ATENÇÃO CRISTÃOS EVANGÉLICOS E CATÓLICOS O BRASIL TAMBÉM TEM UM CANIBAL PRESIDENTE IGUAL A IDI AMIM DADA, O MAJOR-COMANDANTE DO EXÉRCITO UGANDENSE NA ÁFRICA: O BRASILEIRO É O FALSO MESSIAS VULGO BOLSONARO

JAIR MESSIAS BOLSONARO confessou em vídeo que num ritual antropofágico cultural lamentavelmente não comeu parte de um indígena morto cozinhado com banana por causa da traição de sua comitiva ao se recusar a participar daquela cerimônia tribal. BOLSONARO: “OU TODOS COMERIAM DOS RESTOS MORTAIS OU OS ÍNDIOS NÃO PERMITIRIAM QUE EU COMESSE SOZINHO”!

O vídeo é bem claro quanto ao mórbido desejo canibalístico de JAIR MESSIAS BOLSONARO na tentativa de literalmente comer carne humana servida com banana. Assistam ao vídeo:

BOLSONARO CONFIRMANDO QUE NÃO COMEU INDÍGENA COZINHADO COM BANANA POR CAUSA DA TRAIÇÃO DA SUA COMITIVA

É esse canibal assassino que o gado bolsonarista travestido de cristão quer reconduzir a cadeira presidencial. Sujeito perverso e dissimulado sem um pingo de caráter e vergonha na cara deslavada, acolunhado com generais traidores da pátria, um deles está como vice na chapa presidencil, e políticos da mesma laia nas três esferas do poder: Federal: ministros, secretários e senadores e deputados; estadual: governadores e deputados ;municipal: prefeitos e vereadores. Correndo por fora, falsos pastores e até um padre de quadrilha!

Caberia ao STF determinar a Polícia Federal fiscalizar a cozinha do Palácio da Alvorada e, concomitantemente, a cozinha da casa BOLSONARO no Condomínio Vivenda da Barra, RJ, no sentido de constatar se nos frezeers há restos humanos e num exame mais minucioso coletar material genético e outros resíduos para comprovar cientificamente o que na realidade se guarda -ou guardava- naqueles equipamentos refrigerados?

FC

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Cansado de não fazer nada pelo Brasil Jair Bolsonaro instrui parte da famiglia doméstica (Flávio Rachadinha & Eduardo Bananinha) para em seu lugar intervir direta e drasticamente nas ações constitucionais, diretrizes e rumo do Congresso Nacional

Rodrigo Pacheco y Arthur Lira, & Súcia – Sociedade Anônima Deslimitada.

É uma quadrilha organizada para intervir nos destinos do Brasil, qual foi eleita comprada a peso de ouro pelo presidente Jair Bolsonaro. Digo: eleitos a peso da traição política contra a sociedade civil brasileira, em pleito espúrio e sabidamente eivado de apoio de coligações políticas estranhas aos olhos dos eleitores (e do mundo civilizado), que veio a permitir ingerência político-criminosa nas duas casas que compõe o Congresso Nacional: Câmara e Senado!

Mais um golpe que restringe a constitucionalidade das liturgias presidenciais -Congresso Nacional e Presidência da República-, por um combo ruminado ferinamente pelo remodelado Gabinete do Ódio, agora mais nefasto do que nunca. Na primeira edição a responsabilidade do Gabinete do Ódio estava delegada ao auto armarizado(?) edil careca; hoje saído das sombras e mais tenebroso que a soma da ganância e periculosidade dos quatro filhos que teve com várias mães, Bolsonaro dirá realmente para que veio ao ser eleito presidente.

O país conduziu-o ao governo por comiseração e dó potencializado pela facada que o deixou, por incompetência do esfaqueador, à beira da morte. O fato não era suficiente para comoção de mais da metade dos eleitores.

Não basta votar. Tem de votar bem

Aspectos emocionais não devem ser temperança para desviar os rumos políticos daquilo que precisamos fazer com segurança nos escrutínios democráticos. Erramos. Erramos feio. Deu nisso: botamos em nossa não santa inocência um mal caráter inescrupuloso, bandido de pior laia, para extirpar a população como se erva daninha fosse, e enterrá-la em covas onde muitas vezes por causa do contágio real e iminente, eram sepultadas anonimamente num coletivo indigente.

Em tese o povão teria querido cortar um mal pela raiz(?), cujos projeto e processo social de esquerda não teriam dado certo. Ledo engano? Sacaram pela necessidade de mudança? Sim, mas num contexto político de meia culpa cujo potencial mais elevado se dera por pena sublimada. Foi a pior opção.

Falhamos coletivamente na percepção de um olhar crítico despojado de emoções e acirramentos disputacionais, cujo teor conduziu a nação a dar guarida a uma candidatura inócua do ponto de vista democrático, financeiro e social, como constatamos desde o primeiro mês desse desgoverno fascista e ineficiente sob todos os pontos de vista.

Por tal erro de perspectiva política, estamos pagando um preço caríssimo. Já se foram quase 300 mil vidas perdidas. Outras tantas ainda podem sucumbir sem que tenham partido para uma guerra contra o inimigo invisível que se materializa para matar na pessoa, na fala, nos gestos e nas atitudes do genocida presidente JAIR MESSIAS BOLSONARO!

FC

#IMPEACHMENTJÁ! #INTERDIÇÃOJÁ! #FORABOLSONARO #FORAPAZUELLO #FORAMILICIANOS #FORAMILITARES!

Brasileiros sem educação e cultura são um prato cheio de votos para corruptos de todos os partidos

A mesa do segundo turno está posta. Nela os ingredientes étnicos daqueles que compõem o eleitorado são os mais diversos: brancos, não brancos, miscigenizados de olhos rasgados etc.

Entre eles um fator prepondera: Falta de escolaridade com qualidade. A maioria das cabeças (im)pensantes não é capaz de discernir entre certo e errado, bem-feito e mal-feito, justo e injusto, moral e imoral, voto honesto e voto desonesto. Apenas distingue o roncar do estômago dando as horas pedindo comida e água…

Muito pouco para quem pretende mudar o rumo das coisas ou pelo menos, a situação de vexame crônico de sua comunidade; para quem pretende evoluir social, cultural, econômica e financeiramente. Vou mais além: Viver dignamente.

Prato cheio para políticos perversos que se alimentam da ignorância da população desassistida em troca de parcos valores que só atendem necessidades imediatas, de pequenos porte e alcance.

Mas é assim mesmo que o povo gosta e quer. Quanto mais miséria na mesa do povão, mais dinheiro nas cuecas e calcinhas dos mandatários da república chamada Brasil.

Sou testemunha de uma conversa entre dois amigos de infância. Um professor de escola técnica estadual, o outro, um quase pobre de Jó cheio de filhos. O tema em discussão tratava de uma montanha de lixo na beira de um canal ao sopé de um morro, ao lado de onde estávamos.

O professor:

– Como é que vocês conseguem viver praticamente dentro do lixo sem que essa situação incomode?

