estão completamente sucateadas”, critica.

A reportagem da TV Globo começou a ser feita na segunda-feira (21). O motorista disse que depois que a Prefeitura do Recife soube, retirou as ambulâncias quebradas da central, no bairro da Boa Vista. Três carros, que antes estariam na central do Samu, foram encontrados no Hospital Helena Moura, no bairro da Tamarineira, nesta terça-feira (22).

De acordo com o assessor executivo da Secretaria de Saúde, Tiago Feitosa (foto 6), o problema é causado porque os carros são fabricados em  São Paulo. “No mês de dezembro, as fábricas entram em recesso em São Paulo e também devido às chuvas lá. As nossas transportadoras ficaram com dificuldade de coletar as peças de São Paulo”, explica.

Em relação aos colchões das ambulâncias, Tiago Feitosa explica que eles são padronizados. “Não são grossos, nem confortáveis, mas são suficientes para transportar pacientes até o hospital”, diz. Já os esparadrapos são os mesmos que são distribuídos para toda a rede de saúde.

De acordo com ele, nenhuma queixa de funcionários chegou à Secretaria. “Assim que a gente tem uma reclamação formal na Secretaria, nós averiguamos e trocamos para a segunda empresa que ganhou a licitação”, ressalta.

Ele conta, ainda, que haverá reforço na quantidade de ambulâncias disponíveis à população no período de Carnaval. “A partir do dia 4 de março, vamos ter as 22 ambulâncias rodando. Além disso, vamos ter as motolâncias, helicópteros e UTI móvel”, garante.

Acidente por pouco não virou tragédia

Pernambuco.com

Recife: Aeronave perdeu força ao tentar pousar no Aeroclube, bate em três casas e cai no telhado de outra. Não houve vítimas

Avião de pequeno porte cai no Pina. Imagens: Daniel Leal/DP/D.A Press


Queda em área densa e de muito trânsito poderia ter causado mortes. Abaixo, a ação dos bombeiros e pedaços do avião. Fotos: Julio Jacobina/DP/D.A Press

O bairro do Pina, na Zona Sul, por pouco não foi palco de uma tragédia. Por volta das 12h40 de ontem, um avião de pequeno porte, um ultraleve avançado modelo Vimana de Asa Alta, sobrevoava a área quando caiu sobre uma residência, após ter batido levemente em outras três, quando tentava pousar na pista do Aeroclube de Pernambuco. O piloto, o empresário Antônio Carlos de Carvalho, 42 anos, que estava sozinho na aeronave, sofreu lesões na cabeça e nas costas, mas não corre risco de morte. Ninguém da casa ficou ferido. Apesar do susto, o acidente poderia ter sido ainda pior. Primeiro, pela própria localidade, que é repleta de prédios residenciais e comerciais e tem um intenso fluxo de veículos. Segundo, porque esse tipo de aeronave é um modelo experimental (muito leve e para fins não comerciais) e, por isso, não é homologada e nem certificada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A responsabilidade pelo voo e pela operação do protótipo é do piloto. Sendo assim, o inquérito do acidente de ontem ficará restrito à esfera civil. As hipóteses mais fortes são de falha humana, pane no motor ou falta de combustível.

O avião de prefixo PU-HHC caiu na Rua Antônio Pedro de Figueiredo, em frente à Praça Marco Antônio Vilaça, nas proximidades do antigo Colégio Brasil. Segundo a administradora do Aeroclube, Hilária Pimenta, o piloto saiu de Aracaju em direção ao Recife, onde pretendia fazer uma parada antes de seguir para Caruaru, no Agreste, para vistoriar a aeronave construída no município (ver matéria na C2). ´Ele teve autorização da torre do Aeroporto dos Guararapes para pousar na pista do Aeroclube mas, quando estava próximo, arremeteu (voltou a subir quando já estava bem perto da pista), fez um curva e caiu`, afirmou Pimenta. Segundo a esposa do piloto, Eunice Carvalho, 45, ele tinha menos de dois anos de experiência e saía de Sergipe para Pernambuco a cada 15 dias para tratar de negócios, já que é dono de restaurantes no Recife e em Caruaru. ´Ele conhecia a pista`, frisou.