O amigo:

– E que tem demais nisso? A vida aqui sempre foi assim. Se melhorar não presta mais.

O professor:

– O caminhão do lixo não passa por aqui?

O amigo:

– Passa uma vez na semana e olhe lá…

O professor:

– Ninguém reclama?

O amigo:

– Quem é doido?… Quase todo mundo que vive aqui tem bolsa família. A prefeitura é do PT (Lula ainda era o presidente).

O resto do diálogo continuou enfadonho. Não havia como demover as más ideias políticas do incauto soldadinho.

Lembro-me de suas últimas palavras proferidas num tom misto de solene com bravata, quando lhe foi perguntado se não desejava trabalhar para aumentar os ganhos para além da bolsa já citada.

– “Papai Lula não quer; papai Lula não deixa.”

Eis a realidade de um pai de família que vive a soldo das migalhas de um programa social, como se fosse o objetivo para uma vida estável. Realidade espelho de outras famílias sustentadas pela esmola governamental por tempo indefinido. Tem de ser repensada em sua forma assistencialista esta perversidade chamada de bolsa família, por que deixou de ser um meio justo para complementar o sustento dos precisados, para se tornar um fim eleitoreiro. Injusto, portanto.

FC.

Corrupção no Governo PT

(Veja.com.br)

Advogada liga Toffoli e Gilberto Carvalho a máfia do DF

Em oito horas de gravações em áudio e vídeo, Christiane Araújo de Oliveira revela que mantinha relações íntimas com políticos e figuras-chave da República e que o governo federal usou de sua proximidade com a quadrilha de Durval Barbosa para conseguir material contra adversários políticos

 

Christiane Araújo de Oliveira

 

(Fernando Cavalcante)

Nascida em Maceió, em uma família humilde, Christiane Araújo de Oliveira mudou-se para Brasília há pouco mais de dez anos com o objetivo de se formar em Direito. Em 2007, aceitou o convite para trabalhar no governo do Distrito Federal de um certo Durval Barbosa, delegado aposentado e corrupto contumaz que ficaria famoso, pouco depois, ao dar publicidade às cenas degradantes de recebimento de propina que levaram à cadeia o governador José Roberto Arruda e arrasaram com seu círculo de apoiadores. Sob as ordens de Durval, Christiane se transformou num instrumento de traficâncias políticas. No ano passado, depois de VEJA mostrar a relação promíscua entre o petismo e o delegado, Christiane foi orientada a sumir da capital federal. Relatos detalhados de suas aventuras com poderosos, no entanto, já estavam em poder do Ministério Público e da Polícia Federal. Na edição que chega às bancas neste sábado, VEJA revela o teor de dois depoimentos feitos pela jovem advogada no final de 2010.

 

Durval Barbosa

Durval Barbosa

Em oito horas de gravações em áudio e vídeo, Christiane revelou que mantinha relações íntimas com políticos e figuras-chave da República. Ela participava de festas de embalo, viajava em aviões oficiais, aproveitava-se dos amigos e amantes influentes para obter favores em benefício da quadrilha chefiada por Durval, que desviou mais de 1 bilhão de reais dos cofres públicos. Ela também contou como o governo federal usou de sua proximidade com essa máfia para conseguir material que incriminaria adversários políticos.

Christiane em imagem de vídeo do depoimento colhido pela PF

Christiane em imagem de vídeo do depoimento colhido pela PF

A advogada relatou que manteve um relacionamento com o hoje ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Toffoli, quando ele ocupava cargo de advogado-geral da União no governo Lula. Os encontros, segundo ela, ocorriam em um apartamento onde Durval armazenava caixas de dinheiro usado para comprar políticos – e onde ele eventualmente registrava imagens dessas (e de outras) transações.

Christiane afirma que em um dos encontros entregou a Toffoli gravações do acervo de Durval Barbosa. A amostra, que Durval queria fazer chegar ao governo do PT, era uma forma de demonstrar sua capacidade de deflagrar um escândalo capaz de varrer a oposição em Brasília nas eleições de 2010. Ela também teria voado a bordo de um jato oficial do governo, por cortesia do atual ministro do STF, que na época era chefe da Advocacia Geral da União (AGU).

Por escrito, Dias Toffoli negou todas as acusações. “Nunca recebi da Dra. Christiane Araújo fitas gravadas relativas ao escândalo ocorrido no governo do Distrito Federal.” O ministro disse ainda que nunca frequentou o apartamento citado por ela ou solicitou avião oficial para servi-la. Como chefe da AGU, só a teria recebido uma única vez em seu gabinete, em audiência formal.

 

Gilberto Carvalho, chefe de gabinete da Presidência

Gilberto Carvalho, chefe de gabinete da Presidência

Nas gravações, Christiane relatou ainda que tem uma amizade íntima com Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República. No governo passado, quando Carvalho ocupava o cargo de chefe de gabinete de Lula, ela pediu a interferência do ministro para nomear o procurador Leonardo Bandarra como chefe do Ministério Público do Distrito Federal. O pedido foi atendido. Bandarra, descobriu-se depois, era também um ativo membro da máfia brasiliense – e hoje responde a cinco ações na Justiça, depois de ter sido exonerado.

Gilberto Carvalho também teria tentado obter do grupo de Durval material para alvejar os adversários políticos do PT. Ele nega todas as acusações, e disse a VEJA: “Eu não estava nesse circuito do submundo. Estou impressionado com a criatividade dessa moça.”

 

Dilma Rousseff na bancada de evangélicos com Christiane Araújo de Oliveira

Dilma Rousseff na bancada de evangélicos com Christiane Araújo de Oliveira

Há uma terceira ligação de Christiane com o petismo. Ela trabalhou no comitê central da campanha de Dilma Rousseff. Foi encarregada da relação com as igrejas evangélicas – porque é, ela mesma, evangélica e filha de Elói Freire de Oliveira, fundador da igreja Tabernáculo do Deus Vivo e figura que circula com desenvoltura entre os políticos de Brasília, sendo chamado de “profeta”. Com Dilma eleita, a advogada foi nomeada para integrar a equipe de transição. Mas foi exonerada quando veio à tona que ela teve participação na Máfia das Sanguessugas.

Segundo o procurador que tomou um dos depoimentos de Christiane, o material que ele coletou foi enviado à Polícia Federal para ser anexado aos autos da Operação Caixa de Pandora. Um segundo depoimento foi tomado pela própria PF. Mas nenhuma das revelações da advogada faz parte oficial dos autos da investigação. A reportagem de VEJA, que reproduz imagens das gravações em vídeo, conclui com uma indagação: “Por que será?”

Governador Zeca do PT assalta os cofres do estado

Fonte Internet Youtube

 – Denúncia da ex-secretária dele é preocupante. Inclusive para a sua integridade física. Mulher de coragem enfrentou as câmaras para fazer a denúncia sem denotar qualquer atitude medrosa

Os processos históricos são lentos, mas a verdade prevalecerá sobre as politicagens partidárias em favor da justiça. Lula negou tanto os crimes de seu governo que passou a acreditar em suas próprias fantasias lesivas ao erário e a diginidade dos brasileiros

O fantasma do Mensalão volta agora para atormenta-lo na forma de denúncia oficial ajuizada pela procuradora Luciana de Oliveira contra ele e o ex-ministro da previdencia social, Amir Lando. O processo distribuído para a 13ª Vara Federal em Brasília, argui improbidade contra Lula, solicitando inclusive, o bloqueio de seus bens.
Lula será oficialmente intimado pela 13ª Vara Federal para justificar o mau uso da máquina pública.  Se condenado, perderá os direitos políticos além de devolver a ninharia de aproximadamente 10 milhões de reais ao erário por malversação do dinheiro público.

FC

 

Ou comeu mais caca que o estômago suportava ou bebeu mais 51 que os neurônios aguentavam

Prosa e Política, por Adriana Vandoni

Vejam no link: …  Se Lula comeu cocô escondido quando era criança, ou se o excesso de álcool ingerido tenha  destruido de forma definitiva grande  parte de seus neurônios.

Alerta geral: Atos Institucionais estão de volta

Coturno Noturno

O decreto do salário mínimo é o Ato Institucional Nº 1 da ditadura dilmista.

O AI-1 da Dilma cassa os direitos políticos do Congresso por quatro anos, impedindo que ele legisle sobre uma das mais importantes matérias da vida nacional: o salário mínimo, que tem impacto direto sobre a renda de 50 milhões de pessoas. O AI-1 da Dilma, se for aprovado, sinaliza que ela terá maioria para alterar a Constituição Federal, a qualquer momento, já que a presidente estará rasgando a lei máxima da nação. A AI-1 da Dilma é ainda mais duro do que o AI-1 do regime militar: a aprovação do salário mínimo por decreto será  em sessão única e em regime de urgência, sem direito à discussão por parte dos senadores; naquele outro AI-1, o Congresso pelo menos tinha 30 dias de prazo, quando a matéria era urgente. A ditadura dilmista começa hoje, com a aprovação do Ato Institucional Nº 1 pelo Senado da República. Se achavam que um coturno doía, não sabem o que um scarpin de salto 13 é capaz de fazer.

Cooptação está em alta em Brasília

Dilma premia fidelidade do PMDB com recriação de órgão para o Centro-Oeste

João Domingos, de O Estado de S. Paulo

A fidelidade do PMDB à aprovação do salário mínimo de R$ 545 será bem recompensada pela presidente Dilma Rousseff. Além das vice-presidências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal para políticos do partido, Dilma destinou ao PMDB a direção da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). O titular deverá ser o ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende.

O curioso é que a Sudeco, embora criada em 2009 pela Lei Complementar 129, ainda não foi montada nem tem nenhuma estrutura administrativa e funcional. Mas Dilma prometeu ao PMDB que, neste mês, assinará o decreto que determinará o número de funcionários, a sede e as subsedes.

O convite a Iris Rezende foi feito pelo ministro Antonio Palocci (Casa Civil), o encarregado da montagem do segundo escalão. A princípio, pensava-se em Iris para uma das vice-presidência dos bancos oficiais, mas a concorrência dentro do PMDB por estes cargos é tão grande que o próprio ex-prefeito de Goiânia não quis disputar uma das vagas. Como Dilma queria recompensá-lo pela fidelidade e por haver deixado a prefeitura para concorrer ao governo de Goiás, ela acabou por achar a direção da Sudeco. Mais

Dada a partida do Festival de Corruptos e Nepotismo do desgoverno Dilma

No Paraná,  Lenyr Zimler, mulher do presidente do TCU,  foi nomeada como assistente parlamentar 2 no Senado. Está sendo bancada pelo ministro Alfredo Nascimento, campeão de sujeiras políticas gravíssimas no DNIT. O salário bruto, benesse nepotista, importará em R$ 8.169,00, fora as “gratificações”, naturalmente.

FC

Ambulâncias de Pernambuco: Samu estão paradas por falta de manutenção

g1.globo.com

Secretaria de Saúde diz que o problema é causado porque os carros e as peças necessárias para o conserto vêm de São Paulo; a promessa é que 22 veículos estejam à disposição da população durante o Carnaval

Da Redação do pe360graus.com

Reprodução / TV Globo

Foto: Reprodução / TV Globo

Das 29 ambulâncias do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), 17 estavam paradas até a última segunda-feira (21), em uma oficina no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife. De acordo com a denúncia, nove carros estão quebrados há mais de um mês e não há peças para consertar os danos nos veículos. Enquanto isso, a população sofre com a demora ou a ausência do socorro do Samu. A informação chegou à TV Globo por meio de uma denúncia.

O Samu foi criado em 2001 e funciona 24 horas. Além de dar assistência no socorro de vítimas de acidente, a ambulância faz o transporte de pacientes entre unidades de saúde e fica de prontidão onde há eventos públicos. No site da Prefeitura do Recife, consta que o serviço faz 1.300 atendimentos por mês. A equipe é formada por médicos, socorristas, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, telefonistas, motoristas e auxiliares de serviços gerais.

Mas um dos funcionários do Samu – que não quis se identificar – denunciou a falta de estrutura e as péssimas condições de trabalho. “A luva não é de boa qualidade, os colchões eu mesmo não teria coragem de colocar um parente meu, porque a pessoa vai deitar em cima dos ferros”, conta.

Os carros, segundo ele, não oferecem segurança para os pacientes e nem para a equipe do Samu.“A gente está dando partida no carro e ele não está pegando. Já aconteceu de quebrar durante o socorro de um paciente grave. É horrível a situação dessas unidades. Estão completamente sucateadas”, critica.

A reportagem da TV Globo começou a ser feita na segunda-feira (21). O motorista disse que depois que a Prefeitura do Recife soube, retirou as ambulâncias quebradas da central, no bairro da Boa Vista. Três carros, que antes estariam na central do Samu, foram encontrados no Hospital Helena Moura, no bairro da Tamarineira, nesta terça-feira (22).

De acordo com o assessor executivo da Secretaria de Saúde, Tiago Feitosa (foto 6), o problema é causado porque os carros são fabricados em  São Paulo. “No mês de dezembro, as fábricas entram em recesso em São Paulo e também devido às chuvas lá. As nossas transportadoras ficaram com dificuldade de coletar as peças de São Paulo”, explica.

Em relação aos colchões das ambulâncias, Tiago Feitosa explica que eles são padronizados. “Não são grossos, nem confortáveis, mas são suficientes para transportar pacientes até o hospital”, diz. Já os esparadrapos são os mesmos que são distribuídos para toda a rede de saúde.

De acordo com ele, nenhuma queixa de funcionários chegou à Secretaria. “Assim que a gente tem uma reclamação formal na Secretaria, nós averiguamos e trocamos para a segunda empresa que ganhou a licitação”, ressalta.

Ele conta, ainda, que haverá reforço na quantidade de ambulâncias disponíveis à população no período de Carnaval. “A partir do dia 4 de março, vamos ter as 22 ambulâncias rodando. Além disso, vamos ter as motolâncias, helicópteros e UTI móvel”, garante.