Antônio Carlos sofreu fraturas nas vértebras e um corte na sobrancelha direita. Apesar de estar consciente, disse não saber o que tinha acontecido. A assessoria de imprensa da Anac não informou se ele possuía o certificado de piloto desportivo emitido pela agência e conferido por meio da Associação Brasileira de Ultraleves (Abul). Esse certificado é obtido depois de o interessado fazer um curso de pilotagem na Abul. No entanto, segundo a Anac, ele não precisa fazer provas aplicadas por uma banca examinadora da agência, como é o caso dos pilotos comerciais. Da mesma forma, as ultraleves não são homologadas e nem fiscalizadas pela Anac. O comprador desses aviões precisam obter na agência o certificado de autorização de voo para garantir que ele não será usado para fins comerciais. (Ana Cláudia Dolores, Daniel Leal e Kléber Nunes)

Recife: Avião monomotor cai no Pina/Boa Viagem

Um avião de pequeno porte oriundo de Aracajú-SE, caiu pouco antes das 13 horas ao tentar o pouso no Aeroporto do Encanta Moça, no Recife. Fez aproximação com velocidade acima da estimada para aquela pista e não conseguiu parar.

https://i0.wp.com/www2.uol.com.br/JC/HTML_PORTAL/cotidiano/imagens/monomotor_ivan.jpg

O piloto identificado apenas como Antonio Carlos, ainda tentou arremeter mas acabou batendo numa residencia. Não há notícias de feridos na casa; o comandante da pequena aeronave sobreviveu a queda e ao choque mas sofreu várias fraturas e escoriações. Tendo sido resgatado pelos bombeiros, foi encaminhado para o Hospital da Unimed Recife.

O impune ministro dos Esportes Orlando Silva

Prosa e Política – Adriana Vandoni

Conta-se aqui na Itália a seguinte fábula. Um sujeito estava para ser enforcado por latrocínio, quando pouco antes de subir ao cadafalso, pediu ao carrasco se podia beijar sua mãe, o fato chegou a comover os que estavam assistindo, mas quando a mãe chegou-lhe o rosto para ser beijada, o filho numa rápida mordida arrancou-lhe a orelha. Aos presentes que se surpreenderam com o terrível fato, o condenado explicou, que se ela o tivesse punido, quando pela primeira vez roubou uma mínima agulha de costura, agora não estaria sendo justiçado.

O fato, tirando-se o final do enforcamento, aconteceu com o ministro dos Esportes Orlando Silva. Em outubro de 2007, foi pilhado usando ilegalmente o cartão corporativo para a compra de uma simples tapioca e deu a esfarrapada desculpa que havia o havia confundido cartão com o seu pessoal. Mas o presidente na época, Luiz Inácio Lula da Silva, ao invés de puni-lo exemplarmente com a demissão, resolveu ignorar o fato e ainda premiou Orlando Silva, fazendo todos os esforços para que Dilma Rousseff o mantivesse no cargo, o que foi feito.

Por esse motivo Orlando Silva, está se vendo envolvido num grande escândalo que o atinge. O ministério dos Esportes criou um programa chamado “Segundo Tempo”, que é descrito como um programa de “inclusão social” e “desenvolvimento integral do homem”. Tem como prioridade atuar em áreas “de risco e vulnerabilidade social”, criando núcleos esportivos para oferecer a crianças e jovens carentes a prática esportiva após o turno escolar e também nas férias.

Conferidas de perto, pode-se constatar que as diretrizes do projeto, que falam em “democratização da gestão” foram substituídas pelo aparelhamento partidário. Orlando Silva, entregou o programa ao PC do B.