Vídeo Histórico e Inédito Sobre Torturas no Brasil


 Por Haskell Wexler e Saul Landau  

Documentário Brazil: A Report on Torture (1971), de Haskell Wexler e Saul Landau. Filmado no Chile, logo após a chegada dos 70 presos políticos brasileiros trocados pelo embaixador suíço, é um documentário com cenas fortes (há reconstituições de vários tipos de tortura). 

Os idiomas usados no documentário são majoritariamente português e “portunhol”, com legendas em inglês. Para quem fala inglês, há uma pequena introdução de quinze minutos, na mesma página, com os autores do documentário, falando, recentemente, sobre como foi feito. Eles estavam no Chile, para entrevistar Salvador Allende, e, enquanto esperavam para marcar a entrevista, ficaram sabendo da chegada do grupo. Resolveram entrevistá-los. É um documento histórico. Um dos entrevistados é o Frei Tito, que, mais tarde, veio a se suicidar (em 1974, na França), assim como uma outra entrevistada, Maria Auxiliadora Lara Barcelos, que também se matou (em 1976, em Berlim). 
No vídeo, aparecem também Jean Marc van der Weid, ex-presidente da UNE e Nancy Mangabeira Unger, irmã do ex-ministro. 

DITADURA NUNCA MAIS 
Quem esquece o passado está condenado a repeti-lo. 
(Leon Bloy) 

O impune ministro dos Esportes Orlando Silva

Prosa e Política – Adriana Vandoni

Conta-se aqui na Itália a seguinte fábula. Um sujeito estava para ser enforcado por latrocínio, quando pouco antes de subir ao cadafalso, pediu ao carrasco se podia beijar sua mãe, o fato chegou a comover os que estavam assistindo, mas quando a mãe chegou-lhe o rosto para ser beijada, o filho numa rápida mordida arrancou-lhe a orelha. Aos presentes que se surpreenderam com o terrível fato, o condenado explicou, que se ela o tivesse punido, quando pela primeira vez roubou uma mínima agulha de costura, agora não estaria sendo justiçado.

O fato, tirando-se o final do enforcamento, aconteceu com o ministro dos Esportes Orlando Silva. Em outubro de 2007, foi pilhado usando ilegalmente o cartão corporativo para a compra de uma simples tapioca e deu a esfarrapada desculpa que havia o havia confundido cartão com o seu pessoal. Mas o presidente na época, Luiz Inácio Lula da Silva, ao invés de puni-lo exemplarmente com a demissão, resolveu ignorar o fato e ainda premiou Orlando Silva, fazendo todos os esforços para que Dilma Rousseff o mantivesse no cargo, o que foi feito.

Por esse motivo Orlando Silva, está se vendo envolvido num grande escândalo que o atinge. O ministério dos Esportes criou um programa chamado “Segundo Tempo”, que é descrito como um programa de “inclusão social” e “desenvolvimento integral do homem”. Tem como prioridade atuar em áreas “de risco e vulnerabilidade social”, criando núcleos esportivos para oferecer a crianças e jovens carentes a prática esportiva após o turno escolar e também nas férias.

Conferidas de perto, pode-se constatar que as diretrizes do projeto, que falam em “democratização da gestão” foram substituídas pelo aparelhamento partidário. Orlando Silva, entregou o programa ao PC do B.

O Segundo Tempo está, majoritariamente, nas mãos de entidades dirigidas pelo partido e virou arma política e eleitoral. Só em 2010, ano eleitoral, os contratos com essas entidades somaram R$ 30 milhões.

Na capital e região do entorno, no Nordeste mais pobre ou no Sul e no Sudeste com melhores indicadores socioeconômicos, flagrou o mesmo quadro: entidades de fachada recebendo o dinheiro do projeto, núcleos esportivos fantasmas, abandonados ou em condições precárias.

As crianças ficam expostas ao mato alto e a detritos nos terrenos onde deveriam existir quadras esportivas. Alguns espaços são precariamente improvisados, faltam uniformes e calçados, os salários estão atrasados e a merenda é desviada ou entregue com prazo de validade vencido.

O dinheiro deveria ser usado para criar 590 núcleos e beneficiar 60 mil crianças carentes. Na procura por um núcleo cadastrado na cidade do Novo Gama (GO), por exemplo, a reportagem encontrou um terreno baldio onde deveria funcionar um campo de futebol. Cerca de 2,2 mil crianças foram iludidas na cidade por uma entidade sem fins lucrativos fantasma.

Em Teresina (PI), no lugar de uma quadra poliesportiva os jovens usam um matagal, onde improvisam tijolos e bambus para jogar futebol e vôlei. Do lado de fora, no muro do terreno, a logomarca do Segundo Tempo anuncia que ali existiria um núcleo do programa. O local é um dos espaços cadastrados por uma entidade que já recebeu R$ 4,2 milhões para cuidar do projeto. Seus dirigentes são do PC do B.

O governo petista não tem variações, sempre faz a associação da incompetência com a corrupção e ninguém é condenada o à forca.

(*) Fotomontagem: Tapioca, campo de futebol do Segundo Tempo e Orlando Silva matando no peito.

(*) Texto de apoio: Leandro Colon

Dilma fecha porões da ditadura

 

A terceira morte de Vlado Herzog 
por Ricardo Kotscho, no seu Balaio. 
Pense num absurdo, em algo totalmente inverossímel, num completo desrespeito aos que querem contar a nossa história e à memória de quem tombou na luta pela redemocratização do país. 
Pois foi isso que sentiu na pele esta semana o jornalista Audálio Dantas ao procurar o Arquivo Nacional, em Brasília, para poder finalizar o livro que está escrevendo sobre o seu colega Vladimir Herzog, o Vlado, torturado e morto nos porões do DOI-CODI durante a ditadura militar (1964-1985). 
Vlado já tinha sofrido duas mortes anteriores: o assassinato propriamente dito por agentes do Estado quando estava preso e o IPM (Inquérito Policial Militar) que responsabilizou Vlado pela sua própria morte, concluindo pelo suicídio. 
Esta semana, pode-se dizer que, por sua omissão, o Ministério da Justiça, agora responsável pelo Arquivo Nacional, matou Vladimir Herzog pela terceira vez, impedindo o acesso à sua história. 
Muitos dos que foram perseguidos naquela época, presos e torturados, estão hoje no governo central, mas nem todos que chegaram ao poder têm consciência e sensibilidade para exercer o papel que lhes coube pelo destino. 
É este, com certeza, o caso de Flávio Caetano, um sujeito que não conheço, chefe de gabinete do ministro da Justiça, meu velho ex-amigo José Eduardo Cardozo, por quem eu tinha muito respeito. 
Digo ex-amigo pelos fatos acontecidos ao longo da última semana, que relatarei a seguir. 
Na segunda-feira, Audalio Dantas me contou as dificuldades que estava encontrando para pesquisar documentos sobre o antigo Serviço Nacional de Informações (o famigerado SNI) no Arquivo Nacional, e pediu ajuda para falar com alguém no Ministério da Justiça. 
Explique-se: um dos primeiros decretos baixados pela presidente Dilma Rousseff, o de nº 7430, de 17 de janeiro de 2011, determina a transferência do Arquivo Nacional e do Conselho Nacional de Arquivos da Casa Civil da Presidência da República para o Ministério da Justiça. 
Por se tratar de quem se trata, presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na época do crime praticado contra Vlado, o primeiro a denunciar o assassinato, profissional dos mais premiados e respeitados do país, com 57 anos de carreira – provavelmente mais do que os nobres Cardozo e Caetano têm de idade -, encaminhei a Audálio o telefone do gabinete do ministro da Justiça. 
E lhe recomendei que falasse diretamente com José Eduardo Cardozo, explicando a ele as absurdas dificuldades que estava encontrando no Arquivo Nacional para fazer o seu trabalho. 
Foi muita ingenuidade minha, claro. A secretária de nome Rose, certamente sem ter a menor idéia de quem é Audálio Dantas e de quem foi Vladimir Herzog, informou que o chefe de gabinete, Flávio Caetano, estava “em reunião com o ministro”, garantindo que entraria em contato mais tarde. 
Até aí, faz parte do jogo. Chefe de gabinete é para isso mesmo. Serve para fazer a triagem das demandas que chegam ao ministro, e não devem ser poucas. 
“Deixar sem resposta mais de dez telefonemas, no caso de qualquer cidadão, não caracteriza apenas desleixo ou arrogância, mas falta de educação”, desabafa Audálio, com toda razão. 
Pelo jeito, Flávio Caetano anda muito ocupado ou também nunca ouviu falar de Audálio e Herzog. Sem conseguir ser atendido por telefone pela excelência maior nem pelo seu chefe de gabinete, o jornalista-escritor resolveu encaminhar este e-mail ao Ministério da Justiça: 

“Prezado Senhor Flávio Caetano 
Provavelmente o senhor não me conhece, por isso apresento-me: sou Audálio Dantas, jornalista, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e da Federação Nacional dos Jornalistas, ex-deputado federal. Tentei vários contatos telefônicos com o senhor, sem resultado. Por isso envio-lhe esta mensagem. 
Estou concluindo (com prazo para entregar à Editora Record) livro sobre o Caso Herzog, do qual fui parte. Necessitando de informações sobre o assunto, procurei, no último dia 10, o Arquivo Nacional – Coordenação Regional de Brasília, que mantém a guarda dos papéis do Serviço Nacional de Informações. Depois de me identificar, preenchi fichas de solicitação, tomando o cuidado de acrescentar informações adicionais sobre o caso, hoje referência histórica. 
Como dispunha apenas de uma cópia de procuração que foi dada pela viúva de Herzog, Clarice, datada de agosto de 2010, disseram-me que era necessário documento original, com data mais recente. Já estava para buscar outra procuração quando recebi (dia 14/02) ofício em que se exige, além da procuração: 
– Certidão de óbito de Vladimir Herzog 
– Certidão de casamento 
Considero que, em se tratando de caso histórico, de amplo conhecimento, e quando se sabe que a União foi responsabilizada na Justiça pelo assassinato de Herzog, tais exigências são absurdas e até desrespeitosas. 
Que atestado de óbito terá a viúva para mostrar? O que foi lavrado com base no laudo do médico Harry Shibata, que servia ao DOI-CODI e confessou tê-lo assinado sem ver o corpo? E que certidão de casamento terá Clarice Herzog juntado à ação que impetrou contra a União pela morte do marido? 
E se a pesquisa fosse sobre o ex-deputado Rubens Paiva, quem forneceria o atestado de óbito? Desse jeito, ninguém conseguirá saber sobre ele no Arquivo Nacional. 
Gostaria de discutir mais a questão que envolve, parece, deliberada dificultação de pesquisa. Ou, no mínimo, desconhecimento histórico por parte desse órgão público. 
Faço questão que essas informações cheguem ao conhecimento do ministro José Eduardo Cardozo, que deve conhecer minha história. 
No aguardo de uma resposta, 
Atenciosamente, 
Audálio Dantas”. 

No momento em que escrevo este texto, no final da tarde de sábado, dia 19/02, Audálio continua esperando uma resposta. Na melhor das hipóteses, suas informações não chegaram às mãos do ministro José Eduardo Cardozo. Não tenho como saber porque também não consegui falar com o ministro. 
Na sexta-feira à tarde, depois de ler o e-mail acima que Audálio enviou ao chefe de gabinete, sem receber retorno, liguei para o gabinete do ministro. A secretária que atendeu já ia me despachando direto para a assessoria de imprensa do ministério. Fui bem educado ao lhe explicar: 
“Minha senhora, eu não quero entrevistar o ministro. Eu preciso falar com ele pessoalmente sobre um caso grave e urgente do qual ele deve tomar conhecimento”. 
Só aí ela permitiu que eu soletrasse meu sobrenome, respondeu-me que sabia quem eu era, pediu os números dos meus telefones e, imaginei, cuidou de passar a ligação para o ministro. Minutos de silêncio depois, a secretária voltou para me dizer, sem muita convicção, que o ministro estava ocupado e me ligaria em seguida. Também estou esperando até agora. 
Na hierarquia da falta de respeito pela própria função que exerce, o menos responsável nesta história é o funcionário de nome Raines, que se apresentou como historiador ao atender (ou melhor, deixou de atender) Audálio Dantas. 
A sua superiora, Maria Esperança de Resende, coordenadora-geral da Coordenação Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal, é quem assina o absurdo pedido de documentos. Alguém superior a ela a colocou lá sem perguntar se as suas qualificações eram adequadas ao seu pomposo cargo no comando do Arquivo Nacional. 

Talvez o jeito mais simples e barato de resolver este problema seja baixar outro decreto presidencial e devolver o Arquivo Nacional à Casa Civil da Presidência da República, como era antes, já que o Ministério da Justiça não parece muito interessado no assunto nem preocupado com o seu funcionamento. 
Das duas uma: ou Cardoso está muito mal assessorado ou não entendeu ainda quais são os seus compromissos e responsabilidades no Ministério da Justiça do governo de Dilma Rousseff, a presidente da República que, ao contrário de Vladimir Herzog, conseguiu sobreviver às torturas na ditadura militar.

Professora recebe voz de prisão após polícia confundir rapadura com droga

Angélica Batista viajava de ônibus com destino a Ourinhos, no interior de SP.
Policiais tinham recebido denúncia de que uma mulher viajava com drogas.

Do G1 SP, com informações da TV Tem

Um tablete de rapadura gerou confusão nesta sexta-feira (18), durante operação policial em Ourinhos, a 378 km de São Paulo. Com informações de que uma mulher iria transportar drogas de São Paulo até a cidade em um ônibus, policiais civis revistaram vários veículos em uma base da Polícia Rodoviária de Santa Cruz do Rio Pardo.