O Segundo Tempo está, majoritariamente, nas mãos de entidades dirigidas pelo partido e virou arma política e eleitoral. Só em 2010, ano eleitoral, os contratos com essas entidades somaram R$ 30 milhões.

Na capital e região do entorno, no Nordeste mais pobre ou no Sul e no Sudeste com melhores indicadores socioeconômicos, flagrou o mesmo quadro: entidades de fachada recebendo o dinheiro do projeto, núcleos esportivos fantasmas, abandonados ou em condições precárias.

As crianças ficam expostas ao mato alto e a detritos nos terrenos onde deveriam existir quadras esportivas. Alguns espaços são precariamente improvisados, faltam uniformes e calçados, os salários estão atrasados e a merenda é desviada ou entregue com prazo de validade vencido.

O dinheiro deveria ser usado para criar 590 núcleos e beneficiar 60 mil crianças carentes. Na procura por um núcleo cadastrado na cidade do Novo Gama (GO), por exemplo, a reportagem encontrou um terreno baldio onde deveria funcionar um campo de futebol. Cerca de 2,2 mil crianças foram iludidas na cidade por uma entidade sem fins lucrativos fantasma.

Em Teresina (PI), no lugar de uma quadra poliesportiva os jovens usam um matagal, onde improvisam tijolos e bambus para jogar futebol e vôlei. Do lado de fora, no muro do terreno, a logomarca do Segundo Tempo anuncia que ali existiria um núcleo do programa. O local é um dos espaços cadastrados por uma entidade que já recebeu R$ 4,2 milhões para cuidar do projeto. Seus dirigentes são do PC do B.

O governo petista não tem variações, sempre faz a associação da incompetência com a corrupção e ninguém é condenada o à forca.

(*) Fotomontagem: Tapioca, campo de futebol do Segundo Tempo e Orlando Silva matando no peito.

(*) Texto de apoio: Leandro Colon

Dilma fecha porões da ditadura

 

A terceira morte de Vlado Herzog 
por Ricardo Kotscho, no seu Balaio. 
Pense num absurdo, em algo totalmente inverossímel, num completo desrespeito aos que querem contar a nossa história e à memória de quem tombou na luta pela redemocratização do país. 
Pois foi isso que sentiu na pele esta semana o jornalista Audálio Dantas ao procurar o Arquivo Nacional, em Brasília, para poder finalizar o livro que está escrevendo sobre o seu colega Vladimir Herzog, o Vlado, torturado e morto nos porões do DOI-CODI durante a ditadura militar (1964-1985). 
Vlado já tinha sofrido duas mortes anteriores: o assassinato propriamente dito por agentes do Estado quando estava preso e o IPM (Inquérito Policial Militar) que responsabilizou Vlado pela sua própria morte, concluindo pelo suicídio. 
Esta semana, pode-se dizer que, por sua omissão, o Ministério da Justiça, agora responsável pelo Arquivo Nacional, matou Vladimir Herzog pela terceira vez, impedindo o acesso à sua história. 
Muitos dos que foram perseguidos naquela época, presos e torturados, estão hoje no governo central, mas nem todos que chegaram ao poder têm consciência e sensibilidade para exercer o papel que lhes coube pelo destino. 
É este, com certeza, o caso de Flávio Caetano, um sujeito que não conheço, chefe de gabinete do ministro da Justiça, meu velho ex-amigo José Eduardo Cardozo, por quem eu tinha muito respeito. 
Digo ex-amigo pelos fatos acontecidos ao longo da última semana, que relatarei a seguir. 
Na segunda-feira, Audalio Dantas me contou as dificuldades que estava encontrando para pesquisar documentos sobre o antigo Serviço Nacional de Informações (o famigerado SNI) no Arquivo Nacional, e pediu ajuda para falar com alguém no Ministério da Justiça. 
Explique-se: um dos primeiros decretos baixados pela presidente Dilma Rousseff, o de nº 7430, de 17 de janeiro de 2011, determina a transferência do Arquivo Nacional e do Conselho Nacional de Arquivos da Casa Civil da Presidência da República para o Ministério da Justiça. 
Por se tratar de quem se trata, presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na época do crime praticado contra Vlado, o primeiro a denunciar o assassinato, profissional dos mais premiados e respeitados do país, com 57 anos de carreira – provavelmente mais do que os nobres Cardozo e Caetano têm de idade -, encaminhei a Audálio o telefone do gabinete do ministro da Justiça. 
E lhe recomendei que falasse diretamente com José Eduardo Cardozo, explicando a ele as absurdas dificuldades que estava encontrando no Arquivo Nacional para fazer o seu trabalho. 
Foi muita ingenuidade minha, claro. A secretária de nome Rose, certamente sem ter a menor idéia de quem é Audálio Dantas e de quem foi Vladimir Herzog, informou que o chefe de gabinete, Flávio Caetano, estava “em reunião com o ministro”, garantindo que entraria em contato mais tarde. 
Até aí, faz parte do jogo. Chefe de gabinete é para isso mesmo. Serve para fazer a triagem das demandas que chegam ao ministro, e não devem ser poucas. 
“Deixar sem resposta mais de dez telefonemas, no caso de qualquer cidadão, não caracteriza apenas desleixo ou arrogância, mas falta de educação”, desabafa Audálio, com toda razão. 
Pelo jeito, Flávio Caetano anda muito ocupado ou também nunca ouviu falar de Audálio e Herzog. Sem conseguir ser atendido por telefone pela excelência maior nem pelo seu chefe de gabinete, o jornalista-escritor resolveu encaminhar este e-mail ao Ministério da Justiça: 