Em um dos ônibus parados durante a operação, eles encontraram um suposto entorpecente dentro da bolsa da professora Angélica Jesus Batista. A polícia deu voz de prisão ainda dentro do veículo. A mulher chegou a ser algemada.

Segundo Angélica, a policial que a abordou disse que era muita droga e a algemou na frente de todo mundo, enquanto ela era retirada do ônibus. Depois, constatou-se o engano. O que os policiais pensavam ser crack era, na verdade, um tablete de rapadura que a professora levava de presente. Em seguida, a professora foi liberada.

Angélica registrou boletim de ocorrência por constrangimento. Uma outra mulher foi presa horas depois em outro ônibus por suspeita de carregar 2kg de crack. O delegado seccional de Ourinhos Amarildo Aparecido Leal disse que os policiais usaram o procedimento padrão diante da situação, mas que, mesmo assim, o caso será investigado.

A tal da “igualdade” existe ou é um sonho utópico?

Transcrito da reprodução do blog

 A Patotado do Pitaco,  por Carlos Roberto de Oliveira
 

 – Realmente vivemos no país do “você sabe com quem está falando?”. Quando um cidadão mortal comum torna-se suspeito, eu disse “suspeito” pela prática de algum ilícito penal, logo aparece um Promotor de Justiça pra requerer e um Juiz pronto pra decretar sua prisão. Mas quando o envolvido é político ou ocupante de um cargo público, tem direito a sigilo, imunidade parlamentar, foro privilegiado, isso sem sem falar de outras vantagens. Pelo que nos vem mostrando os fatos, o juiz João Carlos de Souza Correa, titular da 1ª Vara de Búzios, é uma dessas pessoas.
Em julho de 2009, ele bateu boca com um policial rodoviário em Rio Bonito – RJ, depois que o seu motorista passou por um posto da Polícia Rodoviária Federal – PRF em alta velocidade e com um giroflex azul (luz de emergência giratória, usada por carros da polícia, por exemplo) no teto. O único problema, e foi isso que chamou a atenção do policial rodoviário, é que a legislação não prevê a cor azul para o dispositivo.
O agente envolvido no incidente, Anderson Caldeira, explicou:
– Quando paramos o carro, o motorista desceu armado e o juiz saiu logo depois, também armado. Tentei explicar o que estabelece o Código de Trânsito Brasileiro: que os veículos de polícia e as ambulâncias usem o dispositivo (giroflex) na cor vermelha, enquanto os de prestação de serviço o utilizem na cor amarelo âmbar – contou.
Segundo Anderson, João Carlos desceu do veículo, aos berros, dizendo que era juiz de Direito:
– Ele relutou muito em se identificar e em nenhum momento parou de gritar e me ameaçar, dizendo que me colocaria na rua, que a minha carreira no serviço publico estava acabada etc.
De acordo com Anderson, o caso acabou na 119ª Delegacia de Polícia – Rio Bonito – RJ, e o delegado aceitou registrar queixa contra o policial rodoviário, por desacato e exposição a perigo.
– O desacato é o crime cometido contra um servidor público no exercício de suas funções. Mas, eu que sou servidor público, também estava no exercício de minhas funções. E o perigo aconteceu, segundo o juiz, porque eu estava com minha arma em punho, numa posição de segurança. Parece que ele gosta de ameaçar e constranger as pessoas que tentam garantir a paz social. Aconteceu comigo e com a agente da Lei Seca – disse o policial, acrescentando que responde a uma sindicância na corregedoria da Polícia Rodoviária Federal por causa de denúncia formalizada pelo juiz.
O caso da “agente da Lei Seca” referido pelo policial rodoviário aconteceu no domingo passado (13/02), quando o Magistrado dirigia, sem habilitação (que ele alegou ter esquecido na bolsa da mulher), uma Land Rover sem placa. Parado numa blitz, ele acabou dando ordem de prisão à pobre agente de trânsito, uma mulher, claro, alegando ter sido desacatado. Ainda assim, o carro foi rebocado e o paladino da Justiça multado por dirigir sem carteira.
Muito antes disso, em 2006, João Carlos de Souza Correa ameaçou de prisão um funcionário da concessionária Ampla caso a luz de sua casa, cortada por falta de pagamento, não fosse religada. O fato foi confirmado pela assessoria da empresa nesta quarta-feira (16/02), sem maiores detalhes, inclusive acerca do valor devido pelo Juiz, sendo informando apenas que ele “era bem alto”. Na época, a polícia foi chamada e a luz religada.
Desde o início 2010, o juiz João Carlos de Souza Correa vem sendo investigado pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, por causa de uma série de decisões polêmicas tomadas em processos sobre disputas fundiárias em Búzios. Em fevereiro do ano passado, três Magistrados da Corregedoria estiveram na cidade, acompanhados por outros dois da Corregedoria Geral de Justiça do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, e recolheram peças de 17 processos. As investigações correm em sigilo no CNJ.
João Carlos foi alvo, na época, de duas denúncias por conduta indevida. Uma delas, por suposto favorecimento a um advogado que alegava ser o dono de uma área de mais de 5 milhões de metros quadrados em Tucuns, área nobre de Búzios.
Agora (O Globo – 17/02), a Corregedoria Geral de Justiça do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro está investigando, sigilosamente, mais uma denúncia envolvendo o Juiz João Carlos de Souza Correa, que teria desrespeitado dois turistas que estavam hospedados no Hotel Atlântico – Morro do Humaitá – Búzios – RJ, perto da Orla Bardot.
O casal, um francês e uma alemã, teriam reclamado de uma festa promovida pelo Juiz, até de madrugada, num dos quartos do hotel. Um dos gerentes do estabelecimento confirmou as reclamações, esclarecendo que tudo voltou ao normal depois que a direção do hotel chamou a atenção do responsável pela festa. Outro hóspede, o empresário e advogado Marcelo Bianchi, contou que o casal foi destratado pelo juiz:
– Várias pessoas viram como ele estava alterado – afirmou o advogado ao O Globo.
O mesmo jornal (edição deste sábado – 19/02) garante que “as denúncias sobre o juiz João Carlos de Souza Correa, da 1ª Vara de Búzios, foi um dos temas da conversa, no fim da tarde de quinta-feira, entre o presidente do Tribunal de Justiça, Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, e o corregedor-geral, Azevedo Pinto.
A grande verdade é que o Juiz João Carlos de Souza Correa descumpre e agride a lei desde 2006, mas continua no cargo, usando sua poderosa carteira para constranger e humilhar cidadãos de bem, na maioria das vezes, eles, sim, no exercício de suas funções. Sei, por ouvir dizer e conviver diariamente com o fato, que a Justiça tarda. Alguns dizem, pura mentira, que ela não falha. Demorada ou infalível, não importa. O que queremos saber é a quantas arbitrariedades a sociedade ainda vai ter que assistir (e sofrer) até ver punido o agente público que lhe deveria servir de exemplo? Afinal, somos ou não iguais perante a lei? A tal da “igualdade” existe ou é um sonho utópico?

Caso de delegados que deixaram escrivã nua é arquivado

Folhaonline.com.br

A Corregedoria da Polícia Civil arquivou o inquérito que investigava dois delegados suspeitos de abuso de autoridade durante a prisão de uma escrivã de polícia que atuava no 25º DP, no bairro de Parelheiros (zona sul de SP).

Conforme a denúncia, os policiais Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves, ambos da Corregedoria, tiraram a calça e a calcinha de uma escrivã que era investigada pelo crime de concussão, quando um servidor exige o pagamento de propina.

Imagens que foram divulgadas ontem pelo blog do jornalista Fábio Pannunzio (www.pannunzio.com.br) mostram que durante a prisão em flagrante da escrivã os delegados determinaram que a mulher tirasse a roupa para checar se ela havia escondido dinheiro de propina dentro da calcinha.

O caso aconteceu em junho de 2009. Ao longo dos 12 minutos do vídeo, a escrivã diz que os delegados poderiam revistá-la, mas que só retiraria a roupa para policiais femininas. Mas nenhuma investigadora da corregedoria foi até o local para acompanhar a operação.

O vídeo abaixo traz trechos cedidos pela TV Band (cuja íntegra da reportagem pode ser vista aqui) que mostram imagens do incidente:

 

SEM ROUPA

Ao final, o delegado Eduardo Filho, uma policial militar e uma guarda civil algemam a escrivã retiram a roupa dela e encontram quatro notas de R$ 50. A escrivã foi presa em flagrante e, após responder a processo interno, acabou sendo demitida pela Polícia Civil. No mês seguinte, seus advogados recorreram da decisão.

“Foi um excesso desnecessário. Ela só não queria passar pelo constrangimento de ficar nua na frente de homens”, disse o advogado Fábio Guedes da Silveira.

Para a Corregedoria, não houve excessos na ação dos dois delegados. Segundo a corregedora Maria Inês Trefiglio Valente, eles agiram “dentro do poder de polícia”.

O promotor Everton Zanella foi ouvido no inquérito que investigou os policiais e disse que a retirada da roupa foi uma consequência do transcorrer da operação.

“Houve apenas um pouco de excesso na hora da retirada da calça da escrivã, todavia, em nenhum momento vislumbrei a intenção do delegado que comandava a operação de praticar qualquer ato contra a libido da escrivã”, disse o promotor no inquérito.

PROCESSO

Além de ser expulsa, a escrivã responde a um processo criminal. A primeira audiência do caso só deverá ocorrer em maio, conforme seus advogados.

Os delegados Eduardo Filho e Gustavo Gonçalves continuam trabalhando na Corregedoria da Polícia Civil. A corregedora os caracterizou como policiais “corajosos e destemidos”. A Folha não localizou os dois policiais neste sábado para comentar o assunto.

Brasileiros têm mais dinheiro na Suíça do que chineses

Corrida por paraísos fiscais ganha ritmo sem precedentes; valor na Suíça varia entre US$ 6 bi e US$ 60 bi

Jamil Chade, de O Estado de S. Paulo

GENEBRA – Brasileiros contam com uma fortuna depositada nos bancos suíços e, apesar de toda a operação conduzida pela Polícia Federal contra doleiros e bancos estrangeiros, a corrida por paraísos fiscais ganha um ritmo sem precedentes. Dados do Banco Central da Suíça, obtidos pelo ‘Estado’, revelam que os brasileiros mantêm ao menos US$ 6 bilhões em Genebra, Zurique e outras praças financeiras da Suíça.

Esse seria o valor oficial de contas declaradas, mas os bancos privados suíços consideram que o valor real pode ser dez vezes maior. Ex-funcionários de bancos na Suíça e agentes que trabalham na abertura de contas alertam que esse valor oficial é “a ponta do iceberg”.

O volume de dinheiro de brasileiros na Suíça vem crescendo. Entre 2005 e 2009, o BC suíço aponta a entrada de mais US$ 1,1 bilhão do Brasil. Segundo dados oficiais, nenhum outro país emergente registrou tal avanço e a expansão é a maior registrada de dinheiro vindo do Brasil.

O total da fortuna mantida por brasileiros na Suíça já é superior aos de China, Índia e Arábia Saudita. A Suíça estima que tem, em seus cofres, US$ 3 trilhões em fortunas pessoais. O valor seria quase metade da fortuna privada do planeta.

Os 85 bancos suíços que fazem parte do cálculo indicam em seus balanços que os brasileiros teriam 4,9 bilhões de francos suíços (um franco vale um dólar) em contas de poupança, ativos, ações, títulos e contas correntes.

Além desse valor, 1,1 bilhão de francos suíços provenientes do Brasil estão listados como “operações fiduciárias”. Nessa classificação, o banco não tem obrigação de apresentar os números em seus balanços e todo o risco fica por conta do banco privado (o BC suíço não dá garantias em caso de quebra do banco privado). Na maioria dos casos, é nessa classificação que recursos considerados ‘sensíveis’ ou de personalidades políticas estrangeiras são depositados.

Assim como a existência de “operações fiduciárias”, os bancos suíços contam com uma série de outros instrumentos para tornar menos transparente a origem de recursos. Nos US$ 6 bilhões indicados na Suíça como sendo de brasileiros está exclusivamente o dinheiro que saiu do Brasil em direção aos bancos de Genebra e Zurique.

Se uma fortuna é transferida do Brasil para as Ilhas Cayman e só depois para a Suíça, ela não é contabilizada como fluxo que veio do Brasil, e sim da ilha caribenha. Não é por acaso que bancos suíços mantêm filiais nesses outros paraísos fiscais.

Portanto, o volume registrado pelo BC suíço de US$ 6 bilhões oriundos do Brasil poderia ser apenas uma fatia do todo, segundo fontes do setor bancário.

Políticos

Outro método adotado é a manipulação do cargo da pessoa que queira abrir a conta, garantindo que a autorização para o depósito seja dada sem problemas. Um ex-colaborador de um banco suíço com forte presença no Brasil revelou ao Estado, sob anonimato, que essa foi a forma usada para abrir uma conta em nome de um ex-governador de um grande Estado.

No formulário para abertura de contas, o banco exige que o cliente considerado como “sensível” por seu cargo político preencha um formulário e é logo classificado como “Pessoa Politicamente Exposta”.

A lei exige que se demonstre que os recursos têm origem em outra atividade que não a política. No caso do ex-governador, o banco e o político entraram em acordo para que fosse apresentado como presidente de uma empresa de reflorestamento, sem mencionar sua posição pública.

Ministros de Lula gastaram R$ 1,4 milhão com diárias

Amanda Costa, do Contas Abertas

Os ministros de Estado do governo Luiz Inácio Lula da Silva gastaram, no ano passado, quase R$ 1,4 milhão apenas com o pagamento de diárias durante viagens pelo Brasil e também ao exterior. O montante equivale a média de R$ 113,4 mil por mês consumidos com hotéis, refeições e táxis por onde passaram. Em 2009, as despesas dos 36 ministros ultrapassaram a cifra de R$ 1 milhão. No ano anterior, em 2006, as diárias custaram R$ 497,5 mil aos cofres públicos. Assim, ao longo de três anos, os gastos somam quase R$ 3 milhões.