“Prezado Senhor Flávio Caetano 
Provavelmente o senhor não me conhece, por isso apresento-me: sou Audálio Dantas, jornalista, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e da Federação Nacional dos Jornalistas, ex-deputado federal. Tentei vários contatos telefônicos com o senhor, sem resultado. Por isso envio-lhe esta mensagem. 
Estou concluindo (com prazo para entregar à Editora Record) livro sobre o Caso Herzog, do qual fui parte. Necessitando de informações sobre o assunto, procurei, no último dia 10, o Arquivo Nacional – Coordenação Regional de Brasília, que mantém a guarda dos papéis do Serviço Nacional de Informações. Depois de me identificar, preenchi fichas de solicitação, tomando o cuidado de acrescentar informações adicionais sobre o caso, hoje referência histórica. 
Como dispunha apenas de uma cópia de procuração que foi dada pela viúva de Herzog, Clarice, datada de agosto de 2010, disseram-me que era necessário documento original, com data mais recente. Já estava para buscar outra procuração quando recebi (dia 14/02) ofício em que se exige, além da procuração: 
– Certidão de óbito de Vladimir Herzog 
– Certidão de casamento 
Considero que, em se tratando de caso histórico, de amplo conhecimento, e quando se sabe que a União foi responsabilizada na Justiça pelo assassinato de Herzog, tais exigências são absurdas e até desrespeitosas. 
Que atestado de óbito terá a viúva para mostrar? O que foi lavrado com base no laudo do médico Harry Shibata, que servia ao DOI-CODI e confessou tê-lo assinado sem ver o corpo? E que certidão de casamento terá Clarice Herzog juntado à ação que impetrou contra a União pela morte do marido? 
E se a pesquisa fosse sobre o ex-deputado Rubens Paiva, quem forneceria o atestado de óbito? Desse jeito, ninguém conseguirá saber sobre ele no Arquivo Nacional. 
Gostaria de discutir mais a questão que envolve, parece, deliberada dificultação de pesquisa. Ou, no mínimo, desconhecimento histórico por parte desse órgão público. 
Faço questão que essas informações cheguem ao conhecimento do ministro José Eduardo Cardozo, que deve conhecer minha história. 
No aguardo de uma resposta, 
Atenciosamente, 
Audálio Dantas”. 