O crescimento de 174% nas despesas com o pagamento de diárias entre 2010 e 2008 se deve principalmente a edição do decreto 6.907, de julho de 2009, que, além de reajustar as cifras concedidas a cada ministro, permitiu o uso do sistema de pagamento de diárias nas viagens em território nacional. Até então, os ministros usavam a verba de suprimento de fundos para o pagamento das diárias e somente as viagens internacionais eram custeadas.

A cota de pagamento de diárias para cada ministro varia entre R$ 458,99 e R$ 581,00. O número mais elevado refere-se aos deslocamentos para as cidades de Brasília, Manaus e Rio de Janeiro. Para as cidades de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo, as diárias ficam em R$ 551,95. Nas demais capitais brasileiras o valor é de R$ 520,00. Para outros deslocamentos o custo é de R$ 458,99.

A lista dos que mais utilizaram a cota de diárias é encabeçada pelos ex-ministros da Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade (Seppir) Racial Eloi Araújo e Edson Santos que, juntos, consumiram R$ 102,3 mil apenas no ano passado. A cifra equivale a uma média mensal de R$ 8,5 mil. Edson Santos deixou o cargo no final de março de 2010 para concorrer a uma vaga de deputado federal pelo Rio de Janeiro nas eleições daquele ano. Assim, foi substituído pelo então secretário-executivo Eloi Araújo.

Entre 2008, quando a pasta foi chefiada por Matilde Ribeiro, até 2010, quando assumiu Eloi Ferreira, foram desembolsados quase R$ 196,4 mil com diárias. O maior valor gasto no período entre todos os ministros da gestão Lula.

O Ministério do Meio Ambiente aparece em segundo lugar. O ex-ministro Carlos Minc, que deixou o cargo para concorrer a deputado estadual pelo Rio de Janeiro nas eleições do ano passado, e a atual ministra Izabella Teixeira, que assumiu em 2010, gastaram, em conjunto, R$ 82,7 mil durante todo o ano passado com o pagamento de diárias. O montante representa um gasto de quase R$ 7 mil por mês. Desde 2008, quando a pasta ainda era chefiava por Marina Silva, até o ano passado, a soma de desembolsos com diárias chega a R$ 105,3 mil.

O ex-ministro Altemir Gregolin, do Ministério da Pesca e Aquicultura, é o terceiro colocado entre os ministros que mais fizeram uso da cota de diárias no ano passado. Gregolin consumiu R$ 69,8 mil. O montante corresponde à média mensal de R$ 5,8 mil. Em três anos, os custos chegam a R$ 129,7 mil.

Em seguida, aparece o ministro Nelson Jobim (Defesa), com o gasto de R$ 65,2 mil em 2010, e os ex-ministros Luiz Barreto (Turismo) e José Gomes Temporão (Saúde), com desembolsos de R$ 61,8 mil e R$ 58,3 mil, respectivamente. Na outra ponta, quem menos fez uso do dispositivo em viagens foi a dupla Hélio Costa e José Artur Filardi, cujo montante gastos em diárias foi de quase R$ 5 mil. Hélio deixou a chefia do ministério para concorrer ao governo de Minas Gerais, em 2010, e foi substituído pelo então chefe de gabinete da pasta José Artur Filardi.

O cálculo não leva em conta as despesas com diárias do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, cujos gastos não estão computados no Portal da Transparência. Como durante os anos de pesquisa muitos ministérios trocaram de comando, as despesas dos antecessores também foram computadas para se chegar ao valor gasto no ano pelos dirigentes de ministérios.

Os dados oficiais referentes ao pagamento de diárias neste ano ainda não foram divulgados. As despesas incluem gastos com pousada, alimentação e locomoção urbana, como deslocamento até o local de embarque e, ainda, do desembarque até o local de trabalho ou de hospedagem.

Contextos

A assessoria de imprensa do Ministério do Meio Ambiente atribui elevado gasto com diárias, na comparação com outros ministérios, às viagens internacionais da ministra Izabella Teixeira. “O ano passado se caracterizou pelo imenso protagonismo doBrasil no âmbito das relações internacionais na área do meio ambiente, especificamente em três temas que requereram envolvimento político de alto nível, justificando, assim a participação da ministra”.

Entre os eventos no qual a ministra esteve presente no ano passado, a assessoria destaca três grandes temas: as negociações em torno do regime internacional sobre mudança do clima, que culminaram em Copenhague, com a presença do próprio ex-presidente Lula; a conferência de Nagoia sobre diversidade biológica, cuja participação brasileira foi reconhecidamente decisiva para a aprovação do protocolo de ABS, que trata da repartição de benefícios de recursos genéticos oriundos da diversidade biológica; e a as negociações para a realização da Conferencia das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em 2012.

O Ministério da Pesca e Aquicultura destacou três viagens do ex-ministro Altemir Gregolin, em 2010: em abril para Buenos Aires e Panamá, onde participou da reunião Infopescas e Conferência da FAO; em junho para a Tailândia, China e Coréia do Sul; e em novembro para Roma, quando fez informe da 31ª Conferência dos países da América Latina e Caribe, na reunião do Grupo dos Países da America Latina e Caribe (GRULAC) e na abertura da 140ª Reunião do Conselho dos Países da America Latina e Caribe.

Ainda segundo a assessoria da pasta, os países asiáticos visitados pelo então ministro Gregolin, em 2010, forma, atualmente, um importante grupo de produtores de pescado. “Diversas ações em todo o país vinham sendo planejadas, mas só puderam viabilizar-se a partir do aumento do orçamento do órgão, em 2010. Assim, o ministro pode acompanhar de perto a conclusão dos projetos”, informou a assessoria.

Procurada pela reportagem, até o fechamento da matéria a assessoria de imprensa da Seppir não comentou a primeira colocação na lista dos ministros que mais utilizaram a cota de viagens em 2010.

O ocaso do salário mínimo brasileiro ao nascer do governo Dilma Rousseff

Editorial

 – A caricatura divulgada do novo governo a qual pensávamos estar carregada nas tintas sem qualquer escrúpulo dos criadores, os oposicionistas, veio a se materializar bem mais horrenda do que a oposição foi capaz de desenhar. Dilma é sábia, culta, cabeça, começa seu governo por onde seu criador político terminou, crudelíssimamente. A compra de votos parlamentares que antecedeu a votação do salário mínimo – põe mínimo nisso – cresceu nesse início de governo assustadoramente. E os abnegados intrujões do governo fantasiados de deputados federais, comemoraram acirradamente a vitória contra a melhoria das condições de vida e da dignidade do povo brasileiro. Uma fotografia geralmente focada em final de governo decadente; no Brasil, no início. O céu, que Deus me perdoe, perdeu o anil, está vermelho desde o nascer.