No momento em que escrevo este texto, no final da tarde de sábado, dia 19/02, Audálio continua esperando uma resposta. Na melhor das hipóteses, suas informações não chegaram às mãos do ministro José Eduardo Cardozo. Não tenho como saber porque também não consegui falar com o ministro. 
Na sexta-feira à tarde, depois de ler o e-mail acima que Audálio enviou ao chefe de gabinete, sem receber retorno, liguei para o gabinete do ministro. A secretária que atendeu já ia me despachando direto para a assessoria de imprensa do ministério. Fui bem educado ao lhe explicar: 
“Minha senhora, eu não quero entrevistar o ministro. Eu preciso falar com ele pessoalmente sobre um caso grave e urgente do qual ele deve tomar conhecimento”. 
Só aí ela permitiu que eu soletrasse meu sobrenome, respondeu-me que sabia quem eu era, pediu os números dos meus telefones e, imaginei, cuidou de passar a ligação para o ministro. Minutos de silêncio depois, a secretária voltou para me dizer, sem muita convicção, que o ministro estava ocupado e me ligaria em seguida. Também estou esperando até agora. 
Na hierarquia da falta de respeito pela própria função que exerce, o menos responsável nesta história é o funcionário de nome Raines, que se apresentou como historiador ao atender (ou melhor, deixou de atender) Audálio Dantas. 
A sua superiora, Maria Esperança de Resende, coordenadora-geral da Coordenação Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal, é quem assina o absurdo pedido de documentos. Alguém superior a ela a colocou lá sem perguntar se as suas qualificações eram adequadas ao seu pomposo cargo no comando do Arquivo Nacional. 

Talvez o jeito mais simples e barato de resolver este problema seja baixar outro decreto presidencial e devolver o Arquivo Nacional à Casa Civil da Presidência da República, como era antes, já que o Ministério da Justiça não parece muito interessado no assunto nem preocupado com o seu funcionamento. 
Das duas uma: ou Cardoso está muito mal assessorado ou não entendeu ainda quais são os seus compromissos e responsabilidades no Ministério da Justiça do governo de Dilma Rousseff, a presidente da República que, ao contrário de Vladimir Herzog, conseguiu sobreviver às torturas na ditadura militar.

Enfim Palocci volta ao governo para ministeriar no super cargo de chefe todo poderoso da Casa Civil

Editorial

 – O ministro Palocci foi demitido do governo Lula em circunstância imoral e ilegal, mas volta no desgoverno Dilma como herói da resistência petista.

O partido lhe deu sustentação política e financeira mantendo-o na pasta marrom das ambiguidades imorais e corruptas onde comandou a campanha da presidanta e agora recebe as benesses da gratidão lulodilmista. 

Com a indicação, passa a ser o número três da fila para a concorrida candidatura visando o Planalto no supremo posto mandatário brasileiro.

O recado para o PMDB de Sarney e Temer está dado. Isto é Brasil.

Sedes do governo e do Ministério da Justiça em Trípoli estão em chamas

Estadão.com.br

Segundo Al-Jazira, delegacias e prédios públicos em diversas cidades também foram incendiados

Efe e Reuters

Protestos continuam por toda a Líbia, após mais um dia de confrontos no país. Foto: AP

ARGEL – A sede central do governo líbio e o prédio que abriga o Ministério da Justiça em Trípoli foram incendiados nesta segunda-feira, 21, pelos manifestantes que reivindicam a queda do regime de Muammar Kadafi, disse o jornalista líbio Nezar Ahmed à televisão “Al-Jazira”. O prédio é o local onde o Congresso Geral do Povo, ou Parlamento, se reúne em Trípoli.

Patriota desmente que Kadafi teria pedido asilo político ao Brasil

Ricardo Leopoldo, da Agência Estado

O ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, afirmou nesta segunda-feira, 21, que não procedem os rumores de que o governante da Líbia, Muamar Kadafi, teria pedido asilo político ao Brasil. “Essa informação não procede. Não existe nada sobre isso”, comentou, após almoço com a direção da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